With her in my heart

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Olivia







Me levantei da cama para assistir apoiada no colchão o show que era ser chupada por ela.

Seus lábios percorriam minha intimidade numa atenção, devoção sem tamanhos. Mordi meu lábio inferior gemendo um pouco mais alto ao sentir sua língua e sua boca gostosa em mim.

Meu centro pulsava, louco pela atenção da Anna. Ela me lambia de cima pra baixo, recolhia minha umidade. Quando passou a penetrar sua língua em mim, perdi a cabeça.

Me deitei num baque surdo e deixei ela tomar conta de mim, afinal estava fazendo isso muito bem.

Ela não parou até que eu gozasse na sua língua e acompanhei ela tomar tudo o que eu lhe dera em troca de tanto prazer.

Anna veio me beijar e grudou nossos lábios, beijando e me fazendo sentir meu gosto na sua boca. Ela se posicionou entre minhas pernas e me fez deitar de lado com ela atrás de mim.

Impeliu seu joelho contra as minhas pernas e me fez abri-las para encaixarmos.

Sua mão pecaminosa roçou o bico dos meus seios me fazendo suspirar e ao descer, gemi baixo em aprovação quando sua mão roçou minha intimidade.

Seus dedos me tocavam numa dança lenta e contínua, onde parecia que nunca iríamos nos cansar. Ela instigava meu clitóris, pressionando-o enquanto me masturbava maravilhosamente.

Deixei um pequeno grito sair de meus lábios quando ela ameaçou entrar e dei-lhe um tapa, fazendo-a rir no meu ouvido.

Ela me retribuiu o tapa na minha intimidade e sem preâmbulos me penetrou lentamente, me deixando acostumar com seus dedos dentro de mim.

Ela teceu beijos no meu pescoço e nuca e impeliu seus dedos para dentro de mim, me fazendo gemer sem parar. Seu vai e vem preciso e hipnótico me deixou extasiada.

Me provocava com seus dedos dentro de mim, me explorando, me fazendo sua. Eu era completamente dela, totalmente dela.

Quando o frenesi se iniciou, ela me prendeu nos seus braços e me fez encarar seus olhos. Olhos nos olhos, ela entrava e saía de mim imperiosamente.

– Goza pra mim, vai... – Murmurei no seu pescoço e senti sua pele se arrepiar com meu pedido nefasto.

Rolei meus olhos de prazer e me deixei levar por seus dedos cativantes que me penetravam num ritmo alucinante que me fazia gemer sem parar.

Nossos corpos suados, um do lado do outro, encaixados de uma maneira tal que poderia até ser poética.

Soltei um gemido que morreu no fundo da minha garganta quando ela bombeou com mais força dentro de mim. Ali era meu fim, resisti bravamente, gozando nos seus dedos em seguida.







Anneliese





Ficamos em um silêncio harmônico depois que os suspiros, gemidos e sons afins se extinguiram.

Trocávamos carícias suaves, nada semelhantes ao que fizemos antes. Ela sorria para mim com tanta ternura no olhar e eu não me cansava de ver o quanto amava ela.

Era cedo para sentir amor? Mesmo se fosse, eu não voltaria atrás. Não voltaria, porque antes dela tudo parecia tomar uma tonalidade cinzenta, preta e branca, muito monótona e cansativa.

Ela veio com seus cabelos ruivos colorir a vida que eu tinha, me trouxe paixão, amor. Eu não sabia se estávamos na mesma página, descobriria com o tempo. Gosto de observar pra depois expor o que sinto.

The Wreath of RosesWhere stories live. Discover now