All Too Well - BTS Stellatrix

𝟏𝟗. 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐥𝐢𝐧𝐞.

If you got in my head you wouldn't be scared of what you'd find, you used to rеad me like a headlinе. Oh, that's the reason now you're not mine anymore.

Point of view Hannah

Uma semana se passou desde o dia em que encontrei Sadie com a Paulina, agora encontro elas no set entre sorrisos e carinhos disfarçados para evitar fofocas que só eu sabia. Entre coisas que mais ninguém sabe, os meus lábios entre os dela alugavam meus pensamentos porque já sentia saudade e irritação por motivos óbvios.

– Não imagino por que ligou em vez de mandar mensagem. – Ouvia sua voz com arrogância e gostaria muito de rir, parecia algo que ela me diria... No caso a Sadie, contive meu riso.

– É, imaginei que seria pouco provável. Não achei seu uísque, o que achei foram seus crocs... Vou deixar o ''eu avisei'' pra quando você voltar. – Me levanto da cama perambulando pelo quarto numa impaciência pela preocupação que a Stella sentia junto a angustia que encontrei dentro do meu peito. – Sei que sua missão para Rosalind é secreta, mas espero que esteja indo bem. – Olhava para as plantas virada de costas para cama e tentava demonstrar nervosismo. – Desculpe pela mensagem de voz patética. – Agora me virava num encosto para a parede. – Me ligue de volta, ou mande mensagem. – Suspirei olhando para o chão. – Sei que vai me odiar por dizer isso, estou preocupada com você. – Engoli meu choro porque Stella era basicamente eu nesse momento, a Sadie andou distante mesmo depois de termos um momento sensível e honesto... Não havia como saber o motivo até que encontrei com ela sentada numa cadeira próximo a cena que acabei de atuar enquanto me assistia e lançava um sorriso travesso me intrigando e chamando atenção.

– Hannah! – Seu tom de voz era alto e algumas pessoas olharam até que caminhe em sua direção quando suas palavras eram agora mais baixas.

– Ei... Você está bem? – Segurei suas mãos e ela me encarou sorrindo soltando as mesmas.

– Calma, calma! As pessoas podem ver... – Seu tom debochado era como uma ardência incômoda mas ela segurava meu braço e apenas me permiti ser guiada.

– Não ligo que qualquer pessoa veja ou saiba de nada, Sadie! – Ela virou seu pescoço para me encarar e negar com a cabeça.

– Agora eu ligo! – Dizia ao entrarmos na mesma sala que entramos um tempo atrás e trancou a porta como quem temesse algo, o que era incoerente com seu semblante desafiador. – Mas não ligo de matarmos a saudade... Sabe? Sonhei com você... E é tão perturbador quando isso acontece, é quase todos os dias, eu odeio isso! Odeio muitas coisas, odeio te querer tanto! Você me desnorteou semana passada, atrapalhou as coisas! – Ela sentava numa mesa que tinha encostada num armário com roupas de personagens, me puxando pelo cardigã tom de rosa e tirando o mesmo jogando-o ao chão enquanto falava suavemente e passando suas mãos pelos meus ombros devagar.

– É? E se quer tanto porque evita tanto? – Decidi retrucar. – Que sonhos são esses?

– Não sei se merece... Saber de nada disso, nem nada além disso... – Encostei meu corpo ao seu pressionando nossos corpos enquanto coloquei seus cabelos ruivos para trás levando meu olhar pelas sardas ao redor de sua boca até seu olhar penetrante ouvindo ela falar e sentindo arrepios.

– E quem merece saber? – Mordi meus lábios. – Você tem sonhos com a Paulina também? – Encostei minha testa na dela sentindo minha respiração pesar demonstrando ciúmes.