🤍🤍~Capítulo 56~🤍🤍

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16:30:  Desci do carro e bati na porta da casa da Rubi.
Dessa vez,seu pai que me atendeu.

-Oi,senhor. -falei.

-Oi.  -falou e abriu espaço para eu entrar.

Entrei e sua mãe apareceu.

-Oi. A Rubi está na sala te esperando,Noah.

-Obrigada, Valentina.

Fui até a sala e lá estava a Rubi sentada.

-Boa tarde.

Ela sorriu e eu guardei minhas coisas em cima da mesa.

-Que tal matemática hoje? -sugeri.

-Legal.

-Sabe o que é uma equação?

-Não sei.

-Então vamos aprender.

17:25:  Acabei a aula com a Rubi então saí da sala.

-Senhorita Valentina,pode falar comigo lá fora um minuto?

-Posso,claro.

-Obrigado.

Fomos até a porta e fomos para fora.

-Desculpa a pergunta mas por que a Rubi fala pouco?

Ela me olhou um pouco antes de falar.

-Nossa,você é diferente dos outros. Ninguém nunca perguntou antes.

-Como assim? E quem são esse "outros" que você está se referindo?

-Os antigos professores da Rubi.

-Ela já teve mais de um?

-Sim. Mas todos eles se demitiram depois que souberam da doença dela.

Fiquei em choque.

-A Rubi tem uma doença? Qual? Ela tá bem? Ela corre risco de vida. -perguntei tudo ao mesmo tempo.

-Calma,meu filho. Não é nada grave. É só uma condição genética que ela herdou dos avós.

-Que doença é essa?

-Não podemos te falar. Não agora. Na hora certa você vai saber.

-Ela corre risco de vida?

-Não,mas não tem cura. Se bem que essa semana parou um pouco os ataques.

Que doença será que a Rubi tinha?
Por isso ela era tão misteriosa e na dela.

-Mas não se preocupe,querido. Ela está bem. Só tem que tomar uns medicamentos todos os dias,nada fora do comum.

Agora fazia sentido o porquê dela tomar remédios.

-Só por favor,não conte para ela que eu te falei sobre a doença. Eu como psicóloga,imagino que para ela é bom ter uma pessoa que trata ela normal e não trata ela como se ela fosse diferente dos outros.

-Sim. Você está certa.

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