"Introdução"

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Olá, eu sou Michelle Afton, sim, eu sou uma Afton, porém não necessariamente de sangue, eu não nasci nessa família, eu apenas entrei nela por "relacionamentos" e por conta disso assumir um cargo "importante" para essa família, e então, para isso quero lhe contar minha história para que você venha entender como isso ocorreu e quem eu sou.

...

Em 1980 eu tinha 13 anos, não lembro de nada da minha infância, como quem são meus pais, lembranças, amigos e etc. Por algum motivo essas memórias foram apagadas de meu cérebro, a minha única lembrança mais antiga é de eu está em uma pizzaria com algumas atrações e depois ir parar em um lugar escuro e sombrio e esse lugar seria uma espécie de porão, e lá eu sofria diversos "maltratos e agressões psicológicas", por nada mais, nada menos do que William Afton, sim o assassino de crianças procurado, porém nessa época ele não estava sendo procurado pois não sabia que era ele, então ele vivia sua vida "normalmente" como se não tivesse nada acontecendo.

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Ele havia descoberto algo novo e interessante, que são os Remanescentes, eles vem da dor, agonia e sofrimento de crianças. Ele as matava para extrair esse "líquido" delas.

Esse líquido rejuvenesce, "revive" e faz seu corpo ter uma regeração mais ágil ( acelera o metabolismo de uma forma absurda, porém não danifica o seu organismo ), entretanto ele precisava de alguém para testar esse líquido, e esse alguém fui eu.

Ele iria me matar, porém não me matou, disse que eu era muito parecida com sua filha, Elizabeth Afton, então em vez de me matar ele apenas me usou como cobaia para seus experimentos, e eles sempre deram certo, eu nunca "reclamei" pois sabia que se fizesse isso ele me mataria, por isso ele me chamava de "boa menina" e com isso me deixou sair daquele lugar...

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Eu havia ficado em cárcere privado por 3 anos, até que diversas coisas ocorreram, por eu ser como ele mesmo dizia "uma boa menina", ele me contava sobre sua vida e como estava o mundo lá fora. Sua filha mais nova foi morta por um de seus Animatronics, seu filho do meio morreu em um acidente envolvendo Animatronics e seu filho mais velho estava desaparecido, ele suspeitava que apenas tinha fugido de casa por conta do "incidente" e sua esposa havia tirado a própria vida por conta das tragédias.

Depois das tragédias que ocorreram com sua família ( 1983 ), ele me deixou sair daquele "porão" e me deixar morar com ele, sim isso parecia estranho, mas eu era apenas uma adolescente de 16 anos com amnésia e "imortal" por conta dos Remanescentes, ele nunca que me deixaria ficar sozinha em um mundo desse, ele era um psicopata, porém pensava nas merdas que fazia. Alguém como eu não poderia está com outros humanos podres, as "drogas" injetadas em mim era perigosas demais e ele não queria que descobrissem sobre os Remanescentes, queria que fosse algo só dele.

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Por conta de eu lembrar sua filha e os experimentos terem dado certo, ele começou a me tratar "bem", ele me tratava como se fosse sua filha, me dava apelidos, fazia carinho em mim, me dava guloseimas, e eu gostava disso, e ele havia "parado" de assassinar crianças pois já havia Remanescentes o suficiente ( porém você já sabe né, as almas não queria aceitar isso, mas isso fica para depois. ) e por conta dessa mudança de comportamento eu acabei tendo síndrome de estocolmo ( ato em que você se apaixonar, tem ligação ou empatia com seu sequestrador ), sim eu tinha me apaixonado por ele, mas como assim? Uma garota de 16 anos gostando de seu sequestrador que tem mais que o dobro da sua idade ( 40 anos ) e que poderia ser seu pai, sim pra mim hoje em dia é estranho e muito bizarro, porém na época eu não pensava dessa forma, afinal era só uma adolescente, e nessa época eu havia escrito uma carta onde eu coloquei meus sentimentos por ele. Fiquei tempos escondendo essa carta dele até que um dia eu me descuidei e ele a achou.

- Querida? Preciso conversar com você sobre uma coisa...- dizia William se aproximando de mim.

- Hãn? O que foi senhor Afton? Lhe fiz algo que o incomodou?

- É sobre uma carta que tem algumas coisas escritas sobre mim.

- Carta? Que tipo de carta?- digo preocupada.

- Não se faça de sonsa minha pequena, eu sei que você me ama e não precisa se preocupar...
- Eu também te amo.- sussurrava William enquanto se aproximava de meu rosto.

E com isso ele me beijou, naquele momento eu achei isso tão incrível, tão maravilhoso, eu amava ele, afinal ele me tratava bem, eu era uma das únicas pessoas em que ele tratava bem, eu achava isso especial, e amava isso, eu amava os apelidos, eu amava tudo que ele fazia comigo, eu me sentia amada.

Nessa carta estava escrito:

"Querido William, sei que nunca lerá essa carta pois sei que nunca vou ter coragem para te entregar isso, porém quero escrever isso para deixar guardado meus sentimentos por você, sei que pode parecer estranho, mas eu aparento está gostando de você, isso é estranho? Eu acho que não, amor não tem estranhezas né? Eu não sei, só sei que eu gosto de como você me trata, é legal quando você me dá chocolate, eu gosto disso e também quando você me chama de "minha pequena" eu me sinto confortável em está perto de você, antes eu tinha medo de você, afinal você me tirou de meus pais, mas eu não me importo com isso, eu gosto da sua companhia e de você também é claro, espero que me entenda.

- Michelle"

"Remnants..." FNaF's FanFictionWhere stories live. Discover now