Capítulo XXI

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Um ano depois...

Pov Tony...

Eu irei pedir Stephen em casamento. Sim, estamos juntos a quase três anos e pra vocês pode ser pouco tempo. Mas para mim é tempo demais quando se ama alguém do jeito que amo ele. Conheci sua mãe um mês depois do casamento das meninas. Ela é uma fofa, super atenciosa e se declarou como, oficialmente, avó de Peter.

Estou mais uma vez na jolheiria, com Nat, porém dessa vez eu quem irei propor. Tínhamos acabado de chegar e estávamos animados, finalmente iria acontecer, nas palavras dela "o evento do ano mais esperado por todos". Incluindo a mídia. Já que decidimos abrir a verdade, não aguentava mais ficar fingindo.

- Olá! O senhor e a senhora voltaram! O que desejam?- Perguntou a mulher, mesmo após um ano e alguns meses ela nos reconheceu.

- Ele vai finalmente pedir o namorado em casamento! Eu já entrei com um processo de adoção e você aí, Tones!- Brincou Nat me dando um tapinha.

- Te entendo Sr. Stark, às vezes é difícil, né?! Mas hoje é seu dia de sorte chegou uma peça linda! Querem dar uma olhada?- Ela questionou apontando para o lado direito.

- Claro!- Respondi e fomos até o local.

A mulher se abaixou para pegar a caixinha, quando se levantou abriu-a e a virou para mim. Simplesmente perfeitas, elas pareciam terem sido puxadas, separadas, e se completavam.

- Muito lindas!- Disse Romanoff analisando-as.

- Tem dessa de sete e e seis centímetros de diâmetro?- Perguntei vidrado nas jóias.

- Vou dar uma olhadinha!- Falou a mesma fechando, guardando a caixa e saindo.

- Caralho! De primeira, pelo menos nisso deu sorte, né maluco?!- Brincou a ruiva esbarrando o ombro de leve no meu.

- Pelo menos isso! Como tá o processo de adoção afinal?- Perguntei curioso.

- Semana que vem vamos dar uma olhada nos abrigos. Yelena ansiosa com isso, dizendo ela sempre quis um irmãozinho ou irmãzinha pra brincar! Não sabemos o perfil que queremos, na verdade a gente vai chegar lá de coração e mente aberta o máximo possível.- Respondeu com um leve sorriso.

- Não sei se te digo muito isso, mas estou orgulhoso de você! Pra uma espiã russa, assassina, sem coração, você mudou bastante.- Debochei e a mesma me deu um tapinha.

- Para um gênio, bilionário, playboy, filantrópico, sem nenhum pingo de empatia e amor, você mudou muito!- A mesma devolveu na mesma moeda e logo dramatizei pondo a não no peito.

- Voltei! Achei com os diâmetros que o senhor quer, Sr. Stark.- A moça disse enquanto segurava uma caixinha.

- Perfeitas! Quanto é?- Perguntei sem ligar muito, acho que vou contratar alguém pra passar minhas coisas e assim não ver o preço. Difícil encontrar alguém de confiança, será que a Lorelay aceita? Eu pago bem!

- Sete mil dólares, senhor!- Ela respondeu após verificar na etiqueta.

- Ótimo, vou levar!- Falei e pedi pra Nat passar o cartão, não tava muito afim.

Saí da loja e esperei ela, do nada me bateu uma sensação esquisita, de que tem algo de errado, eu tomei meu remédio pra ansiedade hoje? Mandei mensagem pra Luísa, que estava lá em casa com Peter e Yelena, pedi para que contasse os remédios na cartela, se eu tivesse tomado teriam cinco, mas tinham seis.

- O que houve, Tones?- Perguntou Nat segurando a sacola, e logo me entrega meu cartão.

- Esqueci de tomar meu remédio para ansiedade. Não tô me sentindo legal!- Afirmei e a mesma se pois rapidamente em minha frente.

- Olha só, seu inconsciente está te gerando essa ansiedade por conta do pedido, e mesmo que você diga que não sente nada, pode até ser verdade, você não tá percebendo, mas você sente! Stephen te ama, e eu aposto um rim meu que ele provavelmente já está planejando seu pedido!

- Obrigado, Nat!- Agradeci e ela me abraçou, senti grande parte dos receios ir embora.- Pode dirigir?

- Claro, seu folgado!- Disse rindo, tentando decontrair o clima, me fazendo sorrir de leve.

[...]

Eram seis horas e alguns minutos, eu estava com meu carro na porta do prédio de Strange o esperando descer. O cúmulo do absurdo. Vi o mesmo descer as escadas rapidamente e logo entrou correndo no carro.

- Me desculpe por fazê-lo esperar, amor! Não estava achando o casaco que me deu.- Pediu Stephen me dando um selinho.

- O cúmulo do absurdo, Stephen! Agora, brincadeiras a parte, não demorou tanto não.

- Onde vamos?- Perguntou o moreno no banco do passageiro pondo o cinto.

- No restaurante em que me levou no nosso primeiro encontro!- Respondi e o outro me olhou com um leve sorriso no rosto.

Murmurou sorridente e nada mais falou, ligou o rádio e, por algum milagre, estava tocando a música das meninas, do Elvis Presley. Cantamos de maneira desafinada juntos como um casal de adolescentes, rindo das bobagens um do outro. Chegamos ao restaurante e sentamos em nossa mesa favorita. Nos sentamos e conversamos sobre tudo, Peter, empresa, etc, enquanto o garçom não chegava.

- O que desejam?- Perguntou o garoto já acostumado conosco nesse restaurante.

- Pode ser o de sempre pra mim, com um mouse de chocolate de sobremesa adicional, por favor!- Respondi olhando para o garçom e quando termino volto meu olhar a Stephen.

- O de sempre para mim!- Falou o mesmo, o garoto balançou a cabeça em afirmação e pediu licença ao sair.

Continuamos conversando, quando chegou a comida, comemos e então quando chegou a sobremesa eu decidi agir. Estava nervoso, minha perna balançava, fazia um tempo desde a última vez que isso tinha acontecido, mas agora tinha um belo de um motivo.

- Stephen Strange.- Disse me levantando da cadeira, o restaurante estava bem vazio, mas as poucas pessoas, mesmo não fazendo movimentos bruscos, logo olharam para nós.

- O que foi, meu bem?- Olhou-me preocupado, mas logo mudou quando me ajoelhei e pos a mão na boca.

- Você me ajudou quando eu mais precisei, quando te vi naquele elevador na primeira vez eu senti algo diferente em você e todos estão de prova! Tive medo, dúvidas e receios, mas hoje, após superar tudo isso ao seu lado, pergunto lhe. Stephen Strange...- Tirei a caixinha do palito e a abri.- Você aceita se casar comigo?

- É... Claro meu amor!- Respondeu o mesmo se levantando, me levantei também, pus a aliança em seu dedo e nos beijamos.

Seu beijo era uma parte de minha casa, assim como seus abraços, sorrisos e olhares. Eu sabia o que queria desde o momento em que esse homem pisou naquele bendito e abençoado elevador, passar o resto da minha vida, mesmo que curto se o universo permitir ao seu lado.

- Te amo!- Afirmei olhando em seus olhos.

- Te amo em todos os universos!- Respondeu me dando mais um selinho e os poucos clientes e funcionários do restaurante bateram palmas.

Eu estava bem, não queria voltar ao passado, pois esse construiu esse presente, que construirá meu futuro.

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Capítulo Revisado
Palavra: 1150

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