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JASMINE

assim que alcancei o carro, minha respiração começou a ficar falha, como se eu estivesse prestes a entrar em uma crise.

meu corpo tremeu quando a porta da frente do carro se abriu, Christian surgiu por ela.
engoli em seco, tentando demonstrar firmeza.

-você realmente veio, Jasmine. (ele disse me olhando de cima a baixo)

-e você? trouxe a minha irmã? (eu disse ansiosa)

-olha, eu posso ser muitas coisas nesse mundo (ele disse abrindo a porta de trás) -mas mentiroso não.

então, ele pegou Yara em seus braços, ela estava desacordada.

-entra no carro. (ele disse colocando Yara novamente no banco de trás e se dirigindo para o banco da frente)

me apressei abrindo a porta ao lado de Yara, observando minha irmã dormir calmamente, eu senti tanto a sua falta.

-vai me guiando, não sei onde o irmão daquele fodido mora. (ele disse sem tirar os olhos da estrada)

então, após meia hora, estávamos na casa do Luan, irmão de Draco.
sabia o caminho pois Draco sempre ia visitá-lo, então já havia vindo aqui antes.

ele parou um pouco distante da casa, provavelmente para não acorda-lo com o barulho do carro.

-já volto. (ele disse saindo do carro, logo em seguida abrindo a porta de trás)

então, ele colocou Yara em seus braços novamente, levando ela até o portão da casa.
logo em seguida andou novamente até o carro, apertando a buzina com força quando saiu disparado com o carro, provavelmente para acordar Luan e ele tirar Yara da rua.

estava tudo bem, havia dado tudo certo.
eu havia conseguido, soltei um suspiro aliviada.

até às palavras de Christian me trazerem novamente para a realidade.

-é bom ficar no banco de trás mesmo, é capaz de eu te quebrar toda mesmo com uma mão no volante. (ele disse de forma fria, parecia guardar muito ódio de mim)

me encoli com medo, mordendo os lábios para evitar as lágrimas que queriam cair por pensar em tudo que eu passaria de hoje em diante.

me encoli com medo, mordendo os lábios para evitar as lágrimas que queriam cair por pensar em tudo que eu passaria de hoje em diante

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•LUAN•

acordei irritado, justo quando consigo descansar um pouco e parar de pensar tanto, algum filho da puta buzina na frente da minha casa, só pode estar de brincadeira.
levantei e olhei pela janela, na esperança dele ainda estar ali para eu poder fazer com que se arrependesse.

mas nada, não havia sinal de carro nenhum.
porém, parecia ter algo no meu portão...
alguém.

aparentemente era uma pessoa encolhida, não se mexia.
algum vampiro deve ter passado dos limites com sua humana e acabou tirando sua vida, isso não é uma novidade.
mas por que caralhos ele deserdou o corpo na porra do meu portão?

chega de perguntas, vou tirar isso de lá de uma vez e tentar voltar a dormir.

desci as escadas apressadamente, abrindo a porta da rua e me dirigindo até o portão.
depois de abrir o cadeado, puxei o portão para o lado abruptamente.
meu corpo gelou.

Yara...?
o que?
por que?

fiquei totalmente paralisado por alguns segundos tentando racionar que porra estava acontecendo.

ela está...?
me abaixei rapidamente, a pegando nos braços com força.
ela ainda respirava, não estava morta.
soltei um ar de alívio, sentindo minha respiração ofegante.
levantei seu corpo do chão, a levando para dentro de casa.

não a levei para o seu quarto, mas sim para o meu.
coloquei ela debaixo das cobertas, deitando minha cabeça ao seu lado.

o que estava acontecendo?
eu fiquei completamente insano e estou delirando?

bem, isso não importa.
Yara está aqui, bem ao meu lado.
posso finalmente ver seu rosto novamente, sentir sua respiração, seu cheiro...
porra, quero tanto escutar sua voz, nem que seja me insultando.

o que era todo esse sentimento?
todo esse alívio?

bem, eu sei.
amava Yara, não me restavam mais dúvidas.

amava Yara, não me restavam mais dúvidas

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•DRACO•

fiquei quase uma hora no banheiro até conseguir parar de vomitar e me levantar novamente.
merda, que porra era essa?

algo me fez esquecer completamente o que havia acabado de acontecer.
Jasmine.
ela havia sumido, não encontrava ela em canto algum da casa.

fui até o jardim, nenhum sinal dela.
perguntei para todos os guardas, nenhum havia visto ela.

ela fugiu.
Jasmine fugiu.

• • • • • • • • • • • • • • • •

buscas foram iniciadas por todo canto, ela estaria em algum lugar da rua, não é?

ela pode ter sido levada ou saído pra buscar ajuda quando me viu daquele jeito, talvez não tenha fugido.

me senti estúpido, me senti idiota.
estava tentando me convencer que ela não havia feito isso apenas porque acreditei nas suas palavras, nas suas ações.
será que até quando ela fodeu comigo foi pra me manipular?
porra, que desgraçada.

já estava tarde, mas amanhã precisava ir até o meu irmão, ele podia ter visto ela em algum momento, quem sabe ela até esteja lá.

na verdade eu não fazia idéia do que fazer, não podia acreditar que ela realmente havia fugido de mim.

A escrava do vampiro Where stories live. Discover now