Capítulo 1

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                                                 15/01/2017— 18:17pm

Algumas pessoas dizem que o amor e a coisa mais preciosos que existe nesse mundo, mas em alguns sentidos ele é a coisa que mais odiamos no mundo, isso pode levar alguém à morte? Talvez, muitas pessoas acabam no fundo do posso por causa disso, poucos ser humanos se levam a digamos morte, sim elas se matam por ter um coração partido, é triste, mas é a realidade.
Fechei o notebook assim que a porta do meu quarto foi aberta, sorri fraco quando vê que era meu irmão mais velho, ele venha em minha direção com uma bandeja, em cima dela havia uma xícara de café é um, sanduíche.

— Devo me preocupar com isso? Você nunca faz isso então devo me preocupar? — Rio recebendo um tapa na cabeça como resposta, ele deixou a bandeja na ponta da minha mesa e, sorrio de lado me olhando. —

— Quando vai sair desse quarto? Eu não aguento mais ver você nesse quarto trancando Taehyung. — Ele suspirava pesado se sentando na berra da minha cama, o olhar dele não saia de mim aquilo era assustador, mas entendia o motivo da preocupação dele, o que eu podia fazer? Meu mundo era o quarto. — Vou me mudar daqui a alguns dias, como vai ser? Onde você vai ficar Taehyung, o que irá fazer?

— Julgo que vou ficar na vovó por um tempo, eu ainda sou novo, daqui a alguns meses, vou para o ensino médio. Primeiro ano Hobi, só quero terminar o meu livro, e você nem vai fazer o ensino médio aqui, vai fazer o ensino médio em um lugar onde ainda não me disse.

— Seoul, e uma cidade grande tae, e vamos nos falar todos os dias tae, se você for para lá e só um voo de 12 horas, lá é bonito meu amor, e a escola é muito boa.

— Eu não ligo, vou ficar sem você por um baita tempo, sabe como é difícil conseguir transferência para outro lugar? — suspirei pesado e me levantei pegando uma mochila e nela coloquei meu notebook, calcei meus tênis e peguei meu moletom preto que na frente dizia “vans”. — Vou sair, e talvez não volte para jantar com vocês, então, não me esperem. — Avisei saindo daquele cômodo, desci as escadas e sai porta afora, estava indo até minha cafeteria favorita, e a minha sorte é que ela durava 24 horas, então, poderia ficar a noite toda escrevendo que ninguém iria atrapalhar. —

— Boa tarde Taehyung, um café expresso? — a maioria das pessoas me conheciam ali porque sempre ia para lá para poder escrever, confirmei com a cabeça e sorri tímido indo até o último acento que havia ali, coloquei a mochila no lugar que havia ao meu lado, e assim tirei meu notebook de dentro dela e voltei a digitar. — Não demorou muito é a moça me trouxe meu café, ela tinha um sorriso educado em seus lábios, talvez eles tinham a obrigação de sorrir para todos que entravam ali.

— Obrigada, você se incomodaria de me trazer um hambúrguer? — ela negou com a cabeça, murmuro um simples obrigada para a moça, aquele dia estava difícil. Não conseguia inspiração o dia estava tão cheio que não aguentava nem olhar para mim mesmo naquele dia.

O mundo era estranho, por algum motivo sentia que faltava algo nele, mas não tinha certeza se era o meu ou o das pessoas, soou estranho isso, mas era a realidade, aquele dia estava bem frio, adorava dias assim, ficar deitado com uma xícara de café e ainda por fim escrevendo, era o meu momento favorito do ano.

— Aqui está Taehyung, bom apetite. — Eu não a escutei vir para perto de mim, e nem escutei o prato batendo contra a mesa de madeira estava tão no meu mundo fanático que não escutei nada, assustador. —

— Obrigada… — como alguém não escuta um prato bater numa mesa? Devo estar ficando maluco, melhor eu comer antes que esfrie, dei de ombro e assim peguei o hambúrguer começando a comer ele. —

                                                           —X—
                                                                
— Você sempre está aqui. — Me assustou quando vejo aquele ser, se sentando em minha frente, olhei para ele um tanto curioso me perguntando o que ele estava fazendo ali. — Desculpa são basicamente 22:30 e você ainda não foi embora, normalmente ninguém fica aqui até esse horário.

— Gosto desse lugar, me ajuda a me concentrar, assim consigo escrever, mas é difícil quando alguém me distrai. — Vê o garoto sorrir se lado, ele esticou sua destra até mim, é sorrio mais ainda, estiquei minha canhota até ele é sorri por educação. — Taehyung

— Yoongi, é um prazer Taehyung. Sobre o que você está escrevendo aí? — o sorriso em seu rosto era adorável a feição dele era como de um gatinho que as pessoas ao redor necessitavam aperta aquelas bochechas. Ele era fofo e ficava ainda mais quando sorria. —

— Uma história sobre nada de muito interessante. Talvez nunca seja, mas ela, talvez seja interessante mais para frente digamos assim. — um pequeno sorriso se formou em meus lábios, estava escrevendo aquele texto não só por escrever ele era para faculdade é talvez ainda seja não tenho certeza ainda. —

— É sobre o que é? Uh? — que menino curioso do caramba! Será que ele não escuta que o assunto não é interessante? Porque existem pessoas sem ouvidos como ele, menino vou te levar no médio ok? Pensei. —

— Amor, só isso. — Eu ri sem humor do que havia acabado de dizer, era difícil para mim falar desse assunto até porque eu nunca me apaixonei ou amei alguém, mas quem liga não é mesmo. —

— Assunto interessante, estou lendo um livro de assassinato, ele é bem interessante posso te emprestar se você tiver curiosidade para ler ele.

— Talvez, mas não curto muito esse tipo de categoria digamos assim, gosto mais dos de mistérios. Me chama muito a atenção, talvez pelo meu jeito meio sombrio.

Ficamos conversando ali por horas, parecia que o tempo parou só para podermos ficar ali conversando a noite toda, tínhamos muitas coisas incomuns, nunca achei alguém com tantas coisas incomuns a mim. Nem meu irmão gosta das mesmas coisas.

O jeito que ele dizia as palavras com tanta calma, ele pensou bastante enquanto conversávamos, era um pouco assustador como estava “entregue” a ele. Pessoas se entregam, mas não sou muito disso, e acabei tendo uma ideia do que escrever.

— Só um minuto. — falei rápido abrindo meu notebook, sorrio e comecei a escrever o que estava pensando. —

“Pessoas se entregam quando sentem que estão confortáveis com tal presença ao nosso lado, o coração começa a disparar sem percebermos, ele fica batendo tão rápido que parece que vai sair pela boca....”

Sente alguém se sentar ao meu lado aquilo me assustou de início, mas não liguei muito e voltei a me concentrar no que estava escrevendo.

                                                                 —X—

Dois meses haviam se passado dês dos dia que conhece yoongi, na minha lanchonete favorita, e depois daquele dia se tornou nosso ponto de encontro favorito íamos quase todos os dias para lá. Meu livro com o tempo ia cada vez mais aumentando e ele era a minha inspiração.
                            
“Era estranho como o amor vinha bater em nossa porta sem nós avisar, ele só perguntava se nós queríamos ele ali, talvez seja para fazer a gente mais feliz com ele? Ou só algo que dizemos a nós mesmos para deixá-lo na nossa vida.

O jeito que ficamos quando amamos alguém ou quando começamos a gostar de alguém é diferente, queremos estar a todo custo ao lado dessa pessoa, não importa como ela seja ou quem ela, seja, não escolhemos quem amamos. Só o nosso coração quem escolhe, como sabemos disso?

Quando você percebe que não consegue ficar nem dois segundo longe dessa pessoa, ela chega perto de você é parece que o ar acaba, e a única coisa que queremos e sentir os braços dela ao redor do nosso corpo nos protegendo desse mundo horrível que vivemos.”

— Quando ele vai ficar pronto? — perguntou Yoongi sentando em minha cama lendo “Diário de um assassino”. Me virei para ele e o olhei, estava tão concentrado nem parecia que tinha alguém comigo naquele quarto se ele não tivesse dito nada. —

— Não sei ainda, estou recém no início vai demorar um pouco para ele ficar pronto, você queria ler ele? — a resposta ficou muito óbvia quando ele sorrio, aquele sorriso idiota que amo tanto, nem parece que quando não está lendo é uma peste. —

— Essa é a intenção dos livros, não é? — ele disse, fiquei observando ele marca a página e fechar o livro, quando o deixou em cima da mesa ele se sentou na cama e me olhou de volta. Meu coração parou não sabia como reagir, congelei. Aquele olhar tão intenso que não sabia o que ele transmitia naquele olhar, se era felicidade, tristeza ou outro sentimento, só sei que me perco toda vez que olho no fundo de seus olhos castanhos. — Ele se aproximou aos poucos, meu coração só acelerava mais ainda quando ele se aproximava era automático, nada podia o fazer parar de bater tão rápido. Será que amo ele? E se eu só gosto de sua companhia? São tantas coisas que não entendo porque tem que ser tão difícil assim?

— Você vai me morder por acaso? — ele negou com a cabeça — me bater? — nego novamente, ele sentou na beira da cama e esticou sua mão até minha cadeira onde pegou a frente dela e me puxou para mais perto dele. Parei de respirar quando vê seu rosto tão próximo ao meu, parecia um ímã não dava para explicar, a mão dele tocou em meu rosto é aquele carinho gotoso veio. —

— Gosto se você, do seu jeito único, como você transmite as coisas. A vibe que o ambiente fica quando você começa a dizer do seu dia para mim, você é único tae… — aquelas palavras estavam mexendo comigo, me fazendo me sentir especial naquele segundo. — Quando você sorri, nossa quando você sorri, o meu ar parece que acaba, fico sem fôlego quando vejo você sorrir. Ele é tão perfeito e único que a coisa que poderia fazer o dia todo era olhar para ele, tirar fotos o dia todo que nunca ia me arrepender de fazer isso, nunca mesmo. Seus lábios tae… — um sorriso surgiu em meu rosto, e seu polegar veio em contato com os meus lábios, aquela sensação de borboletas em nossa barriga é verdadeira. — Seus lábios são macios queria tanto sentir eles, posso… posso te beijar Taehyung? — saiu como um sussurro de tão próximo que ele estava de mim, eu queria. Então eu só me aproximei de seu rosto mais ainda, fechei meus olhos lentamente, sente os lábios do mais velho em contato com os meus, uma sensação única que eu nunca vou esquecer na minha vida, o jeito como ele acariciava meu rosto é sua outra mão que apoiada na cadeira.

O ósculo era lento tão calmo que quanto mais ficamos ali com aquele contanto gostoso, mas queríamos sentir a boca um do outro. Sente a língua dele pedir passagem, eu cedo dando passagem, ao longo do ósculo ia se fluindo pode sentir seus braços passarem ao redor de minha cintura é com calma me puxarem para seu colo, com um simples ato passei meus braços ao redor de seu pescoço.

Nossas línguas brigaram uma com a outra por espaço, aquela sensação era estranha parecia um pouco nojenta no começo mais depois que ele voltou a me beijar parece que só melhorou. Queria poder ficar nesse ósculo o dia todo, mas meus pulmões não haviam mais ar, tentei ao máximo ficar ali beijando ele, mas tive que me afastar, ele terminou o beijo com vários selinhos em meus lábios, eu ri bobo daquela situação, é ele sorri. Abre meus olhos é comecei a fazer um carinho em seus fios de cabelo, ele disse algo, mas eu não escutei direito até que ele disse um pouco mais alto.

— Você gosta de mim? Como gosto de você? — simplesmente improvável eu não sabia como dizer, era difícil eu nunca havia sentido algo daquele jeito, eu não tinha nem mais o Hoseok para me explicar isso ou como devo falar isso. — Não precisa fazer algo grandioso, é só dizer se você, se sente bem com a minha companhia, aí quando se sentir pronto para falar o que você sente, vamos conversar sobre isso. — Um sorriso gengival se fez presente naquele momento tão mágico, selei seus lábios novamente, concordei com a cabeça, ele sabia como eu era em relação a isso, se um dia acontecer algo com ele. Não vou saber lidar, não vou aguentar viver sem esse garoto, eu simples o amo.... É não quero o perder… nunca....

Riverbank - Taekook/Jjk+KthWhere stories live. Discover now