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Ares

    Através dos óculos de sol eu vi o helicóptero pousar, levando rajadas de vento ao redor e sorri abertamente. Bem na hora...

   Uma pequena mentirinha não faz mal certo? Na verdade ela está cinco minutos adiantada...

   Olho as horas no relógio em meu pulso e ergo meus olhos para Garry correndo abaixado, abrindo a cabine e Hallie sem saber como sair. Ele a desceu, a fazendo abaixar a cabeça enquanto a guiava para fora do girar as hélices.

Ela se aproximou, segurando de repente meu braço e se curvando rindo de um jeito fofo.

— Minhas pernas estão tremendo, Ares ..._ Ela gargalhou nervosamente e ri rouco olhando para ela quando se endireitou, com seus cabelos caindo sobre seus ombros. Aquele vestido tinha caído perfeitamente bem dela. Ela estava parecendo uma linda princesa, e sorri em aprovação assistindo o sorriso dela e suas bochechas coradas. Suas pernas estavam tremendo fervorosamente como se estivesse fazendo um frio intenso e ri rouco baixinho.

—  Oh céus!_ ela gargalhou levando a mão as joelhos, tentando firmar as próprias pernas e seus cabelos castanhos ondulados caindo para frente _ Eu pensei que teria uma parada cardíaca lá em cima!_ ela ofegou e avaliei seu sorriso incontrolável.

— Vamos? _ comentei parando de me escorar no carro e abri a porta do carro para mim.

    Ela concordou dando a volta e Garry ja estava a espera dela para abrir a porta e fecha-la. Me ajustei no banco, e Hallie cobriu o rosto, vermelho como uma pimenta, rindo baixinho. Meu sorriso se alargou enquanto dava partida e acelerei saindo da pista de pouso.

— Desculpa!_ ela balbuciou ainda rindo_ eu não consigo parar ...

    Sua euforia me era engraçada, e adorável. Meu sorriso se alargou quando a olhei de soslaio, e liguei a música dentro do carro, deixando o som de Every Breath You Take de The Police ecoar. Apertei outro botão no painel, e a capota do carro abriu completamente, deixando o vento soprar entre nós enquanto apenas acelerei, pegando a via principal.

    Hallie abaixou as mãos, olhando ao redor para o carro que tinha se tornado um conversível enquanto passamos praticamente ao lado de uma praia. Seus olhos arregalaram para a paisagem e ela voltou a me olhar incrédula e encantada.  Aumentei o volume, deixando meu corpo se rencostar no banco, e com apenas uma mão firme no volante.

— O dia está só começando, docinho!_ elevei minha voz por causa da música e do vento. _ Se eu fosse você colocaria os óculos de sol.

    Ela sorriu abertamente, contagiante e estonteante, pegando na bolsa o óculos e colocando em seu rosto. Seu rosto sempre voltado para a paisagem da praia vazia e o mar batendo em grandes ondas na areia, e seus cabelos sacudindo fervorosamente, chicoteado seus ombros.

   Só por aquele sorriso e aquela reação já havia valido a pena cada mínimo detalhe.

— Imagino que não tenha tomado café da manhã!_ comentei e ela me olhou sorridente.

— É! Eu acordei atrasada! Como você pôde entrar em meu quarto, colocar flores na cama, escolher minha roupa e acessórios e não me acordar? _ Sorri rolando meus olhos ao redor atento e ela me deu um leve cutucão._ Não finja que não é com você!

   A olhei ágil por cima dos óculos e voltei minha atenção para a estrada.

— Você estava adorável dormindo toda desengonçada. _ resmunguei humorado e ela torceu a cara, mas logo sorriu de orelha a orelha

— Obrigada pelas flores!

   Troquei a mão no volante e estiquei a direita para apertar sutilmente sua orelha que estava ruborizada.

Um Gangster em Minha Vida Où les histoires vivent. Découvrez maintenant