𝗔 𝗦𝗲𝘅𝘆 𝗣𝗶𝗹𝗼𝘁𝗼 𝗗𝗲𝗶𝗻𝗲𝗿𝘁 || ᴺᴼᴬᴿᵀ

06

NOAH URREA

A festa a fantasia que não teve tantas fantasias assim estava difícil de suporta, ainda mais quando avistei aquela loira em um vestido cinza justo ao seu corpo e com um olhar voraz sobre mim. Ela achava que eu não estava notando, por estar acompanhado por Bruna.

Seriamente, essa mulher já estava me tirando os últimos resquícios de paciência que ainda restava em meu corpo.

Não parava de tagarelar coisas idiotas de como seu pai era dono de uma empresa bem sucedida de Chicago e como ele queria que ela se casasse com um homem da mesma classe. Obviamente insinuando para que eu fosse esse homem.

— Eu sempre gostei de curtir minha vida, sair e afins... — Ela dizia, por enquanto eu só assentia tudo sem prestar atenção, pois meus olhos já estava cravados em outra mulher.

Foi quando olhei para Bruna por um segundo e quando procurei por Sina com o olhar, ela havia desaparecido. Percorri o salão inteiro a procura dela, entretanto tentativas falhas.

— Não sei se quero me casar agora, não achei o cara certo... — Bruna ainda falava, mas eu a interrompi.

— Desculpe, mas eu tenho que sair agora. Irei procurar por uma bebida. — Falei e assim deixei. Ela ficou me encarando frustrada e boquiaberta.

Vaffanculo ( foda-se )

Depois de alguns minutos andando pelo salão a observar se via a loira. Avistei fios dourados a voarem na varanda e um corpo maravilhoso de costas encostado na barra de proteção. Me aproximei e a encarei, ela que bebia o champanhe concentrada.

— Você e essa mania de me encurralar em varandas. — Ela disse sem me olhar.

— Você e essa mania de desaparecer no meio da festa e não permitir que eu te observe durante toda a noite. — Respondi tirando uma encarada sua.

Conversamos mais um pouco e eu a convidei para ir embora daquela festa.

Conseguindo o que eu queria, me despedi de Josh dizendo que estava com uma dor de barriga e de alguns homens que falavam com o loiro quando cheguei, não fiz questão de fala com Bruna, a qual ficou me encarando enquanto eu me despedia.

Apenas sorri fraco para ela e saí dali o mais rápido possível. Alcançando Sina que assistiu tudo de longe lancei-lhe uma piscadela.

— Digno de Hollywood. — Ela brincou e fomos embora.

Chegando em sua casa eu pedi que conversassemos um pouco a pé da lareira bebendo vinho.

No auge da bebedeira eu já havia contado inúmeras histórias vergonhosas que passei na minha adolescência. Ela apenas ria de tudo, ostentando sua risada deliciosa de se ouvir.

Não me segurei e a encarei como um predador faminto. Ela me lançou um olhar inocente, como eu quis fode-la bem naquele carpete mesmo. Mas eu sou um cavalheiro.

Porém, nem tanto. Quando vi, já estavamos próximos, minha respiração batendo contra a dela e meus olhos vidrados em seus lábios. Ela hesitou por um instante, com a desculpa que estávamos bêbados.

Usei a mesma frase persuasiva que ela e disse que a mesma queria isso tanto quanto eu. Claro, ela disse não. Mas quem disse que eu desisto fácil?

Pus a mão em sua nuca e a puxei para mim, tomei-a em meus lábios e ela se rendeu. Não disse?

Começamos uma sessão torturante de amassos. A peguei pela cintura e fiz com que sentasse em meu colo com uma perna de cada lado do meu quadril, fottere, isso só contribuiu para a perda da minha sanidade. ( caralho )