CAPÍTULO 9 - SONHO RUIM

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ANGELINA DIAMORE

Norman estaciona na porta do meu prédio e eu olho para ele sorrindo. Parte de mim não queria entrar porque teria que enfrentar o extenso interrogatório de Kurt e Blaine e a outra parte era porque eu queria ficar na maravilhosa companhia do Norman. Mas eu tenho uma vida e um emprego. 

- Bem, acho que chegou minha hora então. - digo e ele coloca sua mão sobre o meu rosto. 

- Fique claro que por mim você não iria. - diz e eu rio. 

- Assim você não enjoa. - brinco e ele ri. 

- Nunca enjoaria de você. - reviro os olhos em diversão. 

- Você me surpreende cada vez mais com essas cantadas baratas Normie. - falo sorrindo e ele me puxa para um beijo. 

- Amanhã busco você no trabalho e eu faço o jantar. - diz e deixa eu beijo na minha testa. 

- Vai fazer sobremesa dessa vez? - pergunto divertida e ele nega. 

- Prefiro você. - me afasto rindo e pego minha bolsa. 

- Boa noite Normie. - digo sorrindo e me aproximo selando seus lábios nos meus. Me afasto e saio do carro sobre seu atento olhar. 

- Boa noite italiana! - fala e eu mando um beijo em sua direção ele ri e então aponta para o prédio. - Seus maridos te esperam. - olho para cima e vejo Kurt e Blaine na janela acenando, nego com a cabeça e olho para o Norman uma última vez antes de entrar. Vejo seu carro partir e subo as escadas em direção ao apartamento. A porta já esta aberta e os meus dois maridos já estão encostados na porta parecendo duas velhas fofoqueiras. 

- Todas as informações agora por favor. - Blaine fala e eu dou risada. 

- Vocês vão ao menos deixar eu entrar? - pergunto na porta e Kurt me olha de cima a baixo. 

- Se você contar tudo sim. - Kurt fala e eu concordo e finalmente entro no apartamento. Caminho até o sofá e me jogo no mesmo.

- Esse homem é perfeito, ele nem ronca. - digo olhando para eles que começam a rir. - Fomos passear e ele foi incrível, ele parou algumas vezes para tirar fotos e dar autógrafos, mas fazia questão de não demorar para não me deixar de canto e ele é taaaao carinhoso. Parecia que nos conhecíamos a anos, foi uma sincronia instantânea, sabe ?  - digo e Blaine abre um sorriso enorme e Kurt levanta e vai até a bancada pegando uma garrafa de vinho e três taças. 

- Ah queridinha, você já está apaixonada? - Kurt pergunta e me estende uma taça. 

- Não, mas é só que nos demos bem. Toda essa conexão eu não sei explicar. - digo confusa e Blaine solta uma risadinha. 

- Eu me senti assim na primeira vez que vi o Kurt. Literalmente como o clichê de a metade da laranja ou a tampa da sua panela, o que você quiser. - nego rindo e olho para eles. 

- Ta bem, chega de sentimentalismo. Ele é bom de cama? - Kurt pergunta e eu sorrio maliciosa. 

- Bom na cama, no sofá, no chão... - falo suspirando e tomo um gole do vinho. Blaine se engasga e Kurt solta um sorrisinho e levanta a taça em um brinde. 

AMORE DESTINATO - NORMAN REEDUS Where stories live. Discover now