Sterke emoties

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Anneliese




Após o término do baile, nós continuamos sentadas no banco de pedra e eventualmente nos deitamos na grama macia, mãos entrelaçadas sobre minha barriga e a cabeça de Olivia estava sobre meu peito. Ambas refletindo diante do majestoso céu negro, iluminado pelas estrelas fluorescentes sobre o que futuro próximo as reservava. Contudo, Anneliese tinha um bom pressentimento de que dali em diante, só a glória as esperava.

Depois de uma noite tranquila após a agitação e ansiedade pelo evento do baile em si, eu acordei antes do sol raiar e comecei minhas atividades do dia disciplinadamente.

Fiz todo meu ritual de beijos e carinhos na minha linda ruiva, deixei um bilhete na sua cabeceira informando-a onde eu me encontraria quando se acordasse e fiz minha higiene matinal.

Me vesti com meu traje de equitação e levei o capacete em minha mão. Ao passar pela cozinha, belisquei o buffet do café da manhã que estava começando a ser preparado e cumprimentei meu irmão que estava passando por mim.

— Bela manhã, sim? — Afirmei e esperei por sua concordância que obviamente não viria. Ao que parecia Henry se excedera na noite anterior e estava passando por um porre clássico.

— Só se for pra você que tem uma bela ruiva na sua cama. — Ele respondeu azedo, fazendo uma careta caricata, demonstrando todo seu mal estar.

— Nada como um belo café amargo, sem açúcar pra curar essa ressaca, meu irmão. — Dei um sorriso sem mostrar os dentes e bati levemente no seu ombro em forma de conforto.

Após seu aceno, o deixei no corredor e fui em direção ao celeiro, onde dispensei os empregados e eu mesma selei meu cavalo.

A bela égua com manchas pretas e brancas reluzia todo seu brilho e maciez em toda sua figura. Maggie era meu cavalo desde quando criança, aprendi a cavalgar com ela quando ainda era um potrinho fofo no celeiro.

Cavalguei pelos campos abertos da propriedade do palácio e senti o vento frio e o sol morno no meu rosto como um belíssimo começo de dia.

Após passar um tempo cavalgando pelos campos ao redor do palácio, como há muito não fazia, deixei Maggie aos cuidados do empregado particular que havia somente para minha égua e voltei para os meus aposentos onde encontrei uma ruiva com suas belíssimas madeixas cheias e bagunçadas tomando um banho na minha banheira.

O sol refletia sobre sua pele que ganhava um tom perolado lindo e me fez suspirar inconsciente com a visão. O vapor da água subia ao seu redor e lhe fazia suar, ah como eu queria ser aquelas pequenas gotículas que corriam livremente pela sua clavícula e braços.

Ela colocou uma mecha rebelde que ficou na frente de seu rosto atrás da sua orelha e virou seu rosto contra a luz do sol que vinha do janelão fosco ao redor da banheira.

Vi sua reação de surpresa ao me ver a observando ali e sorri para ela.

— Há quanto tempo está aí? — Perguntou rouca, pigarreando em seguida.

— Não tem muito tempo. — Respondi e fui ao seu encontro, me sentando na borda de mármore da banheira, onde pude admira-la melhor.

Corri os dedos pela pele suada dos seus braços, ouvindo seus suspiros ao meu toque e capturei alguns fios ruivos de seu cabelo atrás da sua nuca, apertando-a para logo em seguida um gemido arrastado nascer de seus lábios entreabertos.

Ela inclinou sua cabeça diante de meu toque e me olhou com seus verdes escuros me envenenando de luxúria.

— Teve uma boa cavalgada? — Ela perguntou em um tom explícito de malícia.

The Wreath of RosesTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang