Uma dupla

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Depois de Lee Know me deixar nos dormitórios, enquanto eu comia um hambúrguer de frango empanado.

— Quer mais algo Princesinha? – Ele sorria debochado e eu bufo.

— Não me irrite! – eu saí de lá dando dedo.

— De nada caralho! – Dizia Lee Know, retribuindo no mesmo jeito que eu.

Olho no bilhete que tinha recém pegado da bolsa, era o número do meu dormitório e o andar, pois Lee só tinha me trago até a porta do meu andar dos dormitórios.

2 andar, no quarto 14.

[...]

Já entro e jogo minhas coisas, me deito e capoto.

Me levanto depois de horas, olho o celular e eram 02:15, minha cabeça estava doendo, e estava tonto.

Me viro, pego a mala, onde estariam minhas roupas, carteira, dentre outros objetos pessoais meus.

E ali, perto de um cordão onde meus pais me deram, uma carta, a peguei e vi, era uma carta de meu pai, devia ter escrevido antes de arrumar a mala, eu sabia que era uma carta sobre me esforçar e não largar a faculdade, pois queria que eu fosse como ele, decidido e um bom homem.

Amassei e voltei a retirar as coisas da minha mala. 

Depois de ajeitar todas as minhas roupas e o restante, olho o relógio, eram 5:45, a aula começava as 7:00, e eu estava com sono; o café seria servido daqui a uns 15 minutos, eu apenas liguei o foda-se e me taquei na cama como antes.

Me acordo, olho o relógio e faltavam 10 minutos para a primeira aula começar, troquei-me de roupa rapidamente e peguei minha bolsa e organizei ela, trocando os livros e levando o que mais precisaria.

Chego na sala, ela já tinha começado, para minha sorte, era a aula de matemática e era no 3 andar do prédio.

— Desculpe o atraso, eu durmo demais. – O Professor assentou e eu entrei, me sentando na 3° cadeira da última fila.

Olhei para a frente, na 4° fileira oposta a minha, estava Lee Know, rindo, revirei os olhos, e quando voltei a olhar para sua direção, ele olhou também, desviei e comecei a olhar para o professor.

Depois de explicar o conteúdo, e faltando minutos para acabar a aula, ele ficou de pé na frente de sua mesa.

Suspiro e falou:
A
— Suponhamos que um metro seja representado por 7 centímetros, num cômodo de 10,5 metrôs quadrados, quantos centímetros teremos que ter para desenhar esse cômodo? Isso é o trabalho de vocês, vocês iram fazer essa pesquisa com a pessoa do lado do seu nome, que estará na minha mesa. – O professor olhou para todos, e ele colou na mesa o tal papel. — Vocês irão fazer isso com base no dormitório dos dois. – Ele pegou sua bolsa e foi para a porta. — Boa tarde a todos!

Depois de ser emburrado pelos outros, consigo ver minha dupla.

Para minha sorte, quem seria minha dupla era Lee Know.

Dou de ombros e me sento, iria pegar meu celular, mas algo me atrapalha antes de olhar para a tela.

Lee Know veio até a mesa, eu revirei os olhos, olhando para a janela.

— Vamos? – Ele se colocou na minha frente, e eu olhei para o outro lado.

Ele foi para o lado anterior.

— Vá fazer com outro! – Peguei minhas coisas e coloquei a bolsa em minhas costas.

— Han Jisung! Venha cá. – Eu o emburrei e ele pegou minha mão.

Meu corpo bate no seu, me deixando perto do mesmo, estamos a centímetros longe um do outro, pois meu braço está entre nós.

Me recomponho, me ajeito e jogo meu cabelo para trás, ele se afasta e coloca as mãos no seu casaco preto.

— Não me chame nunca de Han Jisung. – O olho fixamente, ele me olha em dúvida, odiava ser chamado assim, me lembrava meu muito meu pai. — Onde vamos começar o trabalho, no meu ou no seu dormitório? – O pergunto sem olhar para ele.

– Vamos pro seu, eu vou no fim do dia ou hoje a tarde? Hoje é dia de escolhermos os clubes, então vamos?

Bufo e reviro os olhos, assento e saiu da sala.

— Então vou às 17! – Ele grita da porta, fiz um "ok" com a mão.

[...]

Estava escutando música, e de repente alguém toca meu ombro.

Olho para cima e vejo um loiro e outro de cabelos castanhos claros, o loiro parecia entusiasmado, enquanto o outro, bem desconfortável.

– Você  quer entrar pro nosso clube? E de música, e precisamos de mais um pra completar o clube! – O loiro pulava, e me entrega um panfleto deles.

— Obrigado... – Eu vi o de cabelos castanhos puxar o loiro e, fazer um sinal de sair dali, parecia triste. — Qual o nome de vocês?

Ambos pareciam mais do que surpresos, o loiro se pôs no seu lugar, com um sorriso largo.

— Lee Felix! E esse do meu lado é Seungmin! Kim Seungmin!

Eu ri de sua cara, suposto Seungmin parecia de cara amassada, e com desgosto do mesmo.

— Então, quando começam os ensaios?

— Você vai? — Os dois falaram e eu assentei.

— Vai? – Um outro garoto disse, ele era moreno, mas era mais alto. — Parece que é mais um viado pra bandinha Changbin.

Revirei os olhos, e Felix parecia tenso, pegou minha mão e a de Seungmin, que parecia querer falar algo.

Ele nos afastou, para perto do banheiro.

— Ignore ele, – Disse dando um sorriso aberto. — Ele faz isso todos os anos, dês de que nós conhecemos.

— E quem é ele? – Perguntei colocando meu fone de volta.

— Hwang Hyunjin, um dos fudidamente mais ricos da faculdade, ele se acha por ser mais rico que quase todo mundo.

— Você não conhece ele Seungmin. – Felix o repreende, cruzando os braços.

— Você não tem nenhuma noção disso né Felix? Enfim, – Seungmin estivas os braços e suspira. — Vai ser na sala de música, as 20H de amanhã, estaremos a sua disposição.

— Obrigada pela atenção e por entrar!  – Felix sorria acenando, e Seungmin pegou seu braço, tendo ele ao seu lado.

— Qual o número de vocês? – Eu gritei, já que estavam longe.

— Olha no panfleto! – Disse Felix.

Peguei, e adicionei aos meus contatos.

Senti algumas gotas caírem sobre mim, e olho para o céu, estava bem escuro, talvez chovesse muito.

Corri até as escadas, de lá foi para meu dormitório.

Entrei em meu dormitório e trovejou, eu tapei meus ouvidos rapidamente, tinha pavor de barulhos altos assim.

Quando parou, foi para meu quarto trocar de roupa, e ajeitar todo dormitório, pois Lee Know viria naquele fim de tarde.

[...]

Eram 17:20, talvez ele esteja com dúvida de qual seja meu dormitório.

Já estava todo limpo, a chuva tinha ficado mais fraca, e eu foi procurar Lee Know.

Abri a porta, e me deparei com Ele Know na porta do dormitório da frente, perguntando se era ou não o meu, eu ri e o chamei.

— Lee Know, é esse aqui! – Ele se vira e agradece a pessoa, fazendo reverência em sinal de respeito.

— Por quê não me falou qual era? – Ele diz, eu riu de sua cara e entro, chamando o mesmo.

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Between us, nothing will happenOnde histórias criam vida. Descubra agora