( cap. 14 ) aula de poções

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Selene se escorou na parede,as lágrimas começaram a cair com uma facilidade assustadora

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Selene se escorou na parede,as lágrimas começaram a cair com uma facilidade assustadora.

Suas mãos estavam cobertas de sangue,não um sangue literal mas sim figurativo.Talvez esse fosse o pior,porque estava invisível e apenas ela e as almas daqueles condenados poderiam saber de seus crimes.

Ela havia cumprido a ordem,havia feito o ataque que seu Lorde havia mandado.

Um monstro.

Selene se sentiu um monstro,se sentiu usada,manipulada e o pior:sentiu inveja.Quando viu aqueles corpos no chão,sentiu inveja,porque naquele momento,haviam encontrado paz,uma que a muito tempo ela buscava.

A jovem Rosier se perguntava se alguém choraria em seu túmulo,quem poderia ficar.Ela pensou em Regulus,em Severus,em Ben,em Eris. As únicas pessoas que ela amava,as únicas pessoas por quem ela daria sua vida,era por eles e por ela.

Mas no final da noite,ela sempre se sentiria um monstro,não importa os princípios.

A Rosier encarou a sala vazia,em plena escuridão.Sentiu suas mãos tremerem enquanto sua garganta parecia se fechar.Fechou os olhos enquanto seu choro se intensificava.

Ela estava tão quebrada,tão destruída.Ser a vilã tinha seu preço,um preço que custava caro.

Rosier?

A garota de cabelos castanhos abriu seus olhos encontrando os olhos claros de Peter em sua visão.Um olhar de preocupação dominava o rosto do Pettigrew.

—Vá embora seu traidor —Selene cuspiu as palavras com ódio enquanto limpava suas lágrimas tremula.

Peter deixou um suspiro escapar de seus lábios enquanto com delicadeza se sentava no chão,ao lado de Selene.

—O que aconteceu? —Peter perguntou baixinho,enquanto com lentidão entrelaçava sua mão com a de Selene.A garota nem havia reparado,estava mais ocupada em desferir sua frustação em alguém.E Peter estava feliz em ajudar.

—Como me encontrou?—Selene perguntou não notando que Peter fazia uma carícia delicada nas mãos entrelaçadas.

—Snape e Zabini me disseram que estaria aqui —Peter respondeu simples,notando como a mão da garota tremia menos a cada momento.

—Não preciso de ninguém cuidando de mim,muito menos de você —Selene falou,Peter apenas concordou,claramente a ignorando.Selene reparou então,que finalmente havia parado de tremer e se encolheu.—O que fez?

—Mare e Remus costumavam ter essas crises. Sirius o ajudava e eu a Mare.Sempre fui mais próxima dela das meninas —Peter explicou com calmaria,sua mão ainda entrelaçada com a da Rosier.

—Isso não significada nada, Pettigrew.—Selene disse,mas não deu indícios que se afastaria.

—Até rainhas precisam de ajuda as vezes, linda —Peter disse.

( completa ) ATLANTIS - p. pettigrew Onde histórias criam vida. Descubra agora