04 | Torta de brigadeiro.

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— Isso tá uma delícia — falou enquanto terminava de comer a comida.

Depois do banho, saímos do banheiro. Vestir o vestido vermelho longo de tudinho, que desenhava meus quadris e descemos. Colocamos nossa comida e fomos pra mesa, onde conversávamos e jantavamos.

— Fiz com todo amor pra você.

— E isso é mais um motivo pra dizer que está delicioso, meu amor. Eu pretendia passar a noite quebrando a cabeça pra fazer algo para você.

— Você certamente colocaria fogo na casa amor, podemos fazer juntos depois, o que acha?

— acho perfeito, ótimo ideia. — esticou a mão, encontrando a minha, entrelaçando nossos dedos. Terminamos e levamos as coisas pra cozinha. Na cozinha mesmo nos servimos com a torta de brigadeiro.

— Aqui, come um pedaço — peguei um pouco de torta e levei até sua boca, o Kim abriu a boca e comeu, saboreando aos poucos.

— Uma delícia — falou pausadamente. — aqui — fez o mesmo que eu, levando a colher até minha boca. Provei e realmente estava uma delícia.

— Realmente tá muito gostoso.

— Que nem você — Sussurrei e sorri.

— Então é justo dizer que é que nem nós, pois você também tá gostoso — ele arqueeou as sobrancelhas, umidecendo os lábios.

— Isso é mais uma prova como somos perfeitos um para o outro — deixei minha sobremesa de lado. Estávamos entre a pia e o balcão, um em frente ao outro, eu do lado da pia e ele do balcão. Fui mais a frente, me aproximando dele e abraçando sua cintura.

— Concordo plenamente — ele terminou a sobremesa, focando em mim, olhando para mim com seus olhos cintilantes.— Você sabe que não terminamos aquilo que começamos, nao é?

— Sei sim, o que significa que temos muito o que fazer agora.

— huhum — Ele inclinou o corpo e eu fiz o mesmo, justando nossos lábios em um beijo lento, sentindo o sabor da sobremesa e do nosso amor, em pura harmonia.

Enquanto nos beijamos, desfiz o laço da sua calça de pano, descendo vagarosamente o primeiro tecido e em seguida o outro. Subi minhas mãos por dentro da sua camisa, percebendo seus arrepios enquanto meus dedos passavam por seu corpo. Elevei a camisa também, tirando e jogando em qualquer lugar, afastando meus lábios dos seus para beijar todo o tronco dele, curtindo seus detalhes, textura e seu gosto. Seu corpo contraia involuntariamente com meus beijos, descendo cada vez mais, deixando a mente dele à beira de devaneios.

— Não vale retribuir tortura, Amélia… — falou baixo e gargalhei. Namjoon me conhecia perfeitamente.

— Não é tortura amor, só estou com saudades de beijar você por inteiro.

Desci, ficando de joelhos. Ele me olhou de cima para baixo, descansando as mãos sobre a quina do balcão. Abracei suas coxas com a palma da mão, usando os polegares para roçarem entre as pernas dele, observando a ereção que já se mostrava para mim. Segurei a base do pênis e movimentei para cima e para baixo, sentindo em toda a extremidade do seu membro, admirando a beleza que era meu marido se adaptar ao estímulo que eu proporcionava a ele. Deslizei a língua da base até a uretra, prendendo abaixo da língua e fazendo um movimento de sucção e posteriormente soltando, descendo a língua até encontrar seus testículos e dedilhando as digitais na região.

O Kim se entregava ao meu toque, acariciando meu cabelo com gentileza. Meu corpo correspondia a ele e a cada investida. Os gemidos roucos do meu marido também me estimulavam.

Preenchi toda a minha boca com sua ereção, mantendo por alguns instantes até soltá-lo, aumentando o ritmo das chupadas e permitindo que ele me guiasse até seu prazer. Investir beijos, chupões e menções, sentindo-o se manter firme ali.

— Amor… — sua voz falhou, ele jogou a cabeça para trás e em seguida olhou para mim. — Eu tô muito perto de gozar, se você não quiser tomar outro banho, é a gente parar.

Ignorei suas palavras e continuei, sentindo o jato em minha boca. Esperei até que tudo viesse e ainda assim sujei as laterais de boca da boca, me afastando um pouco e trazendo com a ponta do polegar o que tinha saído para fora, para minha língua, posteriormente lambi os dedos.

— Acho que não vou precisar me desculpar por não te tirar a tempo, não é? — neguei com a cabeça e dei um sorriso. Namjoon me segurou e trouxe até ele. — Vamos.

— O que? — dei um gritinho de súbito quando ele me suspendeu, me pondo sobre seus ombros e caminhando até às escadas. Subiu os degraus e foi para o nosso quarto, abrindo a porta e entrando.

Me colocou no chão e assim que voltamos a nos olhar, ele veio, segurando meu queixo e me puxando pelo queixo até minha boca estar bem grudadinha contra a sua. Suas mãos vieram por trás, pegando meus cabelos e dando um leve puxão para trás. Mordi os lábios, sentindo tudo em mim pedir por ele.

O Kim beijou meu pescoço e desceu mais, se aventurando entre o decote que meu vestido esbanjava. Me desvencilhei dele, apenas para direcioná-lo para a frente da cama, empurrando-o contra ela. Levantei meu vestido para subir na cama, sentando contra ele, sobre seu quadril. Suas mãos foram ligeiras e entraram por dentro do tecido, encontrando minhas coxas, agarrando e fixando os dedos contra elas e facilmente me levantando, apenas pra ter abertura para inverter e por me por sob ele, se abaixando o suficiente para entrar por baixo do vestido. Namjoon retribuiu beijos pela minha barriga, segurando minhas coxas com ele entre elas, deslizando até descansar os lábios sobre minha buceta.

Mesmo com a calcinha que eu usava, isso não impediu que ele investisse ali, como se estivesse me beijando. Com uma mão, segurei suas mechas e a outra segurei um dos meus seios, suas investidas me deixavam sem palavras; eu não conseguia visualizar o que ele fazia ou iria fazer por conta do vestido, contudo, sentia que tudo era o suficiente. Como se não bastasse a tortura deliciosa da sua boca, ele afastou a calcinha de lado, tocando diretamente, lambendo e sugando meu clitóris, me forçando a puxar suas mechas e consequentemente, sentindo suas investidas ainda mais intensas e fortes.

— Jonnie… — minha voz quase não saía, estava me dedicando mais em expressar as sensações que os estímulos dele causavam em mim, do que qualquer outra coisa. Meu corpo gelou e sentir uma explosão de relaxamento me inundar pelos próximos segundos. Soltei ele, abrindo meus braços e sentindo tudo.

Ele saiu debaixo do vestido, ficando em pé para retirar o resto da roupa.

— Cansou, amor?

Elevei meus olhos, vendo tudo de bom e um pouco, muito mais.

— Não, e você?

— Nenhum pouco — Retornou para cama, ficando entre minhas pernas novamente. Levantei o tronco e enquanto eu tirava o vestido, ele retirava minha calcinha, me pegando pela cintura e sentando na cama.

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