𓂀 ℂ𝕒𝕡í𝕥𝕦𝕝𝕠 𝟛 𓂀

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Eu estava a cinco horas parado em frente à escola da dança. Como eu disse, a chave de qualquer relacionamento como o meu e o teu é a paciência. Mas agora pense comigo, que pai ou mãe é maluco de deixar a sua filha ficar cinco horas dançando desde que completou três anos de idade? Eu sou maluco, mas os pais dela são mais.

Assim que aula de dança da Chiara acabou a loira saiu e foi para o restaurante que ficava literalmente do outro lado da rua. Vejo que minha princesa já estava com o uniforme da sua escola e nossa... como ela fica lindinha com essa saia azul escura quadriculada, com essa meia branca até a coxa e esse terninho.

Chiara não ficou nem trinta minutos dentro do restaurante, o que não é bom, porque ela tem que ser tão chata para comer? Me preparo para seguir meu plano, então coloco a máscara descartável no rosto e pingo os dois líquidos na saída traseira do ar-condicionado. Eu sabia que ela não iria apagar só com isso, mas ela ficaria tão molinha que não poderia fazer nada para me impedir. Vejo a Chiara parada a uns poucos metros de distância de mim e dá para supor o que ela está fazendo, chamando um carro de aplicativo. E logo uma solicitação apita no meu celular. Vamos começar.

Dou partida no carro e vou até a Chiara vendo ela impressionada pela rapidez do carro. A loira abre a porta do carro e se choca em me ver de máscara. Meu coração se acelera em ver minha menina tão perto de mim.

- Oi moço, tem problema? Eu estou sem máscara. – Ela me perguntou docilmente.

- Não, pode entrar. – Falo e ela entra no carro vidrada no celular. Dou partida no carro, mas logo cancelo a corrida como se ela nunca tivesse entrado no carro. – Posso ligar o ar-condicionado? – A menina acena com a cabeça positivamente e eu fecho as janelas só deixando a minha janela só um pouquinho aberta.

Olho para o retrovisor e vejo a menina começando a bocejar. Escondo um sorriso atrás da máscara. Que soninho bom que está dando na minha menina. Chiara se escora na porta e começa a fechar os olhos e demorar para abrir.

- Moço, você pode abrir um pouco a janela? Eu estou me sentindo meio zonza. – A voz doce da minha menina e escutada por mim.

- Não amor. Eu não posso. – Falo e continuo dirigindo.

- Moço... - Chiara começou, mas não conseguiu terminar.

Vejo a loira no banco de trás tentando abrir a porta do carro, mas eu rapidamente a travo. Eu esperei até estarmos no literal meio do nada, então eu paro o carro na beira da estrada e saio do carro indo para o banco de trás junto com a mala de mão.

Vejo a loira querendo se afastar de mim, mas seus movimentos estão lentos e com certeza deve estar sendo muito difícil para ela estar fazer esses movimentos. Eu puxo Chiara pelo queixo para perto de mim. Que rostinho mais bonito. Dou um pequeno selinho em seus lábios e vejo ela tentar se afastar mais de mim.

Solto a loira e ela cai de volta no banco do carro. Abro a mala e pego um paninho e molho com as drogas e logo pego a menina de volta e pressiono o pano no nariz da loira e em menos de um minuto ela apagou. Pronto. Pego uma das fitas isolantes e passo envolta pelos seus pulsos e pelos seus tornozelos. Pego a menina no colo e a tiro do banco traseiro a colocando na mala do carro com um pedaço de fita em sua boca. Ela fica mais bonita amarradinha assim.

Volto para o carro e continuo meu caminho para a cabana. Essa parte é essencial, pegue o caminho mais longo se for preciso, mas não apareça em nenhuma câmera. Estou indo para a cabana por um caminho que demora mais duas horas do que o habitual só para ter certeza que não irei passar por nenhuma câmera de segurança. Esse caminho é tão deserto que não demorou muito para a estrada de cimento se transformar em um caminho de terra.

Vejo que o celular da Chiara está jogado no banco de trás, então logo para o carro novamente e o pego em minhas mãos. O ligo e vejo uma foto da minha menina fazendo algum passo de ballet difícil em cima de um palco. Como não sei a senha para poder desativar o modo de localização eu só o jogo pela janela do carro e continuo meu longo caminho até a cabana. Provavelmente só vou chegar em casa lá para as cinco da tarde.

Olho no retrovisor e abro um sorriso ao me lembrar do que eu tinha acabado de fazer. Pareceu tão fácil que daria para fazer de novo. Mas me lembro que a parti mais difícil começa agora... a adaptação da Chiara. Sei que pode parecer difícil, mas a paciência é a chave de tudo. Veja a sua garotinha ou garotinho como um bebê de colo se adaptando a uma nova rotina. Vai ter choro, grito e talvez até mordidas. Seu dever é fazer com que esse bebê se sinta tranquilo, algumas mães usam leite materno para a acalmar as crianças, mas eu não tenho essa opção, então vamos usar uma boa quantidade de Amitriptilina. O que é isso? Bom, um remédio tranquilizante que apaga a pessoa em menos de trinta minutos a colocando em um estado de sono profundo por horas. Se você for recorrer a Amitriptilina igual a mim, saiba que eles precisam de receita, então consiga uma falsa e de preferência que não diga seu nome verdadeiro. Outra dica, nunca compre na mesma farmácia por muito tempo, sempre varie semanalmente. Eu tenho um estoque de pelo menos dois anos de Amitriptilina, então meu bebê pode dar o show de birra que quiser, porque o ditado dorme que passa vai ser aplicado com força em sua nova casa.

Me contem

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