e p í l o g o

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- nosso fim -

FOI UM PROCESSO MUITO DIFERENTE QUANDO GABRIELA SE MUDOU PARA LONDRES. Não teve que se acostumar com o barulho dos carros na sua janela porque morava em São Paulo, e lá isso era mais do que comum.

Mas se acostumou a não ouvir tantos xingamentos pela manhã, a escutar o sotaque britânico pedindo pão na padaria ao lado, e a ouvir Taylor Swift no apartamento ao lado, ao invés de Veigh.

Olhando no espelho, ela sorriu ao ver sua aparência. Seu casaco preto, com uma camisa simples por baixo (já que planejava trocá-la). Ah, sim, seu destino era Manchester. Estava prestes a ir em uma viagem de Carro até Manchester, junto Gabriel Martinelli e Emily, para assistir aí jogo das quartas de finais da Champions League entre Real Madrid e Manchester United.

Estava animada para rever o namorado. Pois é, namorado. Gabi estava se acostumando com o termo, que tinha lhe agradado mais do que o normal. Durante o tempo que estava lá, eles se encontraram sempre que podiam. Quando não tinha jogo, Antony vinha passar o fim de semana com ela, na capital da Inglaterra. Mas sempre, todas as noites, era como um ritual deles fazer uma ligação de no mínimo uma hora e meia, seja de voz ou vídeo.

Era assim que eles queriam? Não, claro que não. Mas aprenderam a integrar isso aí cotidiano, e estavam felizes, no fim. Além do mais, faltava pouco tempo para Gabriela se mudar de vez para Manchester, e terminar sua pós-graduação depois de mais seis meses lá, e enfim, trabalhar onde desejar.

Gabi estava escrevendo seu nome, não faltavam oportunidades surgindo para trabalho, o único empecilho era o tempo de curso que ainda não tinha terminado.

- Bom dia, Gabs. - Disse Martinelli, parando em frente ao prédio onde Gabriela residia.

- Bom dia, Gab. Bom dia, Emi. - Ela beijou o rosto da cunhada. - Como vai o meu príncipe?

- Vai bem, Gabi. - Ela riu. - Amiga, nós nos vimos ontem, não é como se fosse mudar muita coisa.

- E eu também já disse que é uma garotinha. - Gabriel Afirma. - A minha garotinha. - Ele repousa a mão na barriga já nítida de Emily, que logo ri.

- Sem chance. Não importa o quanto você e o Antony digam, - Gabi abre a porta de trás, entrando no carro. - tenho certeza que é menino. Ah, aliás, pode passar na Rua do Lago, Gab? Tenho que pegar uma coisa.

- Ui, presente pro meu irmão? - Emi pergunta.

- Quase isso. - Ela ri.

Depois de finalmente pegar a encomenda, Gabriel insistir diversas vezes para ela contar o que tinha na sacola e Gabi negar, eles seguiram viagem, discutindo nomes que eles colocariam no futuro membro da família, que crescia dentro da barriga de Emily.

***

OS NERVOS ESTAVAM AFLORADOS ANTES DO JOGO, mas claro, toda vez é assim, e não seria diferente na Champions League. O estádio lotado, até torcedores do Manchester City se infiltraram na torcida do Manchester United só para assistirem ao jogo.

E diante de toda aquela agitação, ambas as torcidas de pé, Antony apenas levou seus olhos em busca do sorriso que poderia lhe causar um infarto, do tanto que amava.

E lá estava ela.

No meio da torcida do Real Madrid.

Nunca foi segredo pra Antony que a mulher nunca mudaria seu time do coração, e ele sempre admirou aquilo nela. Independente dele ou não, ela sempre honrava as raízes. Então, quando ele a viu com as cores azul e branco, acenando no meio da multidão, levou a mão ao coração, encenando como se tivesse o arrancando e arremessou o órgão imaginário em sua direção, que o agarrou e guardou no bolso no short, tirando uma risada alta do jogador. Um dos companheiros o olhou confuso, pela risada alta, e ele respondeu:

- Minha mina, cara, my girlfriend.

Eles já estavam se preparando pra começar, quando Antony arriscou olhar pra Gabi pela última vez, ela virou de costas, apontando para a parte de trás de sua camisa. Ele arregalou o olhos, aquilo era inacreditável. Ela simplesmente estava lá, com a camisa do Real, enquanto levava o nome junto com o número de Antony nas costas, simbolizando que independente de quem jogasse, ela sempre o apoiaria. "Então essa era surpresa", Antony pensou. Ele sorriu e sussurrou, mesmo que ela não escutasse:

- Eu te amo, Bibi.

***

NÃO SOU EU QUE ESTOU CHORANDO, SÃO VOCÊS 😭

Cara, se me dissessem que eu escreveria uma história que terminaria assim, provavelmente eu não acreditaria.

Adorei tudo aqui, não mudaria e não vou mudar nada, na minha cabeça, tudo se encaixou perfeitamente. Não queria escrever mais capítulos porque o tema da copa do mundo já saturou, mas foi muito importante pra mim. <3

Obrigada à todos vocês que leram até o final, cês tiraram sorrisos muito sinceros do meu rosto, de verdade. Me trouxeram alegria, e espero que tenham gostado da história.

À Gabriela e ao Antony, eu agradeço por fazerem as minhas expectativas subirem em um nível alto demais para que se possa alcançar. Eles são uns fofos, amo os dois, lindos demais.

No mais, tô quase morrendo por me despedir, mas, vale mesmo assim.

Mesmo RMC acabando, ainda vão ver um pouco de Gabi e Antony por aqui, quero apresentar à vocês uma história nova, que vai fazer Crossover:

RESSACA

(Madú e Rodrygo)

Descrição:

"SENDO CONSIDERADA A OVELHA NEGRA DA FAMÍLIA, a prima "encalhada", Maria Eduarda, com seu espírito livre, sua alma autônoma e personalidade única, seguia a sua vida tranquilamente na cidade de Recife, Pernambuco, voltando seu tempo totalmente para sua carreira recém-começada de escritora de contos mórbidos e sua paixão por casos de serial killers.

EM BUSCA DE UM DESFECHO NOVO para suas histórias criminais, Madú é convidada para ir até Madrid, para o casamento de uma de suas primas distantes. Ela não ia aceitar, entretanto, negar um convite de uma família tão insistente e persuasiva quanto a Bragantino Santana estava fora de questão, e tudo que a jovem escritora poderia fazer, era interceder para que o evento não seja tão desastroso quanto os últimos.

COMO SE JÁ NÃO BASTASSE ATURAR as gracinhas de seus primos, as  comparações de seus tios com relação à sua vida amorosa, Maria Eduarda ainda teve que se deparar com algo que não estava em seus planos: Um jogador de futebol, que em sua opinião, era a própria personificação de ego, arrogância e esnobismo."

• Acredito que postarei o primeiro capítulo assim que postar esse epílogo. Espero que gostem dela o tanto que gostaram daqui, então, é isso.

Um bju <3

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𝘙𝘢𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘰𝘱𝘢 - 𝘈𝘯𝘵𝘰𝘯𝘺 𝘔𝘢𝘵𝘩𝘦𝘶𝘴Onde histórias criam vida. Descubra agora