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– C-Claro

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– C-Claro... – Kazuki diz meio sem jeito. – Pode ser dentro da minha casa? Ou...

– Pode ser dentro da sua casa. – Anzu confirma, séria.

Kazuki faz um sinal para ela ir na frente e ela vai. O coração do Kazuki acelera e, a esperança começa a crescer como chama em seu peito.

Será que ela veio aqui para dizer que gosta de mim? Ou até mesmo aceitar os meus sentimentos por ela?! – Essa pergunta gira em torno da cabeça do Kazuki.

Anzu o espera na porta, e ele abre quando se aproxima. Após ambos entrarem, Kazuki fecha a porta, dizendo:

– Pode ficar à vontade.

Anzu confirma com a cabeça e se senta no seu sofá. Kazuki senta na poltrona em sua frente.

Kazuki suspira fundo tentando acalmar o nervosismo que o estava dominando e pergunta:

– Qual é o assunto dessa conversa que à trouxe pessoalmente aqui?

Anzu encosta as costas no sofá e seus olhos fixam sobre os seus.

– Desculpe vir assim de repente... Mas esse assunto tem que ser pessoalmente, por isso estou aqui. – Anzu confirma suspirando pesado.

– E...? – Os olhos do Kazuki brilham. Ele se sente ansioso pelas palavras que seriam ditas pela Anzu. Ela desvia o olhar quando desconfia de qual era o seu pensamento em relação à essa "conversa".

– Eu soube que você gosta de mim, Tsukasa. – Anzu vai direto ao ponto.

– Sério? – Kazuki levanta com os olhos arregalados, surpreso. Um largo sorriso se forma em seu lábios.

– Sim. – Anzu suspira fundo. – Por favor, preciso que você se sente...

Kazuki rapidamente se senta, sem tirar os olhos sobre ela.

– Isso que eu vou te falar, não vai significar que a gente não será mais amigos. Mas preciso esclarecer...

O sorriso de Kazuki diminuiu um pouco. – Esclarecer? O quê?

– Eu não gosto de você, Tsukasa. Eu amo o Hayami, e eu estou muito feliz ao lado dele. – Anzu dispara as palavras que estavam presas em sua garganta. Ela queria deixar claro os seus sentimentos em relação ao Kazuki, e esse momento foi ideal para confessar tudo.

Kazuki encosta novamente na poltrona e abaixa o seu olhar. Essas palavras foram suficientes para que toda a esperança que ainda lhe restava, fosse totalmente evaporada.

Ele levanta rapidamente e vai direto para cozinha. Com as mãos trêmulas, enche um copo de água pela torneira. Kazuki tenta segurar, mas não consegue. Ele chora, chora por ter ouvido sair da própria boca da garota que amava, que ela ama outro cara. Outro cara que não é ele.

𝑁𝑈𝑁𝐶𝐴 𝑠𝑒𝑟𝑎́ 𝐴𝑀𝑂𝑅!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora