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— Nossa, bonita né?—o meu colega pergunta.
— Sim, e pelo que eu ouvi dela, ela não é daqui não.—eu falo.
— Também percebi isso.—ele fala distraído.—mas por enquanto eu tô fora de relacionamento, tá louco, mulher só dá trabalho.
— Também, você só arruma mulher maluca.
— Parece que eu só atraio esse tipo de mulher.—Ele fala e eu começo a rir.
— Relaxa amigo, sem pressa!—eu pego minhas coisas e saio da delegacia, vou pra minha casa, troco minha roupa e vou dormir, eu trabalho oito horas por dia e 48 horas por semana, então eu chego exausto em casa.
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Me arrumo bem bela pra ir num bar que a minha amiga daqui tinha me convidado, assim que eu termino minha maquiagem coloco os sapatos, pego minha carteira, bolsa,celular, gloss, alguns absorvente e saio de casa. Ela buzina e eu entro no carro dela que tava bem em frente ao AP.
— Oi gata!—eu cumprimento ela e ela faz o mesmo.
— Oiê, hoje eu quero beber todas!—ela exclama animada.
— Não posso nem fazer essas coisas.
— Por quê?—ela pergunta.
— Sou muito fraca pra isso, aí prefiro ficar na batida sem álcool mesmo.
— Entendi, meu irmão vai tá lá, eu chamei ele.
— E ele é legal?—eu pergunto.
— Sim, acho que você vai gostar dele.
— Espero que eu goste.—assim que nós chegamos ela estaciona o carro em frente ao bar e nos duas descemos.
— Ali ele ali.—ela aponta pra um cara que tava bebendo sentando.
— Vamos lá então.—eu e ela vamos até a mesa e ele olha pra gente.
— Olá senhorita.—eu olho pro dono da voz e percebo que o irmão da minha amiga, é o policial que me interrogou hoje.
— Boa noite!—eu me sento ao lado dele.
— Vocês se conhecem?—ela pergunta.
— Sim, houve um mal entendido e ela foi parar na delegacia.
— Foi aquele negócio miga?-ela pergunta.
— Sim, mas em fim, vou pedir algo.—eu chamo o cara do bar, peço um suco de uva e uma porção de batata frita pra nós comermos.
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— Posso comer também?—ele pergunta olhando o cara colocar a batata na mesa.
— Sim, é pra todo mundo.—eu respondo e pego uma batata com o palito.
— Obrigada!—ele pega um mine garfo e espeta a batata.—você tem alguma coisa contra mim?—ele pergunta.
— Eu? Não.—eu respondo.
— É que você não fala nada.
— Não tenho muito assunto, e também é meio estranho conversar com o cara que quase me prendeu hoje.
— Você sabe que ali eu só cumpro ordens né?
— Sim, mas foi inevitável não ficar com raiva.
— Te entendo, você não é daqui né?
— Não, eu sou do Rio de janeiro.
— Ahh, legal, e como é lá? — Bem quente, animado, claro que tem seus pontos ruins, mas todo lugar tem.
— Sei, já fui lá a trabalho, mas nem olhei muita coisa.
— Lá tem bastante lugares legais.
— Por que você veio pra cá?
— Queria mudar minha vida um pouco.
— Hum, você acha aqui legal?
— Sim, mas aqui as vezes faz muito frio, e não tem praias iguais a do Rio de janeiro.—ele ri.
— Verdade, ainda vem mais frentes frias por aí.
— Nem fala, as roupas de frio eu tive que comprar tudo aqui.
Nós ficamos conversando enquanto ele bebia eu comia e a Laís dançava. Assim que deu um certo horário todos nós fomos pro AP.
— Obrigada pela carona.—eu peço.
— Por nada.—eu saio do elevador, entro em casa e vou direto para o banho.