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Brasil, São Paulo
Eu acordei com o Antony me chamando, dizendo que o meu celular estava tocando. Revirei os olhos e levantei da cama, deixei tocar e fui escovar os dentes primeiramente
― Sério mesmo que você me ligou às oito da manhã? – atendi a ligação do meu empresário com cara de sono, ele estava segurando o riso.
― Aproveitando que você e o Antony dormiram juntos, vocês vão sair juntos hoje e não é qualquer encontrinho, é um belo encontro. – Pedro disse e eu fiquei meio confusa, até lembrar que hoje seria a minha premiação.
― Tudo bem, o resto eu vejo com ele. – desliguei o telefone e coloquei em cima do criado mudo novamente.
― O que aconteceu? – Antony perguntou com as sobrancelhas arqueadas, que já era costume.
― Você vai me acompanhar na premiação, sabe como é né, ser modelo não é fácil. – falei sendo irônica e Antony fingiu estar chocado.
O jogador ficou na minha casa praticamente o dia inteiro, eu estava sentada em uma cadeira enquanto a maquiadora tava um trato no meu rosto, enquanto a cabeleireira ajeitava o cabelo de Antony.
Logo depois, nós trocamos. Antony foi para a maquiadora depois de nós insistirmos muito e eu fui fazer o cabelo.
― Vou ficar linda miga – Antony deu um tapinha na minha mão para chamar minha atenção, o mesmo estava afinando a voz e eu acabei rindo.
Passamos horas ali, Antony distraia todos com as suas palhaçadas mas logo se sentou no sofá quando ele já estava praticamente pronto.
― Amor, agora eu preciso ir embora para me arrumar. Te vejo mais tarde – meu estômago ficou cheio de borboletas quando ele me chamou daquele jeito. O mesmo piscou e saiu da minha casa em seguida.
A cabeleleira estava me fazendo várias perguntas, de como era namorar com o Antony e eu respondi na maior tranquilidade como se nós realmente namorassemos. Parece que eu estou pegando o jeito de mentir.
― É ótimo! Ele é muito atencioso, sabe? – Falei com vontade de rir, mas disfarcei o máximo. Antony é raramente atencioso, ele é extremamente espaçoso.
― Meu sonho é ser mulher de jogador. – ela disse se expressando com as mãos enquanto a chapinha esquentava, dei um sorrisinho.
― Entendo, até porque é muito bom. Conheci muitas pessoas. – que mentira.
A cabeleleira deixou meu cabelo pronto depois de três horas. Alguns minutos depois que a mesma foi embora, a minha estilista bateu na porta e eu abri.
― Eu providenciei um vestido incrível para você. Pode ter certeza que o Antony vai ficar louco. – ela riu com várias sacolas chiques nas mãos e nos pulsos.
― De amor ou de ciúmes? – Ironizei e nós duas rimos.
Ela me fez vestir todos, mas o escolhido foi um vermelho justo e até que bem curto. Ela me ajudou a colocar o vestido sem estragar nada, nem o cabelo e nem a maquiagem.
― Caralho Lua, você está incrível. – ela disse me olhando de cima a baixo, dei um sorrisinho.
