𝑉𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑑𝑜𝑖𝑠

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— É melhor você ir ao médico né?—a Laís sugere

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— É melhor você ir ao médico né?—a Laís sugere.

— Sei lá amiga, pode ser só algo que eu comi, mês passado eu tava com a mesma coisa e depois passou.

—  Mas é melhor ir, vai que seja algo sério.

— Vou marcar.—eu mando mensagem pro hospital e março uma consulta pra hoje.

— Conseguiu?—ela pergunta.

— Sim.

— Pede pro Eli ir com você.

— Vou esperar ele chegar e se ele não estiver muito cansado eu vou com ele.

— Hurum, tenho que ir.—ela se levanta, pega suas coisas e vem se despedir de mim.

— Vamos marcar de sair, tô sentindo que nós estamos afastadas.—ela fala.

— Também tô sentido isso.

— Me diz um dia que você estiver livre.

— Ok, daí eu te mando mensagem.

— Tá bom, agora deixa eu ir.—ela sai da minha casa e eu começo a fazer uma faxina, a casa não tava tão suja, mas fazia tempo que eu não dava uma faxina, depois de algumas horas o Eli chega com uma caixa e coloca na mesa.

— Oi vida!—ele me dá um selinho e vai descendo até meu pescoço.

— Oi, que caixa era aquela?—eu pergunto.

— Ah, é um negócio do trabalho.

— Ah, tá, mas que negócio?—ele ri.

— Daqui a pouco eu te mostro.—ele fala.

— Ok.

— Minha irmã falou que você marcou médico pra ver essas tonturas né?
— Sim, eu ia perguntar se você pode ir comigo.

— Posso, que horas?

— Às 16:20.

— Ok, melhor já ir se arrumando.

— Vou fazer isso, só falta eu vou vestir a roupa.

— E o pingoso?—ele caminha até o quarto junto comigo.

— Já tomei.

— Ah, tá, vou tomar o meu.

— Tá, vou me arrumar.—ele pega sua toalha e entra no banheiro e eu me visto.

—ele pega sua toalha e entra no banheiro e eu me visto

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— Achei que você ia simples.—ele fala secando o cabelo.

— Mas eu tô simples.

— Não tá não, eu ia com uma bermuda moletom e a minha blusa do flamengo.

— Pode ir, vai ficar bonito.

— Não vai ficar muito largado não?—ele pergunta.

— Não.

— Ok.—ele tira a toalha da cintura e se veste.

— Pronto.—ele vai até a minha penteadeira, pega o Malbec dele e passa em seu corpo.

— Uma perdição.—eu falo.

— Para que eu fico tímido.—ele fala rindo.

— Amor, e a caixa?

— Depois eu te mostro o que tem dentro.

— Eu vou cobrar hein.

— Pode cobrar.—nós saimos de casa e montamos na moto dele direto para o hospital que não ficava tão longe.

My favorite policeman   Onde histórias criam vida. Descubra agora