Oi oi oi A fanfic bateu 1k de visualizações, agradeço aos envolvidos. Beijooos
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Na manhã seguinte, Kiara saiu do alojamento no mesmo horário do dia anterior, havia acordado no meio da madrugada para terminar de tomar as cápsulas e já sentia que estava 100% novamente. Ela colocou os fones de ouvido e selecionou uma música de sua playlist para ouvir enquanto fazia uma corrida de aquecimento até a arena.
Ela já estava na metade do caminho quando Bakugo apareceu do completo nada, assustando-a e fazendo com que a garota desse um salto para o lado, ativando por reflexo a individualidade.
- Mas qual é o seu problema?! - ela perguntou irritada, arrancando os fones de ouvido de qualquer jeito enquanto encarava a cara da sua dupla que também não parecia nada feliz.
Nunca uma sexta-feira demorou tanto para chegar
- Ae, imbecil, eu te chamei! - cuspiu irritado. - Você quem não escutou com essa merda aí.
Encarando o rosto dele ainda um tanto incrédula, ela decidiu ficar em silêncio. Não se aparece na frente de uma pessoa com fones de ouvido e distraída, pessoas normais tentam chamar atenção de um modo mais calmo, ou simplesmente nem chamam, até porque ninguém com fones de ouvidos quer ser incomodado. Ter que explicar isso a alguém era quase um absurdo na opinião dela.
- Você quer o que? - perguntou ela voltando a correr.
Um pouco depois Katsuki passou por ela, mantendo-se alguns passos adiante, mantendo o ritmo de uma corrida de aquecimento.
- Você deveria ter me avisado sobre aquela porcaria, eu tive que te carregar de volta. - reclamou, e respiração pesada entre uma palavra e outra.
- Eu me lembro de ter dito que já tinha dado pra mim. - apontou ela.
Bakugo parou abruptamente fazendo com que ela quase trombasse contra as suas costas, ele se virou no mesmo momento.
- Tô falando que não sabia que você ia apagar, porra.
Kiara deu a volta por ele e continuou correndo.
- E faz diferença?
Pouco depois ele passou por ela novamente.
- Só to falando que você poderia ter avisado. - respondeu, ainda parecendo um pouco irritado, mas reparou também que havia algo no fundo, uma coisinha que poderia ou não ser vergonha.
Mas era bem, bem, bem no fundo mesmo.
Ela respirou fundo diminuindo o ritmo e falou alto o suficiente para que ele conseguisse ouvir.
- É só pensar em mim como uma bateria, não sirvo de nada quando a carga acaba. - disse, notando ele diminuir o ritmo até parar. - Eu tento sempre deixar um pouco para conseguir voltar andando para casa, não gosto de ser um peso morto pra ninguém. A não ser que não tenha outro jeito.
