pov: Liam Moreau ✔️

a little piece of shit.

Liam Alexander Moreau Geardon, 16 anos (Thunder Bay, CA).

Encaro com raiva o rosto do filho da puta enquanto ele estanca o sangue de seu nariz com a barra da sua camiseta.

- Que merda você está me dizendo? - pergunto olhando para ele.

Ele agora se senta na cadeira atrás dele e sorri tirando a blusa da frente de seu rosto e mostrando que sua boca também tinha sangue.

- Caramba, garoto, quando aprendeu a bater assim? - ele pergunta passando a língua nos dentes para tirar o excesso do sangue e eu reviro os olhos.

- Explica a merda que você me falou.

Falo serio olhando para ele e suspiro irritado vendo ele se apoiar na cadeira e me observar por um tempo.

- Eu preciso de dinheiro, Liam.

- E quem não precisa? - pergunto inclinando a cabeça e me levanto para me aproximar dele - Arrume um trabalho e terá.

- Eu sei onde sua mãe está, Liam.

Ele fala simplesmente olhando para mim e eu paro quando estava avançando sobre ele.

- Ela está morta. - falo tentando me convencer disso - Como você deveria estar.

- Não, ela não está. Ela está muito viva... E eu sei exatamente o paradeiro dela, meu filho.

- Eu não sou seu filho. - respondo rápido ao que ele fala.

- Você é mais parecido comigo do quê imagina.

- Cala a boca. - falo com raiva levando minha mão até seu pescoço sentindo uma lágrima queimar meu olho.

- Viu só? - ele pergunta rindo - Me mate e nunca saberá onde sua mãe está.

Olho para ele por alguns segundos para saber se ele estava mentindo ou não. Ele não parecia que estava blefando, mas eu não queria acreditar nele.

- Não éramos separados quando eu fui embora, e você mudou de país, e ainda é menor... Pobre Susan, ter como seu responsável legal o marido que a abandonou depois de ficar totalmente louca.

Ele fala com desdém enquanto ri, aquele desgraçado estava rindo da minha mãe. Aperto minha mão ao redor do seu pescoço com ódio e ele engole seco.

- Tic Tac, Liam... Eu tenho uma informação que você quer, não tenho? - ele pergunta sorrindo quando tiro minha mão do seu pescoço.

- E imagino que deseja me vender isso? Quanto quer?

Pergunto o olhando com desdém enquanto o encaro.

- Não apenas isso, Liam... Imagino que nós podemos ser ótimos parceiros de negócios. Pai e filho, como eu sempre sonhei.

Ele fala cinicamente e eu me afasto quando ele tenta me abraçar. Fecho meus olhos com raiva e concordo com aquela merda, precisava ver minha mãe.

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