001 ➳ Mais um capítulo, agora com a Ellorah cumprindo sua promessa para a Dora.
002 ➳ Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito!!!
Atualmente
Ellorah
"Promessas cumpridas"
EU ERA UMA PESSOA QUE SEMPRE cumpria as promessas que fazia. Então, ali estava eu, junto com Pandora, no local onde estava o caixão de Elijah, Finn e Klaus, a garota estava me encarando com expectativa.
— Então...
— Pela décima quinta vez, sim, eu vou tirar a adaga do Elijah — resmunguei — mas se ele inventar de tentar libertar o Nik...
Pandora revirou os olhos.
— Estaca de novo, é, eu sei.
Sorri satisfeita que ela havia entendido o ritmo das coisas e estalei os dedos, a tampa do caixão de Elijah abriu e eu tirei um momento para o encarar, sua forma ressecada. Minha vingança havia sido ótima.
— Ok, depois que eu tirar a adaga, não me causem problemas.
Rapidamente tirei a adaga e joguei um saquinho de sangue para Pandora, então limpei a adaga e a guardei em um lugar seguro, onde não poderia ser facilmente acessado por qualquer um que tivesse criando grandes planos de vingança contra a família Mikaelson.
Aproveitei e coloquei mais alguns feitiços de segurança nos caixões de Finn e Klaus, apenas para garantir.
Deixei a garota tendo seu momento com Elijah e saí, ainda tinha outros problemas para resolver, como a questão da minha não tão querida cunhada, Rebekah, que estava convencida de que Kol e eu iríamos enfiar uma adaga nela também e a prender no caixão por mais duzentos anos.
Não me surpreendi ao dar de cara com a loira, ao lado do meu carro, me fazendo bufar.
— Rebekah, você não tem nada melhor para fazer? — resmunguei — Vá atormentar adolescentes, entrar no ensino médio ou encontrar o "grande amor da sua vida" e me deixa em paz.
Ela cruzou os braços e eu me preparei psicologicamente para a birra que iria começar.
— Kol confia em você cegamente, mas eu não sou estúpida, sei que na primeira oportunidade, vai me enfiar em um caixão exatamente como fez com o Nik.
Eu tinha a impressão que ela nunca iria deixar de ser uma maldita adolescente.
— Primeiro, você não acha que Klaus merecia aquela adaga? Ele passou séculos colocando todos nós em caixões quando bem entendia, não é justo, então, ele merece provar o próprio veneno — expliquei — Segundo, enquanto você não estiver interferindo na minha vida, eu realmente não me importo com o que você faz ou deixa de fazer.
Como sempre, ela me encarou desconfiada.
— Mas...
— Eu já tenho minha própria vida, ou seja, não tenho tempo para cuidar da sua. Vai viver, fazer algo, sei lá... Você está livre, aproveite isso.
Rebekah ficou paralisada, como se não soubesse o que fazer com aquela informação e sinceramente, eu entendia, foi assim que me senti quando me livrei dos meus pais biológicos.
O que a gente faz com a liberdade que desejamos a vida toda?
Eu não podia responder aquela pergunta por ela, Rebekah teria que decidir sozinha qual seria o seu caminho a partir dali.
Entrei no carro e acelerei, deixando a loira sozinha, pensando no que fazer.
O caminho até a casa que estava com Kol foi rápido e logo eu estava estacionando o carro na frente. Desci do mesmo e entrei em casa, dando de cara com meu marido sentado no meio da sala com milhares de livros e grimórios antigos ao seu redor, ele estava tão concentrado que nem sequer havia notado que eu tinha chegado.
Quando ele começava algo, era melhor nem interromper.
Me sentei na bancada da cozinha e liguei o notebook novo que havia comprado, eu havia combinado de fazer uma ligação por vídeo para Katherine e Marcel. Se fosse realmente sincera, eu estava extremamente curiosa para saber o que ela tinha encontrado em New Orleans, o que era para ser apenas uma visita de um dia, havia virado duas semanas.
Katherine não estava me dizendo o que realmente estava acontecendo e Marcel também não me deu informações.
A vampira logo atendeu a ligação e me deu um de seus típicos sorrisos inocentes, que me faziam ficar imediatamente desconfiada. Ela era como uma adolescente que adorava aprontar.
— Lorah! — comentou, animada — Já está com saudades?
Estreitei os olhos.
— O que você está aprontando em New Orleans? Pensei que iriam ser dois dias, no máximo.
Ela riu.
— As coisas nunca vão conforme o plano, não é? — retrucou divertida — A cidade é interessante e Marcel é uma gracinha, estou sendo tratada como uma verdadeira rainha aqui.
— Katherine...
— Mas tenho que confessar que as bruxas aqui são realmente uma coisa.
Aquela conversa estava me deixando cada vez mais preocupada. Todos sabiam que a cidade de New Orleans tinha os covens mais poderosos do mundo, praticamente todos reunidos em um só lugar, era o lar de bruxas lendárias.
— É sério, o que você está aprontando?
A vampira deu de ombros.
— Você vai descobrir em breve, mas, por agora, que tal me dizer o que sabe sobre a família Clare?
Imediatamente uma careta surgiu no meu rosto.
— Ainda tem alguma descendente viva?
— Sim.
— Então acho que não fiz o meu trabalho direito... — murmurei.
Katherine me encarou.
— Deixando de lado qualquer ódio e sentimento vingativo, o que você sabe sobre essa família?
Suspirei cansada e dei uma rápida olhada para meu marido, que ainda se encontrava focado no meio de sua pesquisa.
— A família Clare é uma antiga família de bruxas que são mundialmente conhecidas por terem um talento especial relacionado à magia do fogo, seja do próprio elemento fogo ou do sol. São talentosas, mas já faz cerca de duzentos anos que se resume a apenas uma linha familiar, após um grande massacre de bruxas que matou boa parte da família — expliquei — por que?
Ela concordou lentamente, parecendo pensativa.
— Encontrei a última descendente da família, seu nome é Davina. Ela chamou a minha atenção.
— De forma positiva ou negativa?
— Ainda não sei — admitiu — Há tantas lendas e histórias por aqui, estou tentando desvendar a verdade por trás delas.
— Cuidado, irmã... New Orleans tem um talento especial para fazer as pessoas ficarem aí para sempre.
Katherine gargalhou.
— Eu não duvido.
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REPUTATION | ᴷᵒˡ ᴹᶦᵏᵃᵉˡˢᵒⁿ
Fanfiction❧ REPUTAÇÃO;; Uma vez alguém havia dito que eternidade era tempo demais para amar ou odiar alguém, Ellorah nunca havia entendido aquilo, pois em sua imortalidade, seu coração sempre esteve ocupado pela mesma pessoa. O rancor era algo amargo, a mulhe...