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Plans.

KIRK'S POV

Hoje seria um belo dia!
Estava extremamente animado para encontrar Jade e contar a ela todas as minhas ideias para que finalmente pudéssemos separar a Mon da Sam de vez.
Eu já não aguento mais essa garota no meu caminho... na verdade, no nosso caminho!

Eu só fiz o que fiz com a mulher que eu amo por culpa daquela... desgraçada!
Não é possível que só eu vejo o mal que ela faz pra Sam.
Durante 5 anos, eu que fiquei ao lado dela, nos piores e nos melhores momentos... até mesmo quando ela me tratava feito um cachorro e me desprezava. Eu que estava lá.
Levava flores, inúmeros presentes e até mesmo fazia todas as suas vontades.

Quando ela chegava bêbada em casa, querendo apenas me usar para suprir carência, eu me dispus!
Coloquei minha cara a tapa, pra ela chegar a essa altura do campeonato e dizer que prefere a outra? Dizer pra mim com a cara mais lavada do mundo que me traiu e estava disposta a largar tudo por ela?
Não! Comigo não... poderia ser qualquer outra pessoa, mas ela? Quase perdi a mulher da minha vida e não vou beirar o "quase" de novo.

Acordei sem a Sam do meu lado hoje... bom, ela disse ontem que não dormiria ao meu lado!
Mas tudo bem, essa palhaçada dela não vai durar muito tempo... eu iria fazer de tudo para poder reverter isso.

Por isso hoje, eu acordei determinado a fazer tudo pra ela.
Levantei em um pulo da cama, arrumei o quarto bem rápido e fui para o banho.
Uma ducha de água quente, já que o dia amanheceu bastante frio... não demorei muito, já que eu teria que ir ao mercado logo logo.
Me vesti rapidamente, desci as escadas e pude perceber que Sam ainda não havia acordado.
Peguei as chaves do carro e fui em direção ao mercado... comprei frutas, queijo, suco... tudo o que ela mais gostava e fui para casa.

Arrumei a mesa do jeito de sempre e fiquei aguardando ela descer.
Eu estava ansioso... será que ela iria repensar sobre tudo o que eu fiz e me perdoaria? Ou ela pediria pra conversar comigo e resolver as coisas?
São tantas, tantas perguntas...

Até que ela desceu.

O rostinho estava amassado, o cabelo meio bagunçado e a roupa amarrotada.
Assim que ela viu a mesa cheia de coisas, arregalou os olhos e me olhou... imediatamente dei um sorriso largo e ela veio se aproximando da mesa.

— Você que fez tudo isso? — Ela perguntou.

— Uhum... acordei bem cedo, passei no mercado, comprei as coisas que você gosta... tem até melancia! — Digo animado.

— Hmmm... perdeu seu tempo! — Ela disse e foi para a cozinha.

— Você não gostou? — A segui.

— Estou sem fome! — Ela abriu a geladeira e pegou uma garrafinha de água. — E mesmo se eu estivesse, eu não comeria.

— Nossa, Sam... você não era tão ruim assim. — Suspiro e abaixo a cabeça.

— É tudo culpa sua. — Ela iria voltar em direção às escadas novamente, mas segurei em sua mão.

— Come pelo menos um pouquinho... pelo nosso filho! — A olho.