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Valentina desceu as escadas com meia hora de atraso

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Valentina desceu as escadas com meia hora de atraso. O piso sobre meus pés já estava gasto, e, pelo olhar que os funcionários tinham ao me ver, fumaça deve estar saindo de minhas narinas.

Mas tudo simplesmente evaporou quando um par de longas e deliciosas pernas surgiu em minha visão cobertas apenas por um short jeans que deixava desenhada a bunda gostosa da minha esposa.
Uma camiseta curta demais mostrava uma fina linha de pele da barriga onde minha língua ansiava por passear.
O tecido branco pouco escondia o desenho da renda que cobria os seios, deixando-os apertados e maiores. Seus cabelos presos em um rabo de cavalo alto, destacavam o rosto coberto por uma maquiagem mínima, enfatizando a juventude e beleza natural dela.
Me deixei levar pelo desejo que seu corpo causa no meu e admirei-a por alguns segundos mas me repreendi mentalmente em seguida e a raiva tomou conta da minha mente. Não posso ser fraco a esse ponto... Não devo me transformar em um fantoche outra vez.

- Está atrasada.

- Bom dia pra você também.

A proximidade trouxe seu perfume de frutas adocicadas até mim, então para escapar da tentação de afundar o nariz em seu pescoço, lhe dei um olhar repreensivo e passei pela porta.
Esperava ser seguido por ela mas é claro que minha esposa tem a necessidade de me surpreender e enfurecer a cada instante, então a vi caminhando até o outro carro. Em um movimento puxei-a pelo braço e colei nossos corpos.

- Você vem comigo. Vamos juntos no meu carro.

- Prefiro ir com Marco.

- Entre agora naquele carro ou te arrastarei até lá.

- Não ouse me expor dessa maneira, eu...

Suas palavras se perderam no ar junto com seu corpo quando a ergui sobre o ombro e em seguida a joguei no banco do carona sem nenhuma delicadeza.

Dirigi o caminho todo ouvindo seus protestos que iam desde xingamentos por eu ser um homem rude, grosso, mal educado, frio, até os direitos das mulheres e a vida infeliz de uma esposa da máfia.
Quando finalmente se cansou da ladainha, ou talvez tenha registrado que eu não estava dando a mínima para aquilo, se calou e procurou uma estação de rádio que toca música clássica. Nunca atribuiria esse gosto musical a ela. Existem muitas coisas sobre minha esposa que ainda não descobri.

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Mesmo tendo estabelecido a paz entre nossos países, vir à Turquia me deixa em alerta constante. Sou bem recebido na casa de Alev, minhas irmãs nos cercam e distribuem abraços e beijos antes de engatarem num falatório arrastando Valentina e Isabella com elas. Savas e o capo me cumprimentam com um aceno de cabeça correspondido por mim, então caminhamos devagar até o jardim onde a festa está organizada.

Paixão MafiosaWhere stories live. Discover now