Mason Thames, um garoto com temperamento complicado e que passa por problemas desgastantes, acaba se aproximando da típica garota esquentadinha, uma ruiva com olhos tão hipnotizantes que conseguem derrubar qualquer um.
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Hanna Hepner, a garota a qu...
Meu pai havia pedido para conversar com os seus três filhos, então cá estamos nós sentados no sofá da sala esperando por ele que estava em uma ligação do lado de fora da casa.
— O que pode ser? - Malia estava tentando imaginar o que nosso pai pretendia nos dizer. - Só sei que pior do que tá, não fica.
— Se eu fosse você não diria isso, vindo do papai pode ser qualquer coisa. - digo e a morena assentiu.
— Pode ser que não vamos mais nos mudar. - Brady diz e por um segundo crio esperanças que possa ser isso.
— Voltei. - meu pai entra na sala. - Obrigado por terem um pouco de tempo com o velho de vocês.
Engraçado que tempo para nós ele não tem né?
— O que aconteceu? - eu já estava agoniada.
— Eu sei que ando pedindo de mais de vocês nesses últimos dois dias.. - ele suspira. - Mas eu preciso pedir mais uma coisa.
O silêncio se estende na sala enquanto o mais velho tenta processar as palavras.
— Peço que já se preparem para a mudança, iremos assim que possível para conseguir se instalar bem no Texas. -
— Como assim já nos prepararmos? - Brady pergunta receoso.
— Quero dizer que amanhã mesmo vou pagar nossas passagens de ida. - ele analisa nossos rostos. - Sei que é assustador mas vamos ter no máximo uma semana para sairmos daqui.
— Pai você tá falando sério? - Malia soava fria. - Mas e o baile? a escola? nossos amigos? temos uma vida aqui! não podemos ir embora agora.
— Eu sinto muito querida.. - o mesmo estava ansioso. - olha eu prometo que tudo vai ser diferente no Texas.. eu vou ficar sóbrio e chegar mais cedo em casa, eu estou disposto a fazer mudanças.
— Não você não vai.. - digo baixo. - Já ouvimos esse discurso antes.
— Mas agora é diferente..
— O que muda? É que agora vamos andar de cavalo e usar chapéus de cowboy? - eu já estava alterada. - E você sabe que não consegue ficar sóbrio, e que na primeira oportunidade vai quebrar essa promessa.
— Hanna eu peço que tome cuidado com o que você fala. - seu tom de voz sobressaltou.
— Pai, o baile é neste Sábado. - Malia volta a dizer. - Eu preciso estar lá..
— Eu já fui muito claro Malia. - ele estava decidido e nada iria mudar isso. - O melhor agora é da Escola para casa e de casa para a escola.
— O que? - a morena se levantou.
— Malia. - meu pai chama a sua atenção.
— fodasse! - ela grita e vai em direção às escadas.
Meu instinto foi olhar para o meu pai caso ele fosse atrás da minha irmã e fizesse algo que iria se arrepender, mas ele se manteve imóvel.
— Vocês entendem né? - o mais velho diz olhando para mim e Brady.
O loiro se levantou e saiu, mas eu estava ali sentada frente a frente com o homem que destruiu a minha infância.
— Se quer tanto ir para o Texas vá, só nos deixe fora disso. - digo e assim eu fui a última a sair deixando ele lá.
Estávamos perdidos, não tínhamos respostas do Tio Scott, a casa já está sendo colocada à venda e agora meu pai pede que organizemos tudo.
Dessa vez não tem saída, eu vou ter que contar para as meninas.. eu estava adiando esse evento a 2 dias mas agora era a hora.
Eu evitava ver elas ou mandar mensagens, achava que me distanciar faria as coisas parecerem mais fáceis quando eu for embora, mas mesmo assim devo satisfações a elas.
Farei isso assim que possível mas por enquanto preciso começar a fazer as malas.
Mason Thames.
Miguel não para de falar, já estou irritado e por um segundo de explodir.
— Daí no box.. - já fazia um bom tempo que ele estava falando sobre seu treino de box.
— Cara para de falar! - repreendo o garoto. - Obrigado.
— Você que me chama na sua casa e eu não posso falar?
— Claro que pode, mas em silêncio você é um poeta. - abro um sorriso sarcástico para ele.
— Eu sinceramente não te entendo. - ele bufa. - E como vão as coisas com a Hanna?
— Não vão.
— Como assim?
— Não nos falamos no final de semana e ela nem chegou em mim na escola.. eu acho que ela está me ignorando. - digo olhando para o teto rodando de um lado para o outro na minha cadeira de rodinhas.
— Que merda. - ele apenas diz isso.
— Isso é culpa sua!
— Minha? Quem aceitou entrar nessa foi você.
— Mas sem minha ajuda você nunca sairia com a Malia.
— Nunca é uma palavra muito forte.
— Ela não sabia nem o seu nome! - o encaro.
— Pelo menos ela não me ignora. - Miguel fecha a boca rapidamente depois de perceber o que disse. - Foi mal..
— Você tá certo, eu mereço isso.
— Ela vai falar com você relaxa. - Ele dá batidinhas nas minhas costas tentando aliviar a situação.
— Eu duvido. - suspiro. - acho que acabou de vez.
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