pov: Liam Moreau ✔️

a marked man.

Liam Alexander C. Winchester, 19 anos (Paris, França).

- Traga seus filhos para o Texas quando eles nascerem, quero que eles conheçam a bisavó pois eu pretendo viver até meus 120 anos.

Foi a última coisa que minha avó biológica me disse quando saí da casa dela naquela tarde e embarquei para a França 4 meses depois.

Quase três meses depois de eu ter chegado naquela cidade medíocre, me envolvi em uma briga no meio de uma festa e acordei acorrentado em um galpão no meio do nada.

Sentia minha garganta seca e minha cabeça doer, principalmente quando assim que abri os olhos, senti um soco atingir meu rosto enquanto estava pendurado pelos dois pulsos naquelas correntes.

- Filho da puta. - falo tossindo enquanto forço meus olhos para abrirem. Havia alguns homens vestidos de preto e o cheiro era horrível.

- A sua mãe que é uma puta, Campbell. - escuto um dos caras falar.

- Que mãe? - pergunto soltando uma risada achando realmente graça quando sinto outro soco atingir meu rosto, acho que ainda estava com o efeito do álcool da noite passada.

- Cala a boca. - outra fala e eu começo a tossir um pouco de sangue.

- Onde está a porra do meu dinheiro, Campbell?

O mais velho já com cabelos grisalhos com quem eu já havia conversado algumas vezes me pergunta pausadamente apontando o cigarro para meu rosto antes de dar uma tragada. Levanto meu rosto sentindo uma dor de cabeça do caralho.

- Pois é, onde está a porra do dinheiro?

Pergunto franzindo meu cenho fingindo estar indignado também. Seu rosto se contorce de raiva e ele joga e pisa em seu cigarro antes de colocar um soco inglês e me dar três socos seguidos.

- Você tem uma dívida comigo, Liam. É melhor pagá-la.

Ele fala sério enquanto dá mais alguns socos em meu rosto. Eu sentia a dor, mas gostava daquilo. Ele poderia me matar ali e eu finalmente estaria tranquilo em morrer daquela maneira. Não seria pelo dinheiro, porque eu tinha a quantia... Eu queria aquilo.

- Me mata de uma vez então, porra.

Falo rouco quando ele termina seus socos e eu termino de cuspir um monte de sangue do lado do meu corpo. Solto uma risada abafada olhando para ele.

- Sabe o quê eu descobri? Steve Campbell... Seu avô. Ele matou tantas pessoas bombardeando com aquela porra de avião durante a guerra.

Ele fala isso e eu olho sério para ele mudando minha feição quando ele cita meu avô. Pisco algumas vezes um pouco surpreso por ele saber isso.

- E ele conheceu meu pai... - ele fala calmamente tirando o soco inglês - E o matou. Isso é uma grande merda, para você, é claro, porque quase 40 anos depois o neto dele está bem aqui na minha frente. Confesso que fiquei surpreso quando achei seu sobrenome há dois meses atrás, mas não foi difícil me aproximar de você. Seu pai é um merda viciado em heroína e dinheiro.

Ele fala sem parar quando escuto a porta do galpão se abrir e vejo meu pai sendo jogado do meu lado, ele parecia ter sido espancado. Me viro para ele soltando uma risada irônica.

- Eu não me importo com ele.

Falo passando a língua em meus lábios sentindo o gosto de ferro do sangue quando vejo ele dar de ombros.

- Mas deve ligar para a putinha que você engravidou aqui, não é? - ele pergunta e eu não consigo esconder minha surpresa - Ah, você realmente não sabe, não é?

Ele fala sinicamente e se aproxima de mim, cara a cara, seus olhos brilham em ironia enquanto eu cerro meu maxilar de raiva.

- Eu vou deixar você vivo, Liam. Vou deixar você vivo para foder com cada segundo de felicidade que você ou o merda de seu pai pensarem em ter. E é melhor você começar a acreditar em Deus, porque qualquer prole da sua maldita família será minha.

Ele fala rindo soltando bufadas enquanto olha com ódio para mim. Sinto sangue e saliva se formarem em minha boca antes de cuspir tudo em seu rosto.

- E é melhor você me matar nesse exato segundo.

Falo antes de sentir algo atingir minha cabeça e minha costela antes de eu apagar.

》Não esqueçam de deixar uma estrelinha... Grata! ✨️
》Obrigada por acompanharem e até breve. 🩷