Chapter 8

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Voldemort estava sozinho de onde Harry podia vê-lo. O corpo assustado e minúsculo de criança estava sendo embalado por Nagini perto de uma grande fogueira. Seus olhos estavam vermelhos, zangados e aparentemente em busca de vingança.

"Precisamos do menino", ele sussurrou baixinho. Nagini levantou a cabeça, virou-a para a porta e mostrou a língua, farejando a área. Harry olhou para a porta. Não é surpresa que não tenha sido aberto. "Dumbledore foi tolo em seus pensamentos," ele murmurou. "Ele morrerá no final da terceira tarefa", disse Voldemort. Harry se virou quando sentiu seu corpo sendo puxado para longe do Lorde das Trevas.

Ele estava parado no que só poderia ser chamado de barraco. Era ainda mais degradado do que o que ficava nos arredores de Hogwarts, mas ainda assim era um barraco. Harry sentiu uma sensação de puxão no peito. Ele caminhou até lá, seguindo a sensação de que o sonho também o estava atraindo.

Se Voldemort fosse parecido com Harry (e quanto mais ele ponderava sobre as semelhanças, mais assustador ficava), ele escondia algo sob a tábua do assoalho. Harry se agachou, notando a única placa que parecia ter sido tocada mais do que as outras. O puxão recomeçou quando ele estendeu a mão.

Agora, ele estava cercado por dinheiro. Antigos artefatos mágicos chamavam por sua assinatura mágica, mas a taça que estava mais atrás, ao redor das pilhas de riquezas, o chamava.

Harry foi puxado para trás novamente.

Agora ele estava parado em um velho prédio empoeirado com móveis que tinham lençóis brancos (cobertos de poeira) em cima de todos os móveis. A atração o atingiu novamente, empurrando-o e puxando-o para um elfo doméstico que tinha um medalhão na mão.

"Mestre Black está descontente", Harry ouviu o elfo dizer. Harry engasgou.

Ele acordou.

De alguma forma, tenho que encontrar aquele elfo, ele pensou. Harry esfregou a cicatriz, quase chocado por não estar doendo como uma visão normal faria. Ele bocejou baixinho, olhando para o curativo em seu braço. Ele teria que trocá-lo mais tarde, mas não doía mais. Harry saiu da cama, muito acordado para voltar a dormir. Ele calçou os sapatos, pegou sua capa, varinha e Oghma e começou a caminhar em direção à biblioteca para acrescentar mais à sua criação.

Quando chegou a meio caminho, sentiu uma presença calorosa atrás dele.

"Eu pensei ter dito para você dormir, pequeno dragão," Harry sorriu timidamente e se virou para ver que Magis, enquanto sorria, parecia estar quase batendo o pé nele.

"Eu fui dormir", disse Harry, mantendo os olhos baixos em seu meio sorriso. Magis riu enquanto ela caminhava para ele.

"Aqui", disse ela, segurando um livro na mão e entregando-o a Harry. "Chama-se Oclumência e pode ser bom para você aprender a usá-lo," Harry pegou o livro em suas mãos e agradeceu o presente. "É hora de limpar sua mente", disse ela, andando atrás de Harry. Harry sentiu-se sendo conduzido de volta aos dormitórios da Grifinória. "Volte para a cama e limpe sua mente," ela disse a ele. "Eu estarei assistindo," Harry suspirou enquanto a observava desaparecer, fazendo seu caminho de volta para o dormitório.

Ele se sentou em sua cama, suas coisas guardadas onde estariam seguras e abertas no primeiro capítulo. Ele passou dez minutos lendo sobre o conceito de impedir que as pessoas mergulhem em sua mente, depois outros dez pensando em como isso era possível.

O resto do primeiro capítulo falou sobre exercícios que poderiam ser feitos para limpar a mente, mas Harry se sentiu entediado, cansado e escorregou ainda meio sentado.

Magis apareceu ao lado do herdeiro e tirou os óculos do rosto, moveu o livro para a mesinha de cabeceira e puxou o cobertor sobre ele.

"Bons sonhos, pequenino," ela sussurrou antes de desaparecer novamente.

Save Yourself • Tomarry FanfictionWhere stories live. Discover now