Capítulo 9 - things in place

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oi gente, bem-vindxs ao último capítulo de INH!

Em 1° lugar, Feliz natal! 🎄
Por favor leiam as notas finais e obrigada!

obs: capítulo não revisado.
Boa leitura 💖











S/n on:

O sol já tinha saído, era um novo dia e mais um novo começo. Eu sentia meu corpo tremer levemente em ansiedade ou em temor? não era todo dia que poderíamos arrumar algo e deixá-lo habitável novamente, talvez eu não esteja falando da casa. Terminei de colocar uma roupa fresca e confortável para o dia intenso que teríamos hoje. Calcei os chinelos e desci as escadas vendo que os dois já organizam um pequeno espaço na mesa.

-Bom dia - eu disse trazendo a atenção para mim
-Bom dia, as torradas estão prontas e o suco também. - minha diz e eu assinto.

Os olhos atentos e curiosos de Bokuto estão constantemente sobre mim e isso me conforta de uma maneira estranha, pois sei que esse olhar significa cuidado, atenção e preocupação. Apenas sorrio para ele como uma forma de dizer que está tudo bem fazendo ele sorrir fofo. Droga, eu gosto tanto dele! Quando acabamos de comer, mamãe nos deu uma lista mostrando o que cada um faria e assim começamos pela cozinha.
Enquanto eu lavava os pratos, Bokuto secava e minha mãe guardava nos armários que já tínhamos limpado ontem para guardar as comidas.

E assim o dia se arrastou, assim cômodo por cômodo ia sendo limpo, ia sendo novamente habitável e ia ficando novamente aconchegante. Agora era fim de tarde, o sol estava se pondo com toda a sua majestade, espalhando os tons em laranja, rosa e um pouco de vermelho por todos os lados, algumas nuvens brilhavam douradas assim como os olhos de Bokuto que as olhava atentamente.

-Uma moeda pelos seus pensamentos! - eu digo e ele sorri
-Você. - ele diz
-Eu o que? - pergunto
-Você... - diz novamente varrendo a poeira pra
fora da "garagem" - você que está nos meus pensamentos. Agora minha moeda. - ele ri
-Você não tem jeito. - digo sem graça

Novamente o silêncio caiu sobre nós dois, era um silêncio meio embaraçoso, meio estranho. Era hora de tirar a sujeira e deixar ir, era hora de deixar habitável.

-Podemos conversar sobre isso? - pergunto
-Tá falando da bagunça? - pergunta
-Eu estou falando da gente. - digo
-E é o que somos agora s/a, uma enorme bagunça. - ele diz e se aproxima- será que podemos nos juntar para organizar e poder morar aqui para sempre? - ele pergunta
-Acho que podemos fazer isso. - sorrio

E assim começamos, tiramos as poeiras, varremos as coisas velhas, tiramos os panos dos móveis, jogamos fora as coisas quebradas, por fim colocávamos cada coisa no lugar e pudemos observar como as coisas de tornaram tão claras e belas.
Bokuto entrelaçou nossos dedos e virou para mim, olhei nossas mãos encaixadas e me permitir apreciar seu toque, me permitir sentir.

-Agora que está tudo organizado, podemos viver isso? - ele me olha nos olhos
-Podemos sim. - sorrio e o beijo.

Era como uma queima de fogos dentro de mim, eu sentia a felicidade percorrer cada átomo do meu corpo, cada pequena coisa em mim vibrava com a sensação dos nossos lábios juntos, dos braços me apertando, dos sorrinhos entre os beijos.
Nos separamos e voltamos para dentro de casa de mãos dadas e sorrindo feito idiotas.
A noite caiu trazendo consigo milhares de brilhantes estrelas no céu. Eu tinha acabado de tomar meu banho, vesti um vestidinho verde justo com pequenas florzinhas brancas estampadas, calcei um chinelo, deixei meu cabelo e coloquei a medalhinha que meu pai havia me dado, passei perfume e sair do quarto. Procurei por Bokuto e me assustei quando alguém tampou meus olhos e ouvi a voz da minha mãe dizendo que iria me guiar. Caminhei por alguns minutos e não demorou para que minha mãe me deixasse lá sozinha e disse que eu iria gostar.
Senti alguém se aproximar e logo a voz de Bokuto preencheu meu ouvido, me assustei e sua risada ecoou por todo lado.

I'm not her - Bokuto Kōtarō (Concluída) Onde histórias criam vida. Descubra agora