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JASMINE

acordei sentindo os primeiros raios de luz batendo no meu rosto.
abri os olhos devagar, olhando em volta e percebendo que eu ainda estava do mesmo jeito, igualmente ao quarto.
ele não havia dormido aqui?
onde ele estava e por que não me acordou como de costume?

sentia meu corpo dolorido pelas mordidas, quando fui me sentar na cama soltei um gemido de dor.

então, aproveitei sua ausência para tomar um banho mais demorado, deixando a água morna escorrer pelas marcas do meu corpo.

quando terminei fui até o armário e peguei uma calcinha e um vestido branco com algumas rendas.

ele realmente não havia acompanhado a modernidade, não sabia o que eram calças ou shorts? camisetas?
não gostava de usar vestidos.

estava guardando a escova após pentear os meus cabelos quando escutei a porta ser destrancada, logo o rei passou por ela.

seu olhar logo foi direcionado para mim, o meu se estreitou para ele, estava com muita raiva dele e apenas ver seu rosto me deixava irritada.

-que bom que já se arrumou, desça comigo agora, preciso ir até a casa do meu irmão. (ele disse de forma autoritária, me olhando com superioridade)

-não vou a lugar algum com você. (eu grunhiu com raiva)

-sua rebeldia vai apenas te resultar em punições, garota.

-meu nome não é garota, meu nome é Jasmine! (eles se achavam tão superiores que nunca nem nos perguntavam nossos nomes) -não sou mais sua escrava, sou uma mulher livre, se não aceita isso pode tirar minha vida agora mesmo.

-Jasmine... (ele pareceu experimentar meu nome em seus lábios, então um sorriso de canto se formou no seu rosto, ele começou a caminhar devagar na minha direção) -você acha que eu me importo com o que você acha ou deixa de achar? (ele disse se abaixando e segurando meu maxilar)

-minha irmã estava certa, deveria ter deixado que meus pais matassem você assim como fizeram com seus pais! (cuspi as palavras com ódio)

o olhar dele escureceu, sua expressão ficou séria.
então, um tapa forte me acertou no rosto, me fazendo cambalear e ir uns passos para trás, caindo no chão em seguida.
sentia meu rosto arder como se eu tivesse tomado 8 tapas no mesmo lugar.

então, meu corpo tremeu vendo o rei vir na minha direção, parando a centímetros da minha frente, com a mão no rosto olhei para cima, ainda o desafiando com o olhar.

-peça desculpas. (ele disse calmamente)

-vai se ferrar. (eu grunhi)

então, uma de suas mãos se enrolou no meu cabelo, me puxando e me fazendo soltar um gemido estridente de dor.
ele me jogou de costas ajoelhada ao lado da cama.
quando fui tentar me levantar uma de suas mãos segurou meu pescoço, ele se agachou um pouco e colocou seu corpo ao lado do meu.
não conseguia me mover, sentia que quanto mais tentava fazer isso, mais meu ar ficava falho.

então, como se isso já estivesse virando um costume, ele rasgou o vestido q eu usava, me fazendo gemer de dor novamente com a sua atitude.
então, antes que eu pudesse pensar em algo, senti minha pele arder, arder muito.

A escrava do vampiro Onde as histórias ganham vida. Descobre agora