🪐 || Pᥱtᥱr Mᥲ᥊ι꧑᥆ff

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X-Men: Apocalypse

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– PETER!

Olhei indignada pro professor que segurava meu braço, o que me impedia de correr até o loiro.

– Me solta!

O homem tentou me impedir mas eu já tinha me desfeito de suas mãos em bem pouco tempo.

Corri sem me importar com o que ia acontecer, uma óbvia decisão errada.

– Peter! – segurei o rosto vermelho do garoto. – Eu tô aqui, tô aqui!

O barulho de sua perna quebrando ainda tava em minha cabeça. Coloquei uma mão em seu peito desviando um pouco da dor pra mim.

– Oh, o amor... – me virei em direção a voz, atrás de mim. – Minha criança, você deixou de pensar direito em menos de um dia. Mal conhece esse garoto ridículo e já deixou sua proteção por ele.

– Ele não é ridículo! – falei irritada. Ok, ele podia ser só um pouquinho. – Pare de o chamar assim!

A dor estava aumentando, não sabia por quanto tempo ia aguentar sustentá-lo. O segurei firme até sentir uma mão em meu pescoço.

– Você se aproveita de um momento tão lindo! – simulei com a voz falhando por conta do aperto. – Que covardia! Se quer me matar, devia ter honra e deixar eu ter pelo menos um segundo com meu amado!

Olhei pro lado, onde está Hank quando a gente precisa.

Me virei dessa vez procurado Eric. Droga, droga, droga!

Será que ele esqueceu de quanto eu o admirava? Ele era meu herói...

– [nome]! – escutei Peter gritar, a voz bem distante, minha vista já escurecia. – [nome], por favor!

– É bom vê-lo implorando.

– Vai pro inferno! – xinguei, sendo arremessada contra a parede mais próxima.

Ergui a cabeça sentindo o gosto de terra em minha língua, junto ao sangue que escorria da minha cabeça.

– [nome], tô aqui. – sorri dando um tapinha no ombro de Kurt. – Tudo bem ok?

[...]

Abri os olhos apertando-os logo em seguida. Scott me olhava com aqueles óculos ridículos, esboçando um sorriso.

– Oi bela adormecida. – falou me ajudando a sentar. – Você perdeu toda a diversão. Faz algum tempo. Já era hora hein?

Coloquei a mão na cabeça pegando no curativo e senti uma dor aguda. Maldita dor, odiava me sentir assim.

– Tem alguém querendo te ver. – deu um passo pra fora do quarto. – Eh, eu vou deixar vocês conversarem.

Peguei meus óculos para enxergar melhor e vi Peter entrar com a perna engessada. Não pude evitar um sorriso ao vê-lo.

Ele se sentou ao meu lado fazendo uma careta de dor.

– Oi. – murmurou. – Como está a cabeça?

– Melhor que você. – indiquei com o olhar para a perna. – Quanto tempo eu estou aqui?

– Hã, uns quatro dias. – soltei um "merda". – Precisa descansar, não reclame.

Fechei os olhos dando um sorriso fraco na direção do loiro e então desviei minha atenção pra caneta na cabeceira da cama.

– Posso?

Peter fez que sim.

Me inclinei até alcançar o gesso e escrevi meu nome junto a alguns desenhos simples.

– Pronto. – tampei o pincel. – Parece que você já ganhou fãs.

– Ah? – riu. – Por aí. Mas estava precisando da atenção de alguém diferente...

Corei mordendo o lábio em nervosismo.

Ok, eu nem o conhecia direito, mas estava certa do que sentia. Contorci meus pés no tênis procurando uma maneira de desviar o rumo da conversa.

– Então... Você já contou pro Eric?

– Não... – olhou pensativo pra janela. – Talvez um dia... Ah, tenho um presente pra você.

Peguei a caixa pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha e sorri desfazendo o laço.

Era uma linda blusa igual a dele. Não pude resistir, como ele sabia exatamente o que eu mais queria ganhar?!

– Obrigada Pet! – pulei no mesmo dando um forte abraço, o que provocou um gemido. – Oh, desculpa. Obrigada, era tudo que eu queria!

Me levantei caminhando até o banheiro e sem me importar em fechar a porta, tirei a camiseta que vestia e a coloquei.

– Ficou perfeita! – bati palmas.

Peter fez um gesto para que eu sentasse do lado dele novamente.

– Então... Naquele dia...

– Ah, é...

Olhamos pra lados opostos do cômodo até que a mão dele deslizou até a minha.

Senti uma onda de choque percorrer meu corpo, como um raio ou algo do tipo. Devia parecer uma idiota corada daquele jeito.

Me virei atraindo a atenção do homem e lhe dando rapidamente um beijo, na velocidade da luz para não correr o risco de ele recusar.

– Espero que melhore.

Peter me olhou sério, e antes que eu pudesse levantar, sua mão já estava na minha cintura me puxando para um beijo mais intenso.

Fechei os olhos sentindo o maravilhoso contato do corpo dele contra o meu, dos lábios dele contra os meus.

– Eu com certeza ficarei. – sorriu acariciando meu rosto. – Desde que você aceite ficar comigo.

– Hum? Ficar com você?

– Não só agora, mas pra sempre.

– Calma aí señor rayo, está indo rápido demais. – dei risada passando a mão em seus cabelos.

– Essa é minha especialidade. – piscou. – E então? Você aceita?

Tombei a cabeça pro lado indicando que estava pensando.

– É, acho que me convenceu.

Me pus de pé o ajudando a se levantar, segurando sua mão em seguida enquanto caminhávamos pra fora.

O sol quente estava forte, ao que eu hesitei em sair de primeira.

– Tudo bem?

Fiz que sim ainda com sua mão entrelaçada a minha.

– Então... – murmurou. – Acho que podemos ser declarados oficialmente como um casal?

– Sim. – falei encostando minha cabeça em seu peito e observando enquanto Eric e Jean ajudavam a reconstruir o local. – Um casal.

𝐄𝐕𝐀𝐍 𝐏𝐄𝐓𝐄𝐑𝐒 / 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘦𝘴Where stories live. Discover now