Caminhei em direção a porta com o coração na mão, suando frio, nervosa por algo que nem sabia o que iria acontecer, apenas imaginando o pior, onde e o que ele faria comigo ali naquela sala.— Vem até até e levante sua saia — ordenou ele, apontando para ele e o sofá
— O que você fará comigo ?
— Não questione, apenas me obedeça e venha até aqui
— Ok
Caminhei até ele, o mais devagar possível para que eu não precisasse fazer o que ele mandou.
— Vamos, ande mais rápido, eu tenho o dia todo mas quanto mais rápido você vir mais rápido você volta para sua sala e seus afazeres
Então apressei meus passos até ele, e quando estava perto o suficiente levantei minha saia, meio envergonhada pois minha calcinha não era das melhores.
— Bela calcinha, agora deite em meu colo com sua bunda virada para cima e quero que você conte
— Contar?
—Sim, contar, e se gaguejar vai recomeçar do zero
— Mas isso vai doer e vai ficar marca, você não pode fazer isso
— Sim eu posso, você e eu sabemos que posso, foi esse o nosso contrato, lembra?
— Que contrato, não assinei nada a respeito
— Se esse é problema, depois você irá assinar, agora conte — Dito isso me acertou um tapa em minha bunda
— 1...
Um tapa
— 2
Mais um
— 3, ta doendo tem como pegar leve ai ?
— Estou pegando leve, agora comece a contar de novo
— 1...2...3...4...5...6...7...8...9...10
— É isso que vai acontecer toda vez que se atrasar, e se chegar ao número 100, levará outro tipo de punição
Por exemplo, o que ?
— Não sei, talvez beliscões nos seio, não sei ainda, então aconselho que não se atrase mais, irei tolerar apenas 5 minutos de atraso, se passar disso irei te dar outras punições, então quando ver que vai chegar atrasada nem precisa ir para sua sala, vem direto para minha
— Então quer dizer que vou virar uma cadela submissa como se você fosse meu dono ?
— Se quer pensar assim, então sim, agora vá, traga um café para mim e depois pode ir para seu almoço
— Certo, já volto com seu café
Sai da sua sala andando devagar, meu corpo estava dolorido pelas palmadas que ele havia me dado, por mais que fossem poucas a cada tapa ele aumentava força, ou seja , cada tapa uma dor diferente. Não vou dizer que não gostei de apanhar desse jeito, pois estaria mentindo para mim mesma, era uma dor gostosa, mas quando acabava só a ardência prevalecia do que antes era uma dor boa de sentir.
Fui para copa, pegando o café e já colocando meu almoço no micro-ondas, pois assim que eu voltasse era só retirar e comer, voltei para sala dele sentindo o tecido da minha saia raspar e relance em minhas nádegas, queria ver na hora de sentar como seria.
— Licença, trouxe o café que me pediu
— Entre e tranque a porta por favor
— Vai me punir de novo?
— Por mais que eu queira não, assim que você saiu liguei para a farmácia do outro lado da rua trazer uma pomada, agora coloque o café na mesa e se vire
— Não precisa se incomodar com isso, logo passaria
— Não tente me enganar, sei que peguei pesado, então apenas obedeça
— Tá bom
— Até amanha sua bunda estará normal, sem dor ou ardência alguma
Apenas acenei com a cabeça querendo que esse contato acabasse logo, para que eu pudesse comer tranquilamente sem ser vista por outras pessoas, já que a cozinha daqui é para mim e meu chefe, coisa que é bem provável ele ir comer fora, já que não vi marmita nenhuma além da minha na geladeira.
— Tá pensando em que, está quieta
— To pensando em ir comer na cozinha depois daqui
— Você traz comida ?
— Sim, você não?
— Não, não gosto de comer comida requentada, por isso sempre vou em um restaurante
— Imaginei, rico do jeito que é, não era de se esperar que fosse diferente
— Ta me insultando, só como comida requentada se for da minha mãe, porque sei não vai perder gosto da comida, e como moro sozinho, não cozinho
— Não deixa de ser um burguês safado
— Mais respeito comigo, ainda sou seu chefe
— E eu com isso, tenho mais o que fazer agora, até depois
— Brenda?
— Que foi ?
— Nada não, pode ir
Sai da sua sala voltando para cozinha requentando novamente minha marmita, nos 4 minutos que marcavam no micro-ondas preparei um café e me sentei procurando um livro para mim ler no horário de almoço, 1 hora e 30 minutos, tempo suficiente para fazer tudo. Precisava achar algo que me acalmasse depois dessa pequena "discussão" é de testar a paciência, principalmente um cara chato, egocêntrico, mimado, burguês como ele.
Escutei barulho na porta, nem precisei me virar para saber que era ele que estava ali, fazendo o que eu não sabia.
— Mudei de ideia, Brenda, depois das ofensas que deferiu a mim, irei me juntar a você para almoçar.
— Vai comer o que, se não trouxe almoço? Só para deixar claro, não irei dividir minha comida com você.
— Eu sei que não, por isso pedi para restaurante entregar minha comida aqui na empresa, assim podemos nos conhecer melhor o que acha ?
— Sendo sincera ? Acho péssimo, pois você vai almoçar todos os dias aqui comigo isso vai enjoar, e almoço para mim é sagrado, não gosto de ficar de conversa fiada enquanto como se é que me entende
— Também sou assim, mas acredito eu que vai ser bom passar mais tempo aqui com você
— Se você diz, quem sou eu para te contradizer
— Tá aprendendo rápido, menos mal
— Como se eu não fosse aprender né _ Falei levantando para pegar meu almoço
— Brenda ? Você toma algum remédio ou alguma injeção de anticoncepcional?
— Não até porque não vejo necessidade de estar tomando, sendo que não transo com ninguém
—Pois então comece a tomar, para que não haja surpresas indesejadas entre nós
—Ok, amanhã eu vejo isso, agora eu posso estar comendo quieta na minha ? Ou você ainda tem alguma coisa para estar falando
—Não, era só isso mesmo, pode comer à vontade, irei ficar quieto aqui, nem vai perceber que estou aqui
—Difícil vai ser fingir que você não está aqui, com esse seu perfume fedido.
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Doce libertino
RomanceA vida nunca foi fácil para Brenda, que hoje aos seus 23 anos está à mercê de qualquer emprego que aparecer pela frente, tudo isso para ajudar sua mãe nas despesas de casa. Brenda se vê perdida quando perde o emprego na lanchonete em que trabalhava...