03 | Dia cansativo.

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Abrir a porta do quarto, entrando e indo até a cama, pegando a caixa do presente.

— Pra você — entreguei. — eu vi você falando sobre isso algumas vezes e pensei que seria perfeito te dar isso.

Ele sorriu com os olhos assim que pegou a caixa e com todo o cuidado, desembrulhou, abrindo a caixa e vendo os relógios.

— Você é perfeita amor, eu adorei — mal esperou e já tirou um dos relógios da caixa, pondo no braço e me mostrando. — O que achou? Fiquei bonito?

— Você já é lindo, ficou ainda mais perfeito.

— Você é maravilhosa — fez biquinho e fui até ele, beijando-o. Namjoon deu alguns passos, pegando uma sacola de papel em formato de coração que havia trazido. — Uma vez você disse que não pode ficar anéis nos dedos por conta das regras do hospital, então eu pensei…

Me entregou e já sentia vontade de chorar. Era muito sensível. Abrir a sacola e encontrei uma caixa, assim que abrir avistei um colar dourado no qual o pingente era o nosso anel de noivado que havíamos trocado quando nós casamos. Meus olhos encheram de lágrimas.

— Namjoon, isso…

— Eu sei que ainda assim não pode usar colares, mas já facilita quando quiser se lembrar do nosso começo.

O agarrei, o abraçando tão apertado que ficamos assim por muito tempo. Namjoon descia e subia a ponta dos dedos por minhas costas, fazendo carinho.

— Obrigada — olhei em seus olhos e era a minha resposta. — pode colocar o colar em mim?

— Claro que posso — entreguei a ele e me virei de costas, sentindo suas mãos cruzarem meu tronco e posteriormente colocar o colar, prendendo. — Ainda tem o buquê que está lá embaixo.

— Eu vi, elas são lindas. — De frente para ele, sorriamos. — Vamos tomar um banho juntos? Faz quanto tempo que a gente não faz isso.

— Tem muito tempo, muito tempo mesmo. — curvei os lábios.

— Você espera eu tirar as tranças?

— Quer ajudar?

— Se você não se incomodar. — Falei.

— Nunca é um incomodo.

Namjoon sentou na ponta da cama e eu coloquei um travesseiro, sentando sobre e entre suas pernas. Enquanto eu destrançava as da frente, ele fazia isso com as de trás. O que normalmente dura alguns minutos, durou bem menos, tirando tudo e revelando meus cabelos naturais, com seu volume e forma naturais.

Fomos para o banheiro depois de tirarmos as roupas, fechando o box e ficando só nós dois ali.

— O dia foi cansativo? — perguntei, molhando suas costas, passando minhas mãos de baixo para cima.

— Fiquei o dia todo, desde do momento que sair de casa, pensando em acabar logo pra voltar e fazer as coisas pra você. E acabou sendo melhor ainda. — me encarou por cima dos ombros. — e o seu?

— Eu fiquei triste assim que acordei e percebi que tinha esquecido nossa data de casamento, depois tive a ideia de fazer uma surpresa pra você e fui pro trabalho, a parte mais difícil, convencer a diretora em me dar uma folga. — Contornou, ficando de frente, me puxando pela cintura e me fazendo ficar bem debaixo do chuveiro, molhando meus cabelos e meu corpo.

— Pelo visto minha esposa é ótima em convencer a chefe dela. — tirei o rosto da água e tive ajuda dele para retirar alguns fios também. — e depois?

— Depois eu fui no mercado, fui no shopping e comprei uma roupa nova pra vestir pra você e comprei seu presente.

— Cansativo.

— Nem um pouco — Sussurrei.

— Nem um pouquinho cansada?

— Nem um pouquinho.

— É tentador dizer isso pra alguém que está morrendo de saudades de você e adoraria te cansar um pouco.

Dei um sorrisinho de canto, sentindo as mãos do Kim passearem sobre minhas nádegas, seguindo para meu quadril e subindo por minhas costas, descendo e fazendo tudo novamente, enquanto me aproximava mais dele, sentindo-o ainda mais se enlaçar e roçar contra seu carinho. Só com seu toque, já me sentia totalmente mole, entregue a ele, desejada por ele e com desejo por ele.

— Posso continuar dizendo o quão não cansada estou e que aceito ficar cansada, caso, for você que me fará ficar assim. — ele riu e oscilou, umidecendo os lábios e segurando meu rosto com as mãos, fazendo menção em mim beijar.

— Farei isso com todo o prazer.

Namjoon desligou a água e me puxou, pondo meu corpo contra a parede, encostando seus lábios nos meus e pressionando, nossas línguas se gostavam e trocavam carícias. Ele chupava suavemente meus lábios, do jeito que sabia que eu gostava e aquilo fazia minha vulva contrair e meu corpo se arrepiar. Segurei a respiração quando ele começou a descer a boca pelo meu pescoço, beijando com ternura e logo em seguida deixando chupões com pura e condensada tesão. Minhas mãos trabalhavam em seus ombros, tronco, peitoral e costas, sentindo o calor dele na palma das minhas mãos.

Tínhamos nossas faces. Podíamos ser o casal apaixonado, romântico e fofo que a grande maioria admirava, sendo sinceros um com o outro e também sendo um casal mais ousado, que investia e se dedicava no prazer e nas sensações um do outro. Não tínhamos tabu um com o outro, vergonha ou medo e sim desejo e tesão acumulados por muito tempo um pelo outro.

— Abre as pernas amor… — pediu e seu pedido para mim era como uma ordem, meu corpo apenas obedeceu. Seus dedos ocuparam a quentura do centro das minhas pernas. Abracei meu marido e ele contornou os braços ao redor do meu quadril.

Seu polegar repousou sobre meu clitóris, massageando em movimento circulares, lentos e torturantes. Perdi o ar e me prendi ainda mais no seu toque. Namjoon cobriu meus lábios com os seus, indo e vindo com seu polegar sobre minha sensibilidade. Arranhava suas costas à medida que seus dedos me causavam espasmos.

— Jonnie… — falei contra seus lábios e ele pausou os beijos, olhando para mim. — mais…mais.

Ele sorriu e beijou meu rosto, escondendo seu rosto no meu pescoço, dando mordidas e alguns beijos. Ao meu pedido, Namjoon preencheu minha vagina com o médio e o indicador, um de cada vez, acariciando meu clitóris tanto externamente como internamento. O apertei a arranhei seu braço, mas não soltou. Ele saia e entrada dentro de mim lentamente e eu queria mais, ainda mais. Rebolei em seus dedos, sentindo-o ainda assim, esse meu ato o fez ganhar um ritmo maior, o que eu queria, me roubando gemidos em seu nome.

— Eu quero você…— Murmurei.

— Você vai me ter do jeito que quer, Me, mas antes eu quero que você relaxe e sinta tudo o que você tem que sentir agora.

Segurei seu rosto e subir para seus cabelos, puxando algumas mechas e o ouvindo gemer no que eu puxei mais forte, sentindo estocar seus dedos ainda mais fundo em mim ao ponto de me fazer tremer, encontrando meu clímax em suas mãos.

Quando ele percebeu que eu estava recuperando meus sentidos, afastou suas mãos, ligando a água novamente. Nos beijamos por alguns instantes e terminamos de tomar banho.

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