15° Capítulo - Widrych (parte - 3)

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Heron observa Caice deitada sobre seu peitoral, embora ela estivesse ali fisicamente, ele sabia que seus pensamentos estavam em outro lugar.

Sentia seus músculos enrijecerem só de pensar que ela estivesse pensando naquele metamorfo.

Observa Dorothy que passava a unha fazendo um círculo em seu peito e voltou os olhos verdes nele com um sorriso sedutor.

Ela sempre soube o quão atraente era e isso foi o que despertou em Heron um desejo que nem depois de três séculos após transforma-la, fizesse com que enjoasse ou tivesse motivos para matá-la. Mas sabia que sua lealdade era questionável.

Dorothy jogou o cabelo escuro para trás e se aproximou de Heron o suficiente para beija-lo, a interpela apertando seu rosto com uma mão enquanto fita os olhos verdes dela por alguns segundos:

— Quero sua boca lá em baixo. Fazendo o que faz de melhor.

Ela sorriu e passou a língua na boca dele que retribuiu em um beijo rápido e conduziu a cabeça dela até seu membro fazendo com que ela o chupasse da forma que ele gostava.

Caice sorriu voltando os olhos azuis em Heron e embora ele amasse aquele sorriso mais que a si mesmo, odiava saber que tinha uma sombra naquele par de olhos azuis que o amedrontava, como nada o intimidou em todos os séculos que viveu.

A loira passou os lábios e a língua por cada músculo da barriga dele até chegar em seu peitoral, subiu aqueles beijos pelo pescoço dele até chegar em seus lábios. Ela nem precisava de tocar na parte intima dele para deixar ele muito mais excitado do que Dorothy estava deixando o chupando.

Heron a pegou pelo cabelo e beijou como se devorasse os lábios dela, a outra mão foi de encontro aos seios fartos da loira e os apertou com propriedade. Ela era dele. Nada e ninguém tiraria isso.

Ela sabia retribuir com uma intensidade que o deixava alucinado, podia sentir naquele beijo um misto de ódio e desejo e embora o incomodasse por ama-la e saber que não era retribuído, aquilo o excitava de uma forma única.

Caice era a única pessoa que o fazia entender o que ele fez a Agnes, era a única pessoa que o fazia sentir algo próximo de arrependimento por saber exatamente o que era amar alguém que o rejeitava e só estava com ele por falta de opção.

Odiava se torturar com esses pensamentos, mas isso ecoava em sua cabeça todas as vezes que estava com ela.

Escutou batidas na porta do quarto e logo viu a ruiva entrar.

Celiny nunca escondeu o descontentamento em ver ele na cama com outras mulheres, mas sabia que ele ser a maldição dela não a tornava a maldição dele.

Fitou a loira que a encarou com um sorriso provocador:

— Olha quem vai se juntar a nós?!

Dorothy sorrir incrédula:

— Está muito vestida para o que veio fazer.

Celiny ignora as duas e fita Heron:

— Pegaram os dois, tudo saiu como você imaginava.

Dorothy voltou a chupar Heron como se não soubesse de nada que estivesse acontecendo.

Caice molhou os lábios e tenta beijar ele que a segura:

— Escutou o que a Celiny disse?

— Não vamos parar o que começamos porque alguém foi pego.

Ele sorrir fitando os olhos como dois icebergs na loira:

— Adoro o quanto se empenha quando está tentando me enganar.

Ela sorrir se fazendo de desentendida:

Herdeiros das TrevasWhere stories live. Discover now