Jogos de esconde-esconde ao estilo demônio

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Boa leituraaaaaaaa

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Clarke mordeu a palma de sua mão e golpeando-o fortemente com seu salto de novo na canela.

Boyle reagiu como esperava, como quase nada. Só se sacudiu um pouco.

— Bebeu muito — Disse aos curiosos com um sorriso torcido natural pregado a sua face — Sempre procura briga quando saímos — Quando o disse, seu sotaque foi quase inexistente e seu discurso foi em língua vernácula. Não houve nenhum aroma de magia demoníaca agarrando-se a ele tampouco. Boyle estava caracterizado a um humano esta noite.

As pessoas ao redor ficaram olhando, não estando segura do que pensar. Obviamente, o clube estava curto de tipos heroicos esta noite.

Em vez de levá-la a porta dianteira, como tinha previsto que fizesse, recolheu-a e a levou a parte posterior, onde se encontrou com outra porta que dava ao beco atrás do edifício.

O demônio a empurrou através da porta. Ela caiu para frente a um atoleiro com aroma úmido. A água a salpicou e o pavimento se cravou em sua palmas e joelhos raspando-a. Atrás deles a porta metálica se fechou amortecendo a música palpitante do clube. Sem perder tempo, ela levantou a vista para o beco, em busca de um escapamento. Ao encontrar um, lançou-se como um corredor sobre a pista. Era um reflexo. Cada molécula de seu corpo gritava foge.

Boyle a deteve em um instante, envolvendo seus enormes braços ao redor de sua cintura e dando a volta para aterrissar no atoleiro sobre suas mãos e joelhos uma vez mais. A posição era uma muito de súplica para seu gosto, mas desta vez ficou ali, imóvel e respirando o ar poluído, a umidade do beco em goles grandes. Doía-lhe todo o corpo por ter sido jogada na calçada. Suas mãos e joelhos estavam raspados em carne viva.

— Então é isso? — Ela não levantou a vista quando fez a pergunta. Ficou olhando um pedaço de papel de jornal molhado, amassado no chão diante dela. Sua voz soou suave e moderada a seus próprios ouvidos, resignada, mas ainda tinha um ás na manga. Recuou sobre seus calcanhares e gradualmente moveu a mão para a parte posterior de sua cintura, onde guardava a arma — Acabou-se o tempo?

O demônio deu três passos para ela e plantou suas enormes pernas na calçada diante dela.

— A líder dos bruxos, posso sentir seus sentimentos por você. Atrás da fábrica mencionei você e seu pulso se acelerou, com ira e o medo queimando-a. Não gosta que seja ainda consciente de sua existência.

Ela negou e o olhou.

— O que?

— Quando briguei com a líder dos bruxos, que tem a tatuagem de anjo em suas costas, vi que tinha muitos sentimentos por você — Inclinou a cabeça para um lado — E sinto que você se preocupa com ela, mas sinto resistência em você. Isso me fascina.

Isto estava além de ser algo estranho. Que estranho giro sua vida teve que devia encontrar- se falando de sua vida amorosa em um beco com um demônio carrasco.

Clarke se sentou de cócoras no atoleiro, suportando a sensação da fria água do beco infiltrando-se em suas calças jeans, e colocou suas mãos no alto de sua cintura, mais perto de sua pistola.

— Por que se importa?

Seus olhos azuis se estreitaram.

— Estou interessado no comportamento humano, inclusive no comportamento dos metade- humanos, os aeamon. Segui-a esta noite para te perguntar por que se mantém em reserva.

Sua mente perdeu o fio.

— Seguiu-nos esta noite... Seguiu-nos — Raios.

O demônio sorriu e Clarke estremeceu. O sorriso de um demônio era algo quente e difuso.

ᴇɴғᴇɪᴛɪᴄ̧ᴀᴅᴀsOnde histórias criam vida. Descubra agora