A Troca - Drarry

Capítulo 6 - Making up problems that don't exist

Notas iniciais da Nayo:
SEGUNDOU!!! Como foi a segunda de vcs? Escola foi boa? Faculdade? O que fizeram? Espero que apesar de tudo, tenha sido ao menos agradável, pq sei q início de semana é um saco. Eu, por exemplo: estou com cólica, n pude ir no jiu-jitsu, mas o livro que meu namorado me deu chegou e estou me acabando nele. Parei agora pra postar para vcs!

Eu não vou comentar muito do capítulo, então nos vemos nas notas finais e comentários!
Boa leitura!

Não revisado. Peço desculpas por qualquer erro, logo serão corrigidos!

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Draco Malfoy 

    Quando Dumbledore sumiu na frente de nós, nos deixando sozinho, foi o momento onde nenhum sabia sequer dizer alguma coisa. Não era como se fossemos virar melhores amigos porque o destino simplesmente quis assim.

    Não tinha nada para ser resolvido, se odiávamos, trocamos farpas a anos e socos de vez em quando. Era loucura pensar que simplesmente deixariam as desavenças de lado por algo que eram apenas teorias.

    Sentia o latejar em minha cabeça cada vez que pensava nas palavras de Dumbledore, não poderia me opor a acreditar nelas, não enquanto não tirasse minhas próprias conclusões.

Não éramos conectados.

— Eu vou à biblioteca — Disse farto, atraindo o olhar de Potter após tanto tempo sobre mim.

    Harry que estava tão calado quanto, se assustou com a minha voz. Talvez não esperasse que eu fosse tentar ir atrás de alguma coisa após tudo que escutamos.

    Não que não soubesse que o grifinório quisesse ter que conversar com um sonserino para resolver a imensa conexão que poderíamos ter. Mas sinceramente, voltar para nossos corpos era nossa única prioridade no momento.

— O que você pretende fazer lá? — Perguntou. Como poderia ser tão lerdo?

— Achar alguma solução pra essa merda! — Disse frustrado. As mãos iam passar pelos fios escuros, querendo os puxar de alguma forma.

— Vai faltar o resto das aulas? Hermione vai ficar preocupada — Alertou. Revirei os olhos. Não me importava com seus amigos grudentos.

     Não estava com paciência, minha cabeça parecia doer mais a cada momento que passava, e sentia uma vontade imensa de coçar meu braço. Na verdade, evitava ao máximo olhar para meu corpo inteiro à minha frente.

— Eu tô cagando pra sua amiguinha sangue-ruim eu só-

    Antes que completasse a frase, fui brutalmente interrompido por um soco no rosto. Harry havia me socado com força o suficiente para me fazer cambalear. 

— Ficou louco? — Gritei massageando o rosto. Potter não sabia que era seu próprio rosto ali?

— Você que ficou! — Esbravejou — Não irá chamar a Hermione desse jeito nunca mais, entendeu, NUNCA MAIS! Principalmente no meu corpo, tecnicamente da MINHA boca!

— Vai se foder! — Esbravejei no mesmo tom antes de caminhar rápido até a porta e a fechar com força.

    Foi o estopim para mim, saí da sala às pressas. Meu rosto doía, e não queria ter que lidar com mais discursos moralistas de Potter. Não estava com saco para saber se o que dizia era certo ou não.