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Brasil, São Paulo

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Brasil, São Paulo

Eu já estava pronta, com um salto alto da mesma cor que o vestido. Antony bateu na porta da minha casa, eu havia avisado o porteiro que ele poderia entrar quando quisesse.

Fui abrir a porta para o mesmo, que estava estranhamento muito lindo. Ele estava todo de preto, e inclusive os brincos também eram pretos

― Você está muito linda. – ele me olhou dos pés a cabeça, estranhei, até porque ele sempre me humilha.

― Você também está arrumadinho. – pisquei para ele e o mesmo deu um sorrisinho de canto.

― Acho que nós já podemos ir. – ele tirou o celular do bolso para ver a hora, e eu concordei indo até o sofá e pegando a minha bolsa.

Tranquei a porta da minha casa e fui andando atrás de Antony. Nós iríamos no carro dele, então o mesmo abriu a porta para mim e eu agradeci sendo irônica e ao mesmo tempo sincera.

Fomos o caminho todo em silêncio, de algum jeito, ele já sabia onde ficaria. Foi constrangedor descer do carro em frente aquelas pessoas todas que estavam nos esperando, Antony agarrou a minha mão e apertou, olhei para ele com um olhar mortal que fez o mesmo repreender um riso.

Nós fomos até o lugar onde seria a entrega do prêmio, e como o desfile já havia sido feito, nós só sentamos e esperamos o resultado final. Confesso que o meu coração estava disparado, mas eu não estava demostrando nem um pouco de nervosismo.

Antony estava sentado ao meu lado e a jurada estava falando um monte de baboseira, encostei a minha cabeça no ombro do jogador que me olhou confuso.

― Estou com medo. – falei baixinho para só ele ouvir.

― Não precisa, esse prêmio já é seu. – ele disse para tentar me encorajar, desviei o olhar para a apresentação novamente.

― A nossa vencedora é você... – a jurada abriu o envelope e leu rapidamente o nome escrito. – Ana Lua Sanchez!

Antony me olhou rapidamente, e me deu uma enorme vontade de chorar. Levantei da cadeira abaixando o vestido e fui até o palco pegar o meu prêmio. A jurada me deu um abraço me parabenizando e eu retribui com um sorriso no rosto e o coração disparado.

― Esse prêmio com certeza é uma enorme conquista para mim, e vocês estão realizando o sonho da pequena Lua. – falei no microfone olhando para aquele monte de gente e logo depois olhei para os jurados que estavam claramente orgulhosos, e logo após recebi uma salva de palmas, Antony bateu palma olhando para mim como se estivesse muito orgulhoso.

Depois de tudo isso, eu e Antony fomos conduzidos para um fundo branco onde todos estavam lá, todos mesmo. Nós tiramos várias fotos, e no final, vi uma menina do canto esquerdo puxar as palmas e começar a gritar o que eu mais temia.

Beija, beija, beija, beija. – vi todos gritarem, e o meu coração disparou novamente.

Antony me olhou meio confuso e chegou perto, fechei os olhos e nossos lábios se encostaram. Foi um pouco demorado, até porque haviam mais de vinte câmeras apontadas para nós. Logo após, olhei para o jogador meio confusa e ele deu uma piscada.

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