AVISO: Se você procura uma história bonitinha, por favor NÃO leia essa fic.(+18)
Todos os heróis se foram; e Supergirl é a ultima heroína sobrevivente na guerra contra o demônio da luz, que transformou a Terra num imenso cemitério cinzento.
E nesse...
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Por Supergirl
- Olha, acho que não ia fazer diferença você ter vindo de uniforme. - Riu Lena ao passar por elas o vigésimo primeiro sósia do Superman. - E a gente se disfarçando de fugitivas. - Tirou os imensos óculos de sol do rosto e o bigode postiço.
- Vão descobrir a gente. - Alertou a loira, alardeada de criar um tumulto no meio de Vegas.
Como se aquela cidade por si só já não fosse um completo furdunço. O plano era passarem despercebidas, você pode dar a louca e ir casar no meio da noite, mas não pode ser burra né. Até a Luthor havia concordado em se disfarçar, uma vez que por onde iam em National City nem a conta deixavam pagar, por puro puxa saquismo, ou a quantidade de fãs querendo um pedaço delas, e nem de longe queriam essa atenção hoje. Hoje não, hoje não queriam ser uma Luthor e uma Super, apenas duas bobonas apaixonadas, era pedir muito?
Vencida pelo obvio, a loira também afrouxou o disfarce. Abriu o capote escuro e tirou óculos, guardando-os no bolso da blusa. E foram as duas caminhando pelas calçadas da iluminada metrópole conhecida como a cidade do pecado, devido a falta de bom senso tido uma vez que por lá se pisa. Mas talvez o soasse melhor outro nome, a cidade da loucura isso sim, quem em seu juízo perfeito me constrói uma cidade no meio do nada num deserto, talvez para isolar as loucuras que lá ocorriam, tais como casamentos relâmpagos.
E quem se importa?
De mãos dadas com os dedos entrelaçados, uma puxando a outra a passos mais apressados de nervoso, a cada vez em que cruzavam os olhares. Deus como era difícil encarar aqueles olhos coloridos, como é que ela ficou plantada naquele chão quando pela primeira vez a viu?
Como poderia imaginar que daquele olhar, daquele sorriso despretensioso, ser o que agora era? Incapaz de encarar o mesmo olhar, sem tacar fogo nas bochechas. Se bem que talvez isso sempre estivera por lá, com ou sem as pessoas notarem. Quantas vezes encarou aquela mordida no lábio, ou quantas vezes também o fez? Quantas vezes somente o olhar devolvido fora o bastante para aquecer seu coração, ao sorrir para o chão.
Esquina vira, rua passa, e as duas acabaram parando frente a vitrine de uma joalheria, lotada de enfeitas de casamentos, bolos brancos e fitas rosadas, e seria perfeito, não fosse a vitrine da loja vizinha.
- Me diz que é brincadeira o que eu to vendo, - Pediu a loira ao se deparar com o modelito vestido pelo manequim na loja de fantasias adultas. Um uniforme azul como o seu, o brasão da casa de El no peito, e na ponta do novo modelo de brinquedo com seu nome. - Não acredito, foi um acidente, eu não vi que estava com ele por ai. E eu voltei rápido, como é que já fizeram um modelo desses.
- Acho que vamos ter de comprar um. - Sugeriu a morena claramente divertida em constranger a Super, que sempre ficava vermelha, e logo depois sem chão quando ganhava um beijo, todas as vezes que era provocada pela Luthor, o que não foi diferente, ganhando um beijinho bobo. - Tive uma ideia.
