48 - As Memórias Perdidas

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As coisas iam bem em Barcelona

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As coisas iam bem em Barcelona. Caroline estava feliz e pra ser sincero eu também. Eu gostava da vida descompromissada que a gente levava, mesmo desligada tinha um vínculo entre nós. Eu não tinha que me preocupar com muitas coisas, ou tentar não magoar ninguém que eu não me importava, na verdade. Em New Orleans eu estava feliz, mas tinha que ser legal o tempo todo com pessoas que eu não dava a mínima, tipo Elena ou a Bennett ou Stefan, porque Caroline se importava com eles. 

As emoções de Caroline desligadas me exigiam bem menos esforço para tentar entender algo sobre relações humanas.

Para mim era perfeito. Mas eu havia feito uma promessa. Eu ia cuidar dela. E isso inclui não deixar que ela fizesse nada do que ia se arrepender. A personalidade maníaca por controle dela facilitava meu trabalho, já que ela não queria se descontrolar.

Éramos felizes, nos divertimos muito aqui.

—Eu quero ir pra Paris - ela murmurou enquanto chupava um pirulito de forma instigante me olhando provocativa.

Ela sabia como me fazer ceder a todas as suas vontades usando meu ponto mais fraco: meus instintos primitivos de reprodução, isso era um fato.

Mas não ia rolar agora.

—Nós não vamos para Paris, amor. - eu revirei os olhos para responder - Eu prometi a alguém.

Não era a primeira vez que ela me pedia isso, mas eu havia feito uma promessa a Klaus. Ele queria apresentar Paris a ela, e por mim tudo bem. Embora a gente estivesse morando na Espanha, já havíamos visitado um monte de lugares. Eu podia me contentar com o resto do mundo se isso era tão importante pra ele.

—Eu odeio quando você fica chato - ela disse jogando uma almofada em mim.

E então meu celular tocou. Era Kol. Fiquei feliz em receber a ligação dele.

—O bebê nasce amanhã!

Então desliguei o telefone.

—Caroline, faça as malas, vamos para New Orleans.

Ela ficou emburrada.

—Eu não quero.

Eu respirei fundo. Caroline era teimosa. Me sentei na frente dela e olhei nos olhos dela. A essa altura eu já tinha a habilidade de convence-la.

—Davina Claire é sua melhor amiga no mundo. Kol é o meu melhor amigo. Nós seremos padrinhos da filha deles e o bebê nasce amanhã. Isso não é um pedido. Nós vamos pra New Orleans.

—Quanto importante isso é pra mim?

Ela me fazia essa pergunta sempre que precisava tomar uma decisão.

—Você deixaria qualquer coisa que estivesse fazendo pra estar lá.

Então ela topou e fomos para lá.

Love You to Death | Livro 1 | • Klaroline • | PT-BROnde histórias criam vida. Descubra agora