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— 𝗦𝗧𝗘𝗟𝗟𝗔 𝗗𝗔𝗩𝗜𝗦

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— 𝗦𝗧𝗘𝗟𝗟𝗔 𝗗𝗔𝗩𝗜𝗦

𝗔 𝗖𝗢𝗡𝗩𝗘𝗥𝗦𝗔 𝗖𝗢𝗠 finn foi muito dura para mim. Guardei meus sentimentos e minhas lágrimas por muito tempo que nunca imaginei que um dia iria me abrir e contar dos meus traumas e minhas aflições para um amigo. Também nunca imaginei chamar alguém assim de novo.

- Como está sua perna? - o garoto diz se sentando ao meu lado da cama.

- Ela ainda dói muito, e pra piorar eu estou morrendo de fome.

O Grabber ainda não desceu, oque é estranho. Primeiro ele trás o finney e depois some. O imprevisto ainda estava em casa?

- Ele não vai descer? - finney encara a porta - Ele não pode nos deixar morrendo de fome.

Passamos fome o dia todo. O Grabber não deu nenhum sinal mas eu conseguia ouvir barulho na parte de cima da casa.

- Sinceramente, eu queria ele bem longe daqui.

As pequenas luzes que tinham ali ascendem, indicando mais uma vez que ele estava chegando. Elas sempre acendem quando ele está próximo. Até mesmo quando está de dia.

Finney olha para porta com receio e eu a encaro com ódio assim que vejo o homem mascarado abrir ela por completo revelando que ele segurava uma bandeja com dois pratos daqueles seus ovos mexidos nojentos.

- Boa noite, vejo que já estão se dando bem

- É de madrugada, seu velho estúpido - digo o encarando.

- Como está a sua garganta, garotinha? - ele monstra seu sorriso com dentes podres. A mascara dele cobria apenas a parte de cima, mas as marcas de queimaduras estavam visíveis por 60% do seu rosto por conta da nossa luta.

Eu tenho um ódio imenso por esse velho. Quero matar ele, quero que ele morra e nunca mais fassa outra pessoa passar por isso.

"A sua vai ficar melhor ainda quando eu enfiar uma faca nela" penso o olhando com raiva. Ele suspira e nos olha sorrindo.

- Eu trouxe comida - ele coloca a bandeja no chão. - Você - ele aponta pra finney que o olha assustado. - Olha oque você fez

O mais velho levanta um de seus braços mostrando um corte feio ali. Olhei para mão de finney que segurava fortemente a lanterna de foguete suja de sangue. Era do grabber.

- Vocês crianças de hoje em dia andam muito agressivas, como vou explicar oque aconteceu com meu rosto?

- Você já é feio pra caralho, ninguém vai notar a diferença - sorrio de forma debochada e ele apenas me encara.

- Comam.

- O que tem aí? - finney perguntou sério.

- Ela também fez essa mesma pergunta, mas desta vez tem apenas sal e pimenta.

𝐈'𝐌 𝐒𝐓𝐈𝐋𝐋 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃𝐈𝐍𝐆 | Robin ArellanoWhere stories live. Discover now