III. Os nossos sentidos não nos enganam. O que nos engana é o nosso julgamento

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N/A: Roi, Letícia né? 😼

Falou gente bonita, gente cheirosa! Como estão?!

O capítulo tarda mas não falha e esse, digo e afirmo: me deu MUITO trabalho para ficar pronto, então tentem apreciar todo ele e degustar cada parte, pois passei duas semanas trabalhando nessa budega 🧐

Esse pequeno monstro está finalmente pronto para ser lido, então sejam gentis com ele e deixem muuuuuuuitos comentários 🥺❤

Temos participação especial de mais personagens, trabalho de enredo, panorama psicológico dos coadjuvantes e alguns easter eggs xD

Coloquei duas sugestões de imagem (para ajudar na ambientação do cenário) e um vídeo com a música que compõe o ambiente onde a cena está acontecendo. Se vocês não gostarem da configuração do capítulo assim — se acharem muito poluído visualmente —, me avisem e eu mantenho a dinâmica de deixar essas coisas pro final. Tá bom?

Também coloquei algumas Notas sobre certas informações, basta abrir os comentários.

Agora sim,
Vamos lá?

14.885 palavras

No final da tarde daquela quarta-feira, Kinn sentiu que estava com energia demais para alguém que passou o dia todo trabalhando

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No final da tarde daquela quarta-feira, Kinn sentiu que estava com energia demais para alguém que passou o dia todo trabalhando. Enquanto limpava e organizava sua sala após o último atendimento, massageou os pulsos doloridos e avaliou o próprio estado físico com calma.

Estava com uma dorzinha incômoda no cóccix e nos quadris por causa do sexo, um pouco agitado por todo o café que ingeriu para mascarar a noite em claro, os pulsos e as articulações dos dedos latejavam após passar tantas horas trabalhando em tatuagens potencialmente complexas. Além dos eventos pessoais com Vegas e Kim, havia também seu compromisso com o trabalho. Começou a jornada às oito e meia, fazendo cinco tatuagens até o horário do almoço, fez perfuração para dois clientes depois do recesso e iniciou uma tatuagem das 14h até as 16h — e ainda precisaria de mais três sessões para ela ficar pronta. Apesar disso, não se sentia fisicamente cansado.

Talvez pelo excesso de cafeína, nervosismo, preocupação ou euforia, cada um desses sentimentos direcionados a uma pessoa diferente, porém todos provocando o mesmo resultado emocional: irritação. Estar tão elétrico após uma jornada exaustiva de trabalho era exasperante; estar nervoso pelo compromisso que tinha naquela tarde, igualmente enfadonho; a preocupação com Kim, zumbidos incômodos de ponderações igualmente estarrecedoras; a euforia atrelada à visita de Vegas, uma pedra no sapato.

Por um segundo, Annakinn quis ter a habilidade de anestesiar os próprios sentimentos. Livrar-se dos pensamentos conflitantes, que perturbavam seus ouvidos como vespas furiosas cujo ninho foi destruído. Não queria ter nada além de paz dentro de sua cabeça, mas esses pequenos desastres da vida adulta não lhe permitiam sossegar nem mesmo internamente.

Secrets (KinnVegas)Where stories live. Discover now