Hi... Sam.

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MON'S POV


— A-ah... meu laço? — observo o que ela tinha em mãos e engulo seco. — Não é meu... é da...

— Jim me contou tudo! — Olho pra ela. — Toma... vim te devolver. — Estica mais o braço.

— Ela contou? — Ela confirma com a cabeça. — Não precisa devolver, tá tudo bem.

— Mon! — Ela se aproxima. — Eu não vim até aqui atoa! Pega seu laço de volta.

— Não precisa! Eu tô falando sério... pode ficar, dá pra Dang... o que achar melhor! Mas não precisa devolver. — Solto um suspiro. — Peço desculpas pela viagem, mas eu não quero.
Então faz um favor? Pode voltar pra casa... sinto muito por ter vindo ate aqui por nada.

— Sério? Eu vim até aqui, pra te ver!
Quero que se dane esse laço! Eu vim por você. — Sinto meu coração palpitar. — Não faz a difícil... esse é o meu papel aqui, okay?

— Sam, eu... — Não consegui falar, apenas senti tudo a minha volta encolhendo, girando e girando... e uma pontada forte na cabeça.
Me fazendo abaixar e massagear as têmporas.

— O que foi? Você tá bem? — Nego com a cabeça. — O que foi? Mon?

— Não grita! Minha cabeça vai estourar. — Em um piscar de olhos ela me leva pra dentro de casa, me sentando no sofá.

— Coloca os pés aqui encima! — Ajeito meus pés sobre a mesa de centro e coloco a cabeça para trás. — Seus pais? Onde estão?

— Saíram hoje de manhã! — Coloco o braço por cima dos olhos, a claridade estava piorando ainda mais minha dor de cabeça.

— Vou pegar gelo, tá? Não se mexe! — Era quase inevitável ouvir o som dos seus pés correndo pela casa, provavelmente louca atrás do gelo.
Ela nunca mudava esse jeito preocupado que ela tinha... mandão, não vou vou negar, mas se não fosse isso, eu não a obedeceria. — Aqui... — Segura a bolsa térmica sobre minha testa e coloco a mão. — Nisso que dá beber como se não houvesse amanhã!
Eu sempre te disse pra ir com cuidado na bebida e...

— Você está linda. — Digo abrindo os olhos e olhando ela em minha frente. — Como sempre linda!

— Mon, agora não! — Sua bochecha corou de forma violenta me fazendo sorrir fraco.

— Eu tô falando a verdade! — Digo e me sento em uma posição melhor. — Por que veio me ver? Não tem medo de que eu recuse te ver novamente?

— Eu voltei porque... porque eu quis! — Cruza os braços e desvia seu olhar olhando para frente. — E você recusou que eu viesse aqui? Não recusou...

— É porque eu não sabia! — Digo e ela se vira para mim novamente.

— Se soubesse... recusaria? — Engulo em seco novamente e nego com a cabeça. — Foi o que eu pensei! — Volta a olhar reto e faço o mesmo.

— Eu preciso de um banho... não estou apresentável pra você! — Me levanto com uma certa dificuldade e sinto novamente minha cabeça fisgar de dor.

— Não precisa estar apresentável pra mim! — Suspiro e a olho. — Só estamos conversando!

— Eu fui educada assim! — Digo olhando a mesma.

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