FAZENDO DE TUDO PARA CONQUISTÁ-LO - OS MARTINELLI'S - LIVRO 2

CAPÍTULO VINTE E SEIS

DOIS MESES DEPOIS

Alessandro Del Rei Martinelli

Viro com raiva e com um desejo enorme crescendo contra o tecido fino da minha calcinha.

— Estou com desejo.

— E oque eu tenho a ver com isso?

— Benjamin!

— Tá bom, não é melhor tirar a calcinha?

Viro a cabeça levemte pra encará-lo.

— Você está incomodado com ela? Te faz lembrar alguém? — Pergunto com raiva vendo ele jogar a calça no chão.

— Vai começar?

— Só estou falando coisas que possivelmente aconteceram naquele elevador. Afinal, vocês ficaram dez horas lá dentro. — Falo virando o rosto e encarando as cortinas.

Eu estava com um raiva incomum mas isso era normal, não é toda dia que seu noivo fica preso com a ex-namorada gostosa dentro do elevador por dez horas.

— Você viu as câmeras, eu não fiz nada. Não sei o porque está com raiva. — Ele diz colocando a minha calcinha de lado e direcionando o dedo pra minha entrada.

— Não precisa me preparar.

— Não é porque transamos ontem de noite que você ainda está aberto.

— Só enfia logo isso. — Falo com raiva e ouço ele suspira.

— Não diga que eu não avisei.

— Igual não avisou que aquela vadia era sua ex-namorada? Ah, é verdade, você não avisou e nem disse nada! — Disse com raiva sentindo sua glande precionae contra a minha entrada e entrar lentamente.

— Se você continuar assim, isso não vai rolar mais.

— Você é ahh..um babaca. — Falo em meio a um gemido, sentindo ele se encaixar em mim.

— Sabe que eu nunca te trairia, pare com isso.

— Então oque vocês devem ter feito por dez horas naquele elevador? — Perguntei enquanto meu olhos reviram, quando ele empurrou acertando meu ponto.

— Quase ano trocamos palavras. E vale lembrar que ela está casada.

— Não é porque ela está casada que ela não trai.

— Tá bom, já chega. — Ele diz se retirando de dentro de mim e virando olhando pro teto.

— O que pensa que tá fazendo?

— Não vou transar com você falando da minha ex, isso deixar meu amigo pra baixo mesmo estando dentro de você.

— Mas-

— Não vou transar com você, até parar de tocar nesse assunto. Você já viu as câmeras e continua voltando nesse assunto. — Ele diz se levantando e colocando a cueca —  Quando eu descobrir que o seu ex apareceu no seu trabalho com flores eu não falei nada, quando a gente encontrou com ele no mercado e ele deu em cima de você na cara dura, eu também não falei nada. E quando eu encontrei você com ele na sala de reunião da sua família, eu também não falei nada.

— Na última você fez parecer como se eu tivesse sozinho com ele dentro da sala.

— Para ele devia estar só vocês dois. Você viu o modo que ele te olha?

— Isso não é discutível.

— Então porque eu estar preso contra minha vontade por dez horas no elevador com uma mulher, que por coincidência era minha ex-namorada, é um problema?

— Porque é.

— Você é inacreditável. — Ele diz colocando a camisa e se virando pra sair do quarto.

— Pra onde você vai?

— Pra sala brincar com a Esther um pouco, pelo menos ela é calma. — Ele diz abrindo a porta e saindo do quarto batendo a mesma.

Porra. Eu tinha exagerado tanto assim?