Why Me?

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  - Por que você decidiu me pedir ajuda? por que não Minerva, ou algum outro professor? por que eu, Potter? -Severus perguntou. Ele tinha uma lista quase infinita de perguntas em sua cabeça, mas sabia que Potter não reagiria bem à maior parte delas, e decidiu as deixar para depois. 

 - ... o Senhor me odeia - Harry respondeu, em um sussurro, e o olhar assustador de Snape o fez perceber que ele deveria explicar melhor - Dumbledore ficou  bravo porque Madame Pomfrey queria chamar os Aurores, e me tirar dos Dursleys; ele disse que haviam proteções de sangue que impediam Voldemort de me achar... 

 - não diga o nome dele! - Severus falou, tentando ignorar o incômodo em seu braço(N/A eu não lembro se isso já acontecia antes do Voldie ressuscitar ou não, e estou com preguiça de pesquisar) .  O Mestre de Poções fez uma nota mental para pesquisar mais sobre proteções de sangue, porque algo o dizia que elas não funcionavam do jeito que o Diretor as descreveu. 

 Harry concordou com a cabeça, e se obrigou a continuar. 

 - eu cheguei à conclusão de que o Senhor não se daria ao trabalho de me tirar dos Dursleys, então seria seguro pedir ajuda. 

 - você acha que eu te odeio a ponto de não me importar se seus parentes são abusivos? - Severus perguntou, sem conseguir acreditar no que estava ouvindo. Se era assim que seus alunos o viam, algo estava muito errado com seu comportamento, e medidas drásticas deveriam ser tomadas. 

 - sim,  não!... Talvez? - Harry não sabia o que responder. Ele obviamente havia dito algo errado, e seu professor de poções parecia prestes a o matar -  eu sei que eu estou longe de ser seu aluno preferido, mas entre  todos os professores, eu achei que você seria a melhor opção; muitas poções são usadas por Medibruxos, o que me fez acreditar que o Senhor teria pelo menos um pouco de conhecimento em magia de cura, e seu ódio por mim faria com que fosse mais fácil te convencer a não contar nada para ninguém. 

 - você está enganado, Potter. Eu não te odeio! mas eu prometo que nada do que você me contar chegará aos ouvidos de Dumbledore. Se eu fizer algo a respeito do que você me contou, ele nunca descobrirá. 

 Severus faria algo a respeito, nem que fosse a ultima coisa que ele fizesse. 

 -... - Harry estava prestes a responder, quando a lareira acendeu, dando a entender que alguém queria falar com Severus. Poucas pessoas tinham acesso à lareira do Mestre de Poções, e nenhuma delas poderia descobrir que Harry Potter estava em seus aposentos. 

 Os dois estavam fora do alcance de visão, o que acalmou um pouco o professor, mas Harry deveria ir embora antes que a pessoa desistisse de esperar e atravessasse. Severus lançou um feitiço para evitar que eles fossem ouvidos, e mandou que Harry voltasse para sua comunal, mas não sem antes o instruir a voltar no dia seguinte. 

 - Potter - ele chamou, antes que Harry saísse - se você notar alguém com um artefato mágico desconhecido, me avise - Severus secretamente esperava não se arrepender de ter dito isso.

  Uma parte deque queria acreditar que Ginevra fez a escolha certa e entregou o livro para seus pais, em vez de  o ter trazido para Hogwarts. Vários alunos tendiam a carregar objetos não permitidos, e era normal que professores fossem informados se as proteções detectassem alguma coisa, mas Albus não disse nada, e  Snape tinha medo de pensar no que isso significaria se o livro estivesse na escola. 

All His Shatterd PiecesOnde histórias criam vida. Descubra agora