Apaixonar-se pelo amigo nunca foi uma opção, mas aconteceu.
O que kwon Soojin tinha que trabalhar era como abafar com aquele sentimento, já que seu melhor amigo Jeon Jungkook não era um garoto apaixonável.
Mas ambos não contavam com uma noite de b...
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SOOJIN
Na segunda-feira, me arrumei para devolver o carro a minha antiga casa. Jungkook estava me apoiando em todas as minhas decisões, o que eu ainda precisaria me acostumar. Jungkook era meu amigo e me apoiava sempre, mas agora ele estava ainda mais envolvido em minha vida. Podia até dizer que ele estava sendo protetor como meu namorado.
Seguimos em carros separados até minha casa. Eu sabia que naquele horário meu pai não estava em casa, então era seguro para mim.
Conversei com a governanta e ela me disse que meu pai ficou louco, quebrando quase tudo o que tinha no escritório. Nada do que ele não pudesse comprar depois. Jungkook subiu comigo para meu quarto para que eu pudesse pegar algumas roupas e meu laptop. Ali estava todo meu trabalho de conclusão de curso.
Ainda não estava certa sobre ficar na casa dele, mas até que eu tivesse uma ideia melhor, ficaria lá. Peguei duas malas de roupas e mais duas bolsas com meus pertences. Deixei a chave do carro com a governanta e seguimos para o carro de Jungkook.
— No final do expediente você vem me pegar? — Ele perguntou assim que estacionou em frente a empresa de sua família.
— Tudo bem. — Respondi tirando o cinto. Jungkook deixaria seu carro comigo.
— Podíamos sair para jantar. — Ele sugeriu, virando para meu lado. Esse novo Jungkook nunca cansava de me surpreender. E vê-lo com terno e gravata me deixava ainda mais inebriada.
— Ótimo! Vai ser bom sair um pouco. — Eu sorri com sua sugestão, para tentar disfarçar os efeitos que ele causava em mim.
— Perfeito! Combinado. — Concluiu saindo do carro. Desci também e me desloquei para o lado do motorista. Jungkook me esperou ao lado da porta aberta com aquele sorriso que me deixava cada vez mais apaixonada. — Mal posso esperar pelo fim do expediente. — Disse assim que parei em sua frente.
— Você é louco. Só pode ser. — Virei-me para embarcar no carro, mas ele me segurou. — O que foi?
— Não está esquecendo de nada, não? — Franziu o cenho.
