AMORE DESTINATO - NORMAN REEDUS

CAPÍTULO 4 - TRES VEZES

ANGELINA DIAMORE

Eu realmente não tive escolha sobre nada hoje. Nenhuma novidade nisso, quando Kurt põe algo na cabeça nem o Blaine tira. Não que isso seja ruim, porque a verdade é que eu estou me sentindo uma linda gostosa.

Estava usando um body preto liso que segundo Kurt valoriza o meu belo par de seios, uma saia de couro florida e botas de couro preto que iam até acima do meu joelho. Eu sinceramente não escolheria essa roupa sozinha. Ia achar tudo muito vulgar demais, mas eu gostei. Meus cabelos estão soltos e ondulados e a minha maquiagem por incrível que pareça era básica, em tons neutros.

Caminho em direção a sala a espera dos meus dois maridos. Aproveito essa tempo para mandar uma mensagem ao Lorenzo.

Angel - 19:30
Sei que você não vai responder agora, só queria dizer que tô morrendo de saudades e te amo ❤️

Baby Lo - 01:31
Nossa Angel como você é carente!
Ainda não arrumou nenhum namorado?
Falando em saudades falei com o pai para ir te ver no meu aniversário.
Tbm te amo sua chata ❤️

Angel - 19:32
Você não devia tá dormindo baby Lo?
Não esqueça que se você quiser vir para cá é na minha casa que você vai ficar!

Baby Lo - 01:32
INSUPORTÁVEL! para de me chamar assim, não tenho mais 5 anos.
Se você não deixar peço para o Blaine.

Angel - 19:33
UAU!
Me trocando assim vou me lembrar, depois discutimos sobre isso.
Estou saindo com os dois patetas agora.
Até mais baby lo!

Baby lo - 01:33
O que você sai depois das 18h? Quem é você e o que fez com a minha irmã ?
Se divirta e boa sorte com eles.
Beijos sorella!

Sorrio e bloqueio o celular, Lorenzo é a melhor coisa da minha vida definitivamente.

- Tá falando com o Lorenzo? - Blaine pergunta e eu confirmo.

- Como você sabe? - pergunto confusa e ele troca um olhar com o Kurt.

- Lindinha, você só conversa com a gente, seu pai e Lorenzo. Levando em conta o horário só pode ser o Lorenzo. - Kurt fala e bufo frustada.

- Eu sou tão previsível assim? - pergunto e Blaine me abraça me dando um beijo na testa.

- É sim, mas a gente te ama. - diz e eu o empurro.

- Falso. - brinco e nós rimos. Resolvemos ir de táxi, pois ninguém iria deixar de beber está noite. Ordens do Blaine. Demorou cerca trinta minutos para chegamos no local, era em um bairro mais badalado e de certa forma tudo parecia caro. A fachada do pub era preta e branca, sofisticada, bem iluminada. Tinha uma fila enorme e eu olhei para o Kurt na mesma hora.

- Você me fez colocar essas botas para enfrentar toda essa fila Kurt Anderson? - resmungo irritada já pensando nos meus pobres pezinhos.

- Para de reclamar, nós somos vips queridinha. Não somos quaisquer meros mortais essa noite, eu não iria trazer você para qualquer lugar. - ele diz e sai andando e eu olho para Blaine.