Mason Thames, um garoto com temperamento complicado e que passa por problemas desgastantes, acaba se aproximando da típica garota esquentadinha, uma ruiva com olhos tão hipnotizantes que conseguem derrubar qualquer um.
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Hanna Hepner, a garota a qu...
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Mason Thames.
A noite veio tão rápido, que mal percebi ela chegar.
A paisagem do pôr do sol já não chamava mais tanto a minha atenção, quando se tem Hanna Hepner à sua frente. Talvez eu não goste da ruiva, mas ninguém pode dizer que ela não é linda.
Estamos agora deitados no escuro da sua varanda e apenas as estrelas iluminam a gente. Brady e Malia já haviam chegado em casa, mas eles não foram problema.
— Qual é a sua cor favorita? - A garota diz quebrando o silêncio.
— Por que quer saber? - estou olhando para o céu quando digo isso. - Vai colocar em algum teste de personalidade?
— Não, eu só quero saber.
— Eu não tenho uma cor favorita.
— Nenhuma?
— Nenhuma.
— Nunca teve?
— Nunca tive. - suspiro. - Acho que nenhuma cor me chamou tanta atenção ainda.
— É uma pena. - Hanna se vira para mim. - A minha é roxa.
— Quem?
— Quem o que?
— Te perguntou. - digo com um sorriso cínico nos lábios, e a ruiva soca meu braço de leve voltando sua atenção para o céu.
— Você geralmente age assim? Como criança?
— E você geralmente age assim? como uma chata? - Levei outro soco por isso, mas dessa vez mais forte. - Ai!
A garota ri e se ajeita no chão, sua visão é completamente dominada pelo lua bem na sua frente.
Hanna amava admirar as estrelas e a lua, vejo que ela pode passar horas fazendo isso, e não se importaria, talvez essa seja a casa dela, onde ela se sente segura, e de alguma forma eu gostaria de me sentir assim…
Hanna Hepner.
— Tá vendo aquela estrela? - O ruivo chama a minha atenção e aponta para uma estrela no céu.
— Qual? aquela? - Aponto para o céu também, mas não era a estrela certa.
Sei disso porque Mason pega em minha mão e a guia para o lugar certo, e é aí que eu vejo a estrela mais brilhante no céu.
— Está vendo agora?
— Sim, eu estou. - digo ainda sentindo a mão gelada do ruivo segurando na minha.
— Acabei de batizar um nome a ela. - O garoto solta da minha mão e abre um sorriso. - Se acertar o nome que dei a ela você ganha, mas se você não acertar eu ganho.
— E o que o ganhador ganha?
— Pode pedir qualquer coisa, que o outro vai ter que fazer sem reclamar.
— Eu adoro jogos. - digo pensando se aceitaria.
— E eu sei que você é competitiva.
— Tudo bem, posso pelo menos saber se é um nome feminino?
— Sem dicas! são as regras.
— E quem inventou as regras?
— Eu. - Mason está admirando a estrela. - Vamos, você consegue.
— Maria? - falei como um chute pensando no primeiro nome que vem à minha cabeça.
O ruivo fez uma feição de chocado que me fez pensar que tinha acertado de primeira, mas então ele ri.
— Acertei?
— Claro… que não! - o garoto brinca, rindo da minha cara de desapontada achando que tinha acertado.
Confesso que foram muitas, muitas, muitas tentativas até que eu desistisse.
— Eu desisto! - alerto.
— Como pode ter dito todos os nomes possíveis, menos o nome da estrela?
— Eu também não sei, mas vamos acabar logo com isso, qual é o desafio? - eu estava meio frustrada por ter perdido, e meu orgulho estava entalado na garganta.
— Por que tanta pressa? - Mason diz calmo, apenas para me irritar. - Eu ainda preciso pensar.
— Não escolha nada impossível.
— Não prometo nada.
— Thames!
— É brincadeira, relaxa eu vou pensar em algo tranquilo.
— Vai pelo menos me dizer o nome que batizou a estrela?
— Não, como você perdeu não vai poder saber.
— Isso não é justo.
— E quando eu disse que era? - o garoto diz por fim.
Ficamos um bom tempo quietos e admirados com o céu, apenas dava para ouvir os galhos das árvores se debatendo e nossas respirações se misturando.
A noite não estava fria, na verdade estava fresco. Fecho os olhos algumas vezes apenas para sentir um pouco de paz, onde tudo estava devidamente onde deveria estar.
— Thames? - digo olhando para o lado e vendo que o garoto apagou de sono.
O ruivo estava dormindo tão relaxado que parecia que ele não dormia assim há um bom tempo. Sua respiração pesada indicava que ele estava dormindo profundo.
Deixo o garoto descansar, e vou atrás de alguma coberta minha em cima da cama e pego um livro em mãos.
Coloco a coberta sobre o ruivo e eu me sento com o meu livro, e começando uma leitura ao seu lado
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