7. SOL

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É o seguinte pessoas lindas que leem essa estória, eu venho soltando pequenos detalhes do que há por vir, mas eu não posso "desvendar" tudo de uma única vez.

Então vamos recapitular alguns detalhes que eu vi que vocês não deram a atenção devida.

Luiza foi a Portugal A TRABALHO, junto com Bárbara, esse não é o trabalho dela, vocês vão ver nesse capítulo qual realmente são suas funções.

Mas ela foi por JUSTAMENTE não ser o seu trabalho e não ser uma "suspeita" juntamente com Bárbara.

Okay.

Segundo ponto: ela descobriu coisas sobre TRÁFICO DE CRIANÇAS.

Terceiro ponto: os Buiares "fogem" de algo.

Por último, ESTHER!

Por último, ESTHER!

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Boa leituraa

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- Não podemos fingir que as coisas não acontecem, temos que encará-las, sentir. Foi o que a psicóloga me disse, Salvador.

Seus lábios tremeram em um relinchar e sua pata cavou um pouco o chão. Não dava para explicar, mas eu amava tanto esse cavalo em tão pouco tempo. Seus olhos laranjas e sua pelagem branca. Era estranho tentar entender, mas me traziam calma, me roubavam do mundo cruel e daquela dor traiçoeira.

- Sabe, Salvador. - Falei lhe dando um beijo próximo a sua orelha, que tocou minha testa em reflexo, sorri desse costume nosso. - Você não teve a oportunidade de a conhecer, mas com toda certeza você se apaixonaria por ela. Ela é muito linda, seus olhos são como o verde que nos cercam, porém um pouco bem mais claro, e dependendo de seu atual estado ele pode ficar mais escuro ou quase azul. Você conhece esmeralda? - Alisava suas longas crinas, minha testa colada a sua. - Esmeralda é uma pedrinha verde e de grande valor. Os olhos dela são como esmeraldas.

Seus olhos piscavam lentamente calmo, era como se ele entendesse tudo o que eu falo. E eu que não duvido, falo mais com ele que com pessoas.

- A gente vinha sempre aqui nesse lago, passávamos horas e horas. Conversávamos, jogávamos cartas e as vezes, quer dizer, toda vez, fazíamos amor. Mas olha. - Me afastei de seu rosto e apontei o dedo para ele. - Não vou lhe contar detalhes de nada disso, de nenhum momento mais íntimo nosso, esse, infelizmente ficará apenas em mim.

Ele virou o rosto para o outro lado e tomou uma longa respiração e a soltou.

- Não vem com esse tom de desaprovação. Vamos! Conye está no cio, e se eu te trouxe aqui é porque eu vi como você ficou louco por ela. Preciso lhe dizer como tratar uma dama.

Ele voltou a me olhar. Bem seletivo ao que quer. Bom rapaz!

- Eu não sei como você está acostumado, mas aqui as coisas funcionam diferente. Eu não vou permitir que você ou qualquer outro cavalo a tome sem que eu perceba que ela também quer, apesar do cio, não posso obriga-la a cruzar com outro cavalo apenas para que tenhamos raças X ou Y. Lhe deixarei solto no curral, junto com o cavalo de Valentina, de Cloe e o de Glória, quem ela escolher será o sortudo. Sem brigas rapaz.

VOCÊ AINDA É TUDO - VALUOnde histórias criam vida. Descubra agora