INSÍDIA 4

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¹ A história e cronologia foram modificadas para entrar de acordo com a história que foi criada pela autora. Isso significa que a história real pode ter sido embaralhada para fazer mais sentido.

² O livro como de costume, não terá uma sequência definida, isso quer dizer que alguns momentos certas partes do anime real poderá ser excluído da história da autora.

³ Isto não é uma long fic, portanto não esperem histórias demoradas e sim histórias que são contadas com foco no entrosamento dos personagens que compõem a história.

⁴ Acompanhem a playlist de músicas que foi usada enquanto a história foi criada, ela está disponível nos comentários do primeiro capítulo desse livro e também na Bio da autora.

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CAPÍTULO 4

Todos estavam calados e sentados numa mesa tomando chá que pediram ao garçom, o clima estava quente e as roupas que costumavam usar naquela cidade era totalmente diferentes das que estavam acostumados.

Na sala privada ao lado se ouvia o som do possível irmão mais velho de Eren falando com alguém sobre planos para o futuro, sem entender muito da conversa, mesmo assim todos estavam ouvindo aquilo para obter mais informações.

De repente o corpo de Zeke saiu voando pelo restaurante e bateu contra a parede, todos tomaram um susto menos os nativos dali, então pela primeira vez de forma assustadora todos lembraram de uma parte específica da carta que Eren havia mandado para a muralha:

"E se chegarem a vê-la finjam que não a conhecem, finjam que não sabem quem é ou quem ela foi. Não a olhe nos olhos. Não a chamem pelo nome e nem pelo sobrenome que não é dela. Fiquem atentos, pela vida de vocês"

Seus cabelos estavam parcialmente amarrados, seu rosto era mais sério do que de costume, seu olhar para Zeke que ainda reclamava de dor no chão era como se ela pudesse matar apenas por querer matar, mas o pior era…

Aquela farda, não era qualquer farda para ser usada naquele lugar. Havia um símbolo nela que demonstrava o poder e posição que ela estava. Não havia bracelete de cor nenhuma em seu braço, aquele uniforme era o uniforme militar de Marley, mais especificamente:

— Comandante, por favor, não entenda mal meu pedido! Eu não quis supor que você nos…

— Cala-te a boca antes que eu cuspa de nojo dentro dela, seu macaco — o sotaque aparente e a forma de falar havia mudado, ou sempre foi assim e ela nunca demonstrou — Já me basta, tenho que vir até o campo de concentração para ouvir você supor isso? Tenho mais o que fazer, santo seja, Zeke.

— Eu não queria supor isso, foi apenas uma ideia que passou na minha cabeça e eu não controlei, falei por impulso no mesmo momento em que estava com isso na cabeça — ela o olhou enojada — Sinto muito, senhora. Não era minha intenção mencionar isso, poderia por favor me dar mais uma chance?

— Acho incrível como vocês dotados acham que podem ter meu tempo só porque tem permissão para andar livremente por aí. — Se ajoelhou e ficou de frente para ele — Você não é o Reiner, não terá o meu apoio como ele tem. Mas que grande porcaria 

— Não sei por que dar tanto apoio ao Reiner, ele o trairia  — ela disse não ter ouvido direito — estou dizendo que Reiner a trairia… — Ele a viu se levantar e então ela o chuta bem no abdômen, então quando ele cai de costas ela manda ele repetir — Reiner a…AHHHgsr…

— Não ouvi direito seu eldiano de merda — falou enquanto enfiava o bico da bota dentro da boca de Zeke — Isso me faz lembrar de algo, não era você que quase ia morrendo com algo enfiado na boca? — sorriu de forma perversa — Ele deveria ter te matado da pior forma possível, mas aposto que não mataria como eu vou te matar quando tiver a chance.

INSÍDIA - [EREN YEAGER]Onde histórias criam vida. Descubra agora