- Por favor, alguém me ajude! - ela riu com escárnio.
- Não adianta pedir ajuda! - ela puxou meu rosto - You are mine...ok? - senti as lágrimas grossas escorrendo por meu rosto.
- Por favor...me solta! - ela riu e começou a cantarolar uma músi...
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𝐓𝟐𝐄𝟔
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𝐑𝐄𝐍𝐆𝐎𝐊𝐔
Suspiro vendo ela quase chorando enquanto bebia.
— Se quer chorar, chora logo. — viro meu copo de uísque.
— Eu não quero...eu não quero chorar...eu não posso chorar...! Por quanto tempo mais eu vou chorar por ter sido usada?! Por quanto tempo eu...ainda serei usada...?
— Está pagando seus pecados.
— ...Eu não aguento mais... — ela afunda a cara na mesa — Por que diabos eu fui alguém tão ruim como dizem antes de perder a porra da memória?! Por que eu simplesmente...não me confessei e aceitei uma punição desde antes...?! — quando ela disse aquilo, eu apertei o copo e dei mais um gole.
— Por que você era uma peste. Uma desgraçada.
— Eu era tão ruim assim...? — ela me olha, chorando que nem criança.
— Quer mesmo saber? Então veja. — levanto a manga da camisa e mostro uma das cicatrizes de várias das chicotadas que ela me deu — Você me cortava, você me batia, você me torturava, você fazia tudo de ruim comigo...e ainda dizia que era por- — parei de falar e fiquei surpreso ao ver ela soluçar de tanto chorar.
— M-Me...me desculpa...! Me desculpa de verdade...!
Eu estranhamente...senti sinceridade total em suas palavras.
— Chega, vamos pra casa. Você está muito bêbada. — paguei a conta e ajudei ela a andar.
— P-Por favor, vamos manter distância...n-não quero que se incomode comigo...! Eu..,eu vou pedir demissão...eu vou sumir! Eu juro!
— Cala a boca, sua bêbada. — fui com ela para fora do bar.
Ao chegar perto do meu carro, ela se soltou de mim, cambaleante.
— Irei para casa sozinha...por favor, se cuide, Senhor.., — ela se curva e começa a cambaleando.
— ...Volta aqui. — puxei ela — Você não tá em condições de andar sozinha. — coloquei ela no meu carro e entrei.
